A Al Qaeda queria explodir o Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa. (Washington - CNN Special)
Documentos mantidos em sigilo pelo Serviço de Informações da República (SIR), revelam que a organização Al Qaeda, de Osama bin Laden, ordenou a execução de um atentado em Portugal.
O alvo da acção seria o Mosteiro dos Jerónimos, um dos símbolos religiosos mais conhecidos de Lisboa.
Bin Laden destacou dois mujahedins para o sequestro de um avião que seria lançado contra um «Monumento símbolo dos infiéis cristãos».
A missão, no entanto, começou a sofrer embaraços logo após o desembarque, quando a bagagem dos muçulmanos foi extraviada, seguindo num vôo para o Moçambique.
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Após quase seis horas de peregrinação por diversos guichés (dificuldades de comunicação), os dois mujahedins saem do aeroporto, depois de aconselhados por funcionários da TAP a voltarem no dia seguinte, com um intérprete.
Os dois guerrilheiros de Allah apanharam um táxi na saída do aeroporto. O motorista, percebendo que eram estrangeiros, rodou duas horas pelos arredores da cidade, até os abandonar junto ao rio, ao pé do Cais da Matinha
No trajecto, parou o carro, perto de uma urbanização clandestina e degradada, na Buraca, e três cúmplices seus assaltaram e espancaram os dois mujahedins
Os árabes conseguiram ficar com alguns dólares que tinham escondido em cintos próprios para transportar dinheiro e arranjaram boleia num camião de entrega de gás.
Na segunda-feira, às 7h33m, graças ao treino de guerrilha no Afeganistão, os dois terroristas conseguem chegar a um hotel na zona do Parque EduardoVII.
Alugaram então um carro e voltaram ao aeroporto, determinados a sequestrar um avião e a atirá-lo, de imediato, contra o Mosteiro dos Jerónimos.
Enfrentam um congestionamento monstro por causa de uma manifestação de funcionários públicos e de professores e alunos em protesto... e ficaram três horas parados na Praça do Cais do Sodré, onde os seus relógios são roubados por um grupo de menores delinquentes vindos da zona da Brandoa.
Às 12h30m, resolvem ir para o centro da cidade e procuram uma casa de câmbios para trocar o pouco que sobrou dos dólares que tinham trazido.
É-lhes indicado um cambista «particular» que faz melhores preços!! Recebem notas de 100 Euros falsas, dessas que são feitas grosseiramente em impressoras de computador.
Por fim, às 15h45m chegam à Portela de Sacavém para sequestrar um avião. Mas os pilotos da TAP estão em greve por mais salário e menos trabalho.
Os controladores de vôo também estão parados (querem equiparação com os pilotos). O único avião na pista é da Air Luxor, mas está em situação de arresto judicial e sem combustível.
Trabalhadores da companhia aérea e passageiros estão acantonados num saguão do aeroporto, gritando slogans contra o governo.
O Corpo de Intervenção da PSP chega e bate em todos, inclusive nos dois terroristas.
Os árabes são conduzidos à Esquadra da PSP no Aeroporto, acusados de tráfico de drogas, em face de um flagrante forjado pelos polícias, que "plantaram" saquinhos de cocaína nos bolsos dos dois.
Às 18 horas, aproveitando a confusão causada por uma ameaça de bomba no Aeroporto, conseguem fugir da Esquadra, mas não sem antes serem novamente agredidos pelos polícias que tentavam evitar que eles fugissem.
Às 19h05m, os muçulmanos, ainda ensanguentados, dirigem-se ao balcão da Air Luxor para comprar as passagens.
Mas o funcionário que lhes vende os bilhetes omite a informação de que os vôos da companhia estão suspensos por tempo indeterminado.
Eles, então, discutem entre si: começam a ficar em dúvida se destruir Lisboa, no fim de contas, é um acto terrorista ou uma obra de caridade.
Às 23h30m, sujos, doloridos e mortos de fome, decidem comer alguma coisa. Dirigem-se a uma roulotte de comidas e bebidas estacionada na 2ª Circular entre o Aeroporto e o Estádio da Luz.
Como o dinheiro já é pouco, pedem uma sandes de courato, uma bifana, dois queijinhos frescos e duas limonadas.
Só na terça-feira, às 4h35m, conseguem recuperar da intoxicação alimentar, de proporções equinas, decorrente da ingestão de carne estragada usada na confecção das sandes e das consequências do leite estragado usado nos queijinhos!!
Depois de terem esperado três horas para que a ambulância chegasse e percorresse os hospitais da cidade até encontrar vaga, foram levados para o Hospital de S. José. Aí foram atendidos por uma enfermeira mal encarada e gorda.
Teriam de esperar dois dias pelos resultados das análises. Suspeitava-se de intoxicação grave, causada pela limonada feita com água contaminada por coliformes fecais. Debilitados e de caganeira, só terão alta hospitalar no domingo.
Domingo, 18h20h: os homens de bin Laden saem do hospital e voltam à 2ª Circular, perto do estádio da Luz. O Benfica acabara de ser eliminado da Taça de Portugal, ao perder por três a zero com o Lixa FC .
Um grupo de adeptos benfiquistas (No Name Boys) confunde os terroristas com os poucos integrantes da claque adversária (que viajara de furgoneta até Lisboa) e dá-lhes uma coça sem precedentes.
O chefe deste grupo de «No Name Boys» é um negro, por alcunha o "Pé de Mesa", da Cova da Moura, que abusa sexualmente deles.
Às 19h45m, finalmente, são deixados em paz, com dores terríveis pelo corpo, em especial na área proctológica.
Desmoralizados, ao verem outra roulotte de bebidas nas proximidades, decidem embebedar-se uma vez na vida
«Mesmo que seja pecado, Alá que se lixe»)!!!
Bebem whisky adulterado com metanol e precisam voltar ao Hospital de S. José.
Os médicos também diagnosticam gonorreia no rabo inchado. («Pé de Mesa» não perdoa!)
Segunda-feira, 23h42m: os dois terroristas fogem de Lisboa escondidos nas traseiras de um camião de electrodomésticos que, horas depois, foi assaltado por um bando de feirantes ciganos na Serra da Arrábida.
Ao descobrirem dois homens de pele escura, nariz comprido e bigode na caixa de carga do camião, os ciganos confundiram-nos com membros de outra família cigana rival e sovaram valentemente os dois guerrilheiros de Alá.
Desnorteados, famintos e desidratados, enfraquecidos pela brutal diarreia, com o rabo ardente e dorido, sem se poderem sentar ou andar, são encontrados por uma carrinha de apoio aos sem-abrigo e levados para a zona do Estoril.
Viajam deitados e de lado. Na bela estância balnear vagueiam, com dificuldade, o dia todo à procura de comida e de água.
Cansados, acabam por adormecer debaixo da marquise de um prédio de luxo numa área residencial e muito chique de Cascais
A Polícia Judiciária ainda não revelou o hospital onde os dois foram internados em estado muito grave, depois de espancados quase até a morte por um grupo de «cabeças rapadas» (skinheads) perseguidores de minorias étnicas.
Quarta-feira, 12h20: os homens de Bin Laden saem do hospital e são recolhidos, ao cuidado do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, no sector de imigrantes ilegais, em Oeiras, onde deveriam permanecer até que o Ministério da Justiça autorizasse a deportação dos dois infelizes, para o país árabe de origem, se houver verba, é claro.
Esfomeados, os guerrilheiros de Aláh dirigem-se directamente ao balcão do self-service, ultrapassando a fila dos restantes imigrantes ilegais também a aguardarem extradição para os respectivos países.
Um porta-voz do SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) informou que os dois árabes serão directamente encaminhados para o Aeroporto e extraditados, assim que tenham alta do hospital onde se encontram novamente internados após as violentas agressões que sofreram às mãos de uma trupe de romenos ilegais, em pleno refeitório do Centro de Detenção de Imigrantes Ilegais de Oeiras
Os dois estão tão apavorados com Portugal que só pensam em ir embora. No entanto, parece que vão propor ao bin Laden que mande o pessoal da Al Qaeda, treinar aqui !!!