quinta-feira, maio 31, 2007

Diz quem sabe


Jerónimo de Sousa acusou o Sócrates de "miopia política" e eu acredito nele. Não é possível duvidar de quem sabe tanto sobre o assunto.

CARLINHOS, O MACHISTA GAY

este post é a prova provada de que os IV apostam na diversidade

Não percebo as críticas que lhe fazem

Marques Mendes é um homem cheio de presença.

Notícia de última hora


Os "Incontinentes Verbais" têm o gosto de anúnciar que são o primeiro blog credenciado para a conferência de impressa de demissão dos ministros Mário Lino e Manuel Pinho, a acontecer logo após a presidência Portuguesa.

Devemos tal honra aos excelentes contactos que o nosso amigo Vox Patriae tem no Governo da REPÚBLICA, pelo que lhe agradecemos penhoradamente.




Pois é

Este blog não só é fura-greves como descansa quando quer.
É isto a flexigurança.

quarta-feira, maio 30, 2007

ESTE BLOG É FURA-GREVES

Greve, o melhor da

Piquetes. Rapazes e moças que se apossam de portas e portões e, entre o beicinho, a coacção psicológica e o insulto, se interpõem entre o trabalhador (ou o estudante) e o seu local de trabalho (ou estudo). Ungidos não se sabe bem por quem, assumem ser seu dever alertar o transeunte de forma mais ou menos veemente para o ominoso pecado de lesa-classe e para as consequentes penas que essa falta acarreta. O que seria da greve sem eles?

Greve, dizem eles

Daniel Oliveira tem esta tabuleta no seu Arrastão,
não posta hoje, e incentiva todos os blogues a fazer o mesmo.
Infelizmente, amanhã volta à actividade.

Idioma oficial

Imagino que Sócrates e Putin tenham escolhido o inglês técnico como língua oficial dos encontros.

From Russia


From Russia


From Russia with love



Para o nosso Primeiro-Ministro, a democracia e os direitos humanos "devem ser discutidos com abertura e franqueza, mas sem ter a pretensão de dar lições aos outros: nem a Rússia à Europa, nem a Europa à Rússia". Até porque temos os mesmos padrões e as mesmas práticas no que toca a estas questões, está visto.
E Putin disse que "Há prisões e torturas em vários países Europeus, há problemas com os meios de comunicação social, e países que têm leis de imigração contrárias ao direito internacional". Notável preocupação, vinda de quem vem.
Ninguém contava que esta visita se transformasse numa iniciativa da amnistia internacional contra os atropelos dos direitos humanos que subsistem na Russia mas também poucos esperariam este grau de subserviência. Sócrates nem esperou pelo início da Presidência Portuguesa para começar a liderar a Europa.
Como é que se dirá "cócoras" e "bajulação" em russo?

Pensamentos do Dalai Lima XLXLXLXLXL

Senhores chefes de secção, é favor enviarem os nomes dos vossos subordinados que aderiram à Greve Geral, a fim de lhes podermos enviar os diplomazinhos de participação.

There's no business like show business


Há alguns meses telefonei a um amigo meu para lhe dizer que o tinha visto na televisão, em determinado programa. Quando atendeu o telefone não ficou espantado e disse-me apenas que, há anos que escrevia diariamente nos jornais, e que nunca tinha sido tão "felicitado" como após aquela aparição de cinco minutos na televisão.

A televisão é sem dúvida o meio de comunicação mais poderoso até agora inventado, mas não podemos esquecer que é um meio "público", cuja exploração é dada em concessão a privados, que têm de cumprir com determinados requisitos. É importante que o cumprimento destas regras ser verificado regularmente, e deve ainda ser tido em causa que a televisão é o meio de formação por excelência da população em geral.

Não quero com isto defender que não deva haver pluralidade de opiniões na televisão. Não defendo nada parecido com o "sistema Hugo Chavez", o que entendo que deve haver é uma política estrita de qualidade, pois a educação da população passa em grande parte por aí.

Por esta altura devem estar a pensar: o que é que faz este gajo, vir para aqui com esta cantilena, nesta altura do campeonato? Será por causa da cobertura do desaparecimento de Madeleine Mccann? Não. O que me fez pensar neste assunto foi uma notícia extraordinária que dá conta de que a Endemol vai arrancar com um novo reality show, onde uma doente terminal de 37 anos vai escolher de entre vários concorrentes, quem vai ficar com os seus rins.

Acho que não preciso dizer mais nada. Está tudo dito.

(Também) GREVE GERAL


Ainda a deleitar-me com o Diário de Paris (2001-2003), de Marcello Mathias, editado pela Oceanos no final do ano passado, respigo esta anotação:

"Noutras terras, o mundo do trabalho vem para a rua manifestar-se para que as coisas mudem. Nesta querida Europa, rica e reivindicativa, fazem-se greves para que tudo fique na mesma." Voilà!

Greve Geral

- Vais fazer greve?
- Vou...
- E o que é que vais fazer no dia da greve?
- Eu?!? Eu nada... Vou fazer greve...

Greve Geral

Uns ficam em casa a coçar a barriga, como forma de luta.

Outros lutam para terem uma casa onde coçar a barriga.

PS. Devia fazer uma greve de noitadas, pois nem me pagam horas extraordinárias!

terça-feira, maio 29, 2007

O PAÍS DO SUBSÍDIO

O apoio à natalidade em Portugal está ao rubro!
Vejam só como isto é espantoso. O artigo 35º do Código do Trabalho prevê uma licença de maternidade entre 14 e 30 dias para trabalhadoras que tenham tido aborto provocado nos termos do artigo 142º do Código Penal, os mesmo dias a que têm direito trabalhadoras que tenham tido um aborto espontâneo. O artigo 142º do Código Penal, que até há pouco tempo incluía os abortos feitos nas situações de excepção conhecidas, agora inclui o aborto a pedido até às 10 semanas em estabelecimento legalmente autorizado.

Como não mexeram no artigo 35º do Código do Trabalho, a trabalhadora que aborte porque não pode sustentar mais um filho, porque teve um descuido, ou porque sim, não só o faz à borla (nunca é demais lembrar que os métodos contraceptivos se pagam...) como ainda recebe um subsídio pelos dias em que não pode trabalhar.
Até aqui já não é grande coisa, principalmente no que ao duplo financiamento diz respeito.

Mas não é tudo. Imaginem que o dito subsídio, recebido pela dita trabalhadora que aborta a pedido, corresponde a 100% do seu salário bruto. Ou seja:
- recebe mais do que receberia se fosse trabalhar;
- recebe mais que uma trabalhadora grávida que tenha que parar de trabalhar antes do parto sem que este esteja em risco; e
- recebe mais que uma mãe que preste assistência na doença a um filho menor.
Nestes dois últimos casos, as trabalhadoras recebem apenas 65% do salário bruto.

Brilhante, não é? Cortar nas pensões aos idosos, introduzir taxas moderadoras no SNS para crianças e subsidiar duplamente o aborto a pedido. Tirar a uns (não necessariamente os que mais têm e muito provavelmente os que mais precisam) para dar a outros.

MARRETAS

Dois estudantes de Engenharia Civil da Universidade Independente encontraram-se e um deles trazia consigo uma bicicleta extraordinária. O outro, curioso, perguntou: “Onde é que arranjaste essa bicicleta tão fixe?”. O primeiro explicou: “Ontem, quando descia a avenida, uma rapariga parou ao pé de mim, deitou a bicicleta no chão, tirou a roupa toda, chegou-se perto de mim e disse: Agora, toma o que quiseres.” “Boa escolha,” disse o estudante Sócrates, “provavelmente a roupa nem te servia.”
STATLER, no obrigatório blogue dos marretas

VERDADE INCONVENIENTE

António Costa diz que a situação em Lisboa não podia ser pior, mas os lisboetas sabem que Manuel Maria Carrilho podia ter sido presidente da Câmara.

"Vale a pena" partilhar este artigo

"Vale a pena!

Para quem anda por aí, a tratar da sua pequena/média empresa, como são quase todas as que existem em Portugal, a cuidar dos filhos, porque neste Portugal deserto e infértil ainda há quem os vai tendo, e dando uma perninha aqui ou ali a favor de uma causa qualquer altruísta, o desencanto e a desilusão vão-se instalando, devagar, devagarinho, impondo a tristeza e a vontade de desistir.

São retratos pessoais, experiências que acontecem a todos, e todos os dias. De uma vez é a espera, do tamanho de uma manhã, na segurança social por um erro que a própria administração causou. Pedem-se desculpas, explica-se que dos sete funcionários três não estão, vá-se lá saber porquê, que a hora do almoço já nunca acontece, que o computador não funciona, que o sistema vai abaixo, que a colega do serviço A é que sabe do assunto, mas que hoje, foi só hoje, não pode atender. No guichet, à porta do serviço, sucedem-se as reclamações, porque se cobrou indevidamente, porque as guias estão trocadas, porque ficaram de mandar uma carta que nunca chegou, porque a conta foi penhorada mas tudo está pago, porque isto e aquilo. Não há cadeiras para todos, o ar condicionado não existe, e a espera eterniza-se. Valem os telemóveis, esse negócio do século ainda protegido de alguns, para ir despachando qualquer coisa, saber novidades e perguntar pelo filho doente.

À tarde, reunião na câmara. Passeia-se pelos corredores e não se acredita. São às toneladas os dossiers, as folhas desgarradas, os armários a deitar por fora, há papéis e mais papéis. Falando com os botões, dá vontade de perguntar se há alguma alma que saiba onde está o quê. Começa a reunião, os funcionários são diligentes, querem ajudar, mas sempre vão dizendo que o problema, o tal que me leva ali, já vem de trás, que agora a coisa está complicada, que a Lei não ajuda e que estão de pés e mãos atados. Percebem que a Câmara deveria ter percebido o problema a tempo, mas agora?

A talho de foice sempre deixam escapar que agora está tudo parado. A Judiciária anda por lá, quer ver tudo e um par de botas o que lhes toma o tempo que não têm, que não há chefes, nem directores, nem ninguém que se arrisque a propor grande coisa. "Olhe" dizem-me como quem dá uma boa notícia, "isto com jeitinho daqui a uns noves meses está resolvido". E sempre se vai sabendo, sim porque nesta terra tudo se sabe, que há vereadores com mais de uma dezena de assessores, que ganham o dia quando percebem que há indícios de qualquer coisa que cheira a negócio escuro; o ideal para ficar de bem com a imprensa.

Regresso a casa, nos subúrbios, naquele exercício diário de paciência que faria Jó corar de inveja. E na conversa com os filhos fica-se a saber que a professora de filosofia teima em não aparecer, que se prepara uma greve, estimulada pelos professores, a contestar as aulas de apoio, ou que se prepara a enésima versão da gramática portuguesa, ou que o amigo foi assaltado mas a polícia diz que não pode fazer nada porque o ladrão, conhecido e reconhecido é menor e, coitado, vem de uma família desestruturada, como agora se diz. Proíbe-se a telenovela aos mais novos, mas a mais velha, que já conquistou direitos, e assiste. E, olhando de relance, percebe-se que o enésimo capítulo é sobre uma jovem, de 15 anos, que "tranzou", ao que a médica responde: "Oba, que bom, mas você tem de tar preparada. Toma, leva umas camisinhas para a próxima tar relaxada."

À noite são os telefonemas. É preciso arranjar dinheiro para aqueles que ainda vão fazendo alguma coisa pelos outros. Tarefa difícil e que regra geral acaba sempre nos mesmos, os que ainda, e sempre, dão. Muitos destes donativos não contam para o IRS, e a segurança social está doidinha para cortar nos magros subsídios que ainda dispensa, argumentando com a capacidade da organização em sacar dinheiro à sociedade civil, como chama aos generosos de serviço.

Mas é no fim do dia, quando se percebe que estamos aqui, mas não somos daqui. Que afinal de contas o melhor está para vir, e que antes de nós, e depois de nós, muitos houve e muitos virão que continuarão a dizer, a escrever, e a berrar se for preciso, que somos, apesar de tudo, felizes há dois mil anos.

Só por isso, e só por causa disso.


Pedro Vassalo"

in, Artigos Opinião - Empresa e Portugal Pedro Vassalo 28/05/2007

Os frutos e as árvores

Pelos frutos se conhece a árvore. Este texto do António Figueira é mais um dos frutos que nos permitem conhecer as sequelas que deixam nos estudantes as agruras de um curso mal escolhido. Não são raros os que decidem "tirar" um curso superior empurrados pelas ardentes ambições familiares (que não próprias) ou por mais prosaicas conveniências sociais ditadas pela nova realidade que é a dos condomínios. Para estes qualquer canudo serve. Já para os outros, o curso de Direito é suave refúgio. Não maçando as crianças com bizantinices matemáticas, permite um adequado reconhecimento social, apaziguador de (subconscientes?) frustrações geracionais, ainda que apresentadas sob uma capa generosa, alimentadas pelo desenraizamento das nossas gentes. Não causará estranheza portanto o facto de muitos licenciados em Direito terem de abraçar carreiras que nada têm de jurídicas, depois de meses ou anos de desemprego. Mas não causando estranheza, é bem este o retrato do País que nos fizeram.
Deste texto ressuma também outra evidência. Ser jurista não implica que alguma vez se tenha tropeçado na Justiça. E não implica que se tenha deixado de navegar nas infindáveis águas da ignorância. É verdade que o Prof. Soares Martínez era o indisputado especialista de Direito Corporativo, ainda que dos seus escritos (que Figueira provavelmente desconhece) não resulte (muito longe disso) uma visão propagandística de um Regime. Também não me parece acertado (ou devo dizer justo?) que se sustente a ideia de ter sido necessário criar uma cadeira (a História Diplomática) para que este Professor pudesse reger uma disciplina. Poucos (ou devo dizer nenhum?) serão os que poderão ostentar mais méritos académicos na área das ciências jurídicas. Para além de igualmente indisputado especialista de História Diplomática (resultado de um interesse e de um estudo sério de décadas, com relevantíssima obra publicada e suficiente carreira, convindo recordar que a licenciatura em Direito não habilita apenas sofríveis advogados e incompetentes juízes; a Diplomacia vem sendo servida - e bem servida - por juristas, alguns, sobretudo mais antigos, de inegáveis qualidades) é também reconhecido mestre de outras áreas científicas, do Direito Fiscal à Filosofia do Direito, passando pelas Finanças Públicas e pela Economia Política, não fugindo do Direito Administrativo, do Direito Processual e do Direito Constitucional. Claro que haverá sempre entre os estudantes os que, por comodismo ou incapacidade, preferem a informação à formação, os que anseiam pelo saber desprezando a sabedoria. Muitos não contarão porém que a verborreia e o impulso do legislador hão-de condenar à caducidade uma educação jurídica assente na técnica.
Mais perplexizante será a afirmação de que para o Prof. Soares Martínez a História termina com o Ultimatum. Será isto uma confissão de parca leitura ou de insuficiente domínio da cronologia?
Tenho pena que o António Figueira tenha sido aluno do Prof. Soares Martínez só no último ano do seu curso...

Pergunta do dia


O que é que interessa a localização do novo aeroporto de Lisboa, ou o congelamento das carreiras na função pública, ou o progressivo encerramento do Serviço Nacional de Saúde? A pergunta do dia é: Socrates foi ou não foi correr na Praça Vermelha logo pela manhã?

Pensamentos do Dalai Lima IV IV IV

Série «Pessoas que estão no lugar certo»:
Henrique Cimento, empreiteiro de obras públicas

segunda-feira, maio 28, 2007

Desafinado

Hoje estou cota, reaccionário, passadista e desafinado do «último grito». Amanhã não sei, mas hoje acho que a música não tem de evoluir depois de Jobim, porque Jobim é perfeito. Usamos o alfabeto de A a Z há milhares de anos, e chega-nos muito bem para dizer o nosso amor, o nosso ódio, o nosso desespero, a nossa alegria. Mas se fosse como na música das imbecis playlists, teríamos de mudar de alfabeto a cada década. Não mudamos, porque nos serve às mil maravilhas. Jobim é um alfabeto de A a Z. Ouvindo Jobim, sabemos dizer o que sentimos ontem, o que sentimos hoje, o que amanhã sentiremos. Não precisamos de mais. Com Jobim, a vida está viva.


Ainda a propósito de "boas práticas"...

reparem na eficácia da polícia iraniana, tão zelosa dos bons costumes.

Rua Sésamo palestiniana

Mickey introduz Sanabel nas "boas práticas" palestinianas.

8 e 80

A entrevista de Nobre Guedes ao Expresso causou azia a muito boa gente. Dizem as más línguas que o próprio do grande líder não se terá revisto nas palavras de Guedes. O que me faz alguma impressão é assistir à intolerância de alguns quando confrontados com opiniões contrárias. Por outro lado, custa-me também perceber por que razão temos de estar radicalmente acantonados nas nossas "tendências", não sendo possível conciliar o melhor de 2 (ou mais) mundos. Pessoalmente, recuso que me enfiem um rótulo socialista pelo facto de não alinhar no radicalismo liberal que grassa em muitos blogues e vai norteando as opções políticas de cada vez mais políticos, nomeadamente no CDS. O facto de recusar a ausência do Estado não obriga a que me sente ao lado de Sócrates ou de Soares (cruz, credo!). Ou será que não posso simplesmente pedir menos e melhor Estado!?

O populismo empresarial

Depois de vermos Berardo a ser aplaudido à porta da Assembleia Geral da PT, surge hoje o mais recente episódio do populismo empresarial. Berardo afirma ao Jornal de Negócios: "Não estou para sustentar o nível de vida de Jardim Gonçalves" (...) "como andar de avião privado e ter seguranças". Qualquer que seja a opinião que se tenha sobre a proposta de alteração dos estatutos do BCP, só há uma opinião possível sobre a atitude de Berardo: é sem dúvida um gentleman.

Maravilhas do Mundo


"Amanhece ainda o horizonte de Kátia Guerreiro e o sol novo que nos bate na face desperta-nos do quotidiano quezilento para nos fazer sorrir."

Rui Ochôa, fotógrafo português

Foi um momento brilhante.
Um daqueles "momentos Amália"... um momento único na história do Fado, um daqueles momentos que acontecem de 10 em 10 anos e marcam para sempre a vida dos amantes do Fado! E nós estivémos lá! Mesmo na fila da frente! Sendo inevitável poupar o olhar comovido, diante daquela alma apaixonada entregando-se ao Fado!
Cantou um conjunto de fados do seu reportório, acompanhada pelos seus guitarristas, na primeira parte. Depois, num ousado conceito de fado sinfónico, interpretou vários fados tradicionais acompanhada pela orquestra. Aqui os sons tradicionais das guitarras e da voz chorada da Fadista fundiram-se com os sons da orquestra metropolitanta de Lisboa, num espetáculo quase apoteótico.
É um projecto emocionante, este, onde o único protagonista é o Fado, que traz a palco a alma de quem o canta e toca! Ontem, em Lisboa, foi levado a cabo por três fiés servidores, que se entregaram de alma e coração: Álvaro Cassuto (maestro, com a sua orquestra), Kátia Guerreiro e João Mário Veiga, Paulo Valentim e Rodrigo Serrão (viola, guitarra e contra-baixo).
"Tudo ou Nada", diz o título do album de Kátia Guerreiro, e ontem provado no palco da aula magna: se não se der Tudo, no fado, não se é Nada!
Parabéns a todos por um espectáculo verdadeiramente histórico!

CHÁVEZ


Chávez não renovou a licença ao mais antigo canal privado de televisão, o qual era actualmente o único que não se deixava controlar pelo Presidente venezuelano. Vão para o desemprego cerca de 3000 trabalhadores e deixa de haver comunicação social isenta. Chávez, eleito nas urnas, caminha a passos largos em direcção a uma ditadura, a mais perigosa de todas: daquelas que aparentam não sê-lo.
Há bem pouco tempo, Chávez havia detractado Bush, nomeadamente em viagem que fez aos EUA para participar numa reunião da ONU. O que Chávez não compreende é que Bush é muito melhor que ele. Quanto mais não seja por aceitar viver em democracia, por perceber que os eleitores que um dia o elegeram, um dia lhe retirarão a confiança.
Entretanto, a comunidade internacional, sempre tão crítica perante os abusos do grande satã americano, mantém-se calada, assistindo com insuportável bonomia aos dislates de Chávez.


Estes são os novos gurus que a TMN desencantou para role-models da malta jovem, man. O Xip Daddy e o resto do gang desencantam um betinho que diz candidamente que não precisa para nada de kitar o telelé para mandar sms de borlex toda a noite, mas a xip-chavala do daddy vem dizer abanando os flutuadores frente à câmara que o beto é tanso. Aí o beto cai na real e o Xip Daddy levanta o véu e mostra o telelé kitado.
É fascinante como o Bronx e a Madison Avenue se dão bem. O gueto e o quartel-general da publicidade mundial vivem uma mancebia frutuosa. E até a TMN pode pôr-se a jeito e colher umas sinergiazecas. O gueto contribui para a cultura planetária com inovações decisivas para o progresso da Humanidade como pôr a pala do boné de baseball para trás, e a publicidade, qual mulher da vida que só quer agradar e seduzir o cliente, agarra e bota no mainstream para os betinhos de todo o mundo, unidos, sem nunca porem os pés numa damaia, consumirem, consumirem, consumirem, Yo. E o gueto nunca mais será gueto. O menino da rua do Harlem ou de Miratejo pode romper as cadeias da pobreza tornando-se um traficante de sucesso; a menina semianalfabeta mas com um palminho de cara jeitoso pode tornar-se uma das 5 amantes do puff daddy e aparecer no videoclip a fazer cara de má no bentley descapotável. E, best of all, people, o pessoal pode mandar sms de borlex toda a noite. Só tem um problema. O xip daddy mais o fatgoody mais o boss shabby são feios com'ó raio qu'os parta. Só se aproveita mesmo as gajas, man.

Pensamentos do Dalai Lima DIVX

Gonçalo era uma criança-problema.
A sua televisão estava sempre
a ser chamada à directora de turma.

domingo, maio 27, 2007

OBVIAMENTE


Verdades

Eu até costumo afirmar categoricamente que não tenho paciência para o futebol. Contudo, e correndo o risco de roçar a incoerência, pressinto para hoje a desgraça maior de todos os tempos. Nada será igual caso o Sporting perca o jogo de hoje!
Ah pois é. Se o Sporting não ganhar esta final...

Já vi governos cairem por menos. E Câmaras Municipais também.
O meu prognóstico é que, no mínimo, se dissolverá o Parlamento. Depois, muito provavelmente, se convocarão eleições antecipadas à Presidência da República, uma vez que caída finalmente essa maioria cavaquista iluminada (... mas sem taça), o país não será o mesmo.

Pode ser que isto não passe de um pretexto para "acordar" as almas portistas habituadas a festejos e as mais sensíveis faces benfiquistas.

Mas não se apoquentem, porque a verdade verdadinha é que eu não percebo nada de futebol.

:-)

sábado, maio 26, 2007

NOVA IMAGEM

Após largos meses de estudos e testes, os IV mudaram de imagem. Agradecemos ao Pedro Geada, nosso companheiro de route no BdN (blogue do não), qe nos ajudou nesta difícil tarefa de renovação. Esperamos que gostem.
Actualização: a "criação" é, como não podia deixar de ser, do nosso Jorge Lima.

sexta-feira, maio 25, 2007

METEO


Não trago boas notícias...

Parece que vai chover durante mais uns dias. Provavelmente durante mais uma semana. E não vai estar calor nenhum. Não gosto mesmo nada de chuva. Ou pelo menos, não gosto da nossa chuva! (se não, não teria vivido em Bxl de livre vontade e repetido a dose, outra vez de livre vontade).

O sítio mais perto que vejo no mapa com céu limpo, acompanhado de calor (29º de máx), é Moscovo. Não está muito à mão para ir satisfazer as minhas necessidades de sol e tudo o que lhe está associado.

Bom fds, dentro do género chuvoso...

(MUITO) BOA PUBLICIDADE

quinta-feira, maio 24, 2007

Vale a pena pensar nisto!

«Por que é que as pessoas gritam?
Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta aos seus discípulos:"Porque gritam as pessoas quando estão aborrecidas?"
"Gritamos porque perdemos a calma", disse um deles. "Mas, porquê gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?", questionou de novo o pensador. "Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça", disse outro discípulo. E o mestre volta a perguntar: "Então não é possível falar-lhe em voz baixa?" Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu: "Vocês sabem porque é que se grita com uma pessoa quando se está chateada? O facto é que, quando duas pessoas estão chateadas, os seus corações afastam-se muito. E para cobrir esta distância precisam de gritar, para se poderem ouvir mutuamente. Quanto mais chateadas estiverem mais alto terão que gritar para se ouvirem uma à outra, através da grande distância. Por outro lado, o que é que sucede quando duas pessoas estão apaixonadas? Não gritam, falam suavemente. E porquê? Porque os seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos, os seus corações, que nem falam, sussurram unicamente! E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer de sussurrar, apenas se olham, e basta. Os seus corações se entendem. É isso queacontece quando duas pessoas que se amam estão próximas." Por fim, o pensador conclui, dizendo: "Quando vocês discutirem, não deixem que os vossos corações se afastem, não digam palavras que vos distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta, que não mais encontrarão o caminhode volta".
M.Ghandi»

MARGEM SUL (2)


MARGEM SUL


"OTA"

Bin Laden dixit.

Post para os mais distraídos

ESCLARECIMENTO

Gosto de ler o João Gonçalves e revejo-me em muito do que diz.
Desconfio que também deve ter simpatias por esta casa. Por conseguinte, por favor JG, não atente contra a nossa imagem!!!!
Esse mitómano não é Incontinente Verbal, nem nunca será!! É engenheiro a sério e diz um monte de disparates. Ponto.

O ARGUMENTO DO DIA

Querem saber por que é que o aeroporto tem que ser na OTA e nunca, jamais, em tempo algum, na margem Sul do Tejo?
Por uma questão de defesa nacional. Rebuscado? Não!! Diz o Dr. Almeida Santos que um aeroporto na margem Sul implica passar sobre pontes e que estas podem ser destruídas por terroristas.
Verguemo-nos, desde já, aos terroristas e toca a agir de acordo com a agenda deles. É muito, muito à frente! "Atenção terroristas deste mundo: aqui em Portugal temos muitos rios, um deles é lindo, grande, largo e é muito caro fazer infraestruturas que liguem as suas margens, pelo que há poucas (deve estar para abrir a 4ª). Se nos fizerem o obséquio de referir, numa das mensagens gravadas por esses vídeos-amadores manhosos que vocês usam, que na vossa agenda de luta contra o mal está incluído um atentado a uma ponte em Lisboa, ficariamos muito agradecidos (depois acertamos contas...). Pode ser só de passagem, muito ao de leve, quaisquer 10seg bastam; nós depois tratamos de dar a visibilidade necessária na TV(I)".
Sinceramente... Andam a brincar aos aeroportos, são uns meninos mimados e birrentos que não mudam de opinião ou terão algum tipo de interesse pessoal neste assunto, para chegarem a este ponto de argumentação?

Pensamentos do Dalai Lima VVVVVVVVVVVVV

O camelo vê deserto
em todo o lado.

Ninguém os pára







Mário Lino e Manuel Pinho estão num despique nunca antes visto pelo prémio da maior gafe.
Aquilo que Mario Lino disse ontem sobre a margem Sul do Tejo em comparação com zona da Ota, demonstra não só que o Ministro das Obras Públicas não conhece devidamente a margem Sul, como demonstra ainda que ele pensa que na zona da Ota há muitos habitantes, escolas, indústrias e hoteis.
Acho que o Eng. Mário Lino merece uma longa travessia pelo deserto.

quarta-feira, maio 23, 2007

Pearls Before Breakfast (2)

Aqui fica o youtube que a Sara referiu.

Pearls Before Breakfast

Clique para ver o filme http://www.youtube.com/watch?v=hnOPu0_YWhw.

Numa experiência inédita, Joshua Bell, um dos mais famosos violinistas do Mundo, tocou incógnito durante 45 minutos, numa estação de metro de Washington, de manhã, em hora de ponta, despertando pouca ou nenhuma atenção. A iniciativa foi do jornal "Washington Post", com a ideia de lançar um debate sobre arte, beleza e contextos.

Ninguém reparou também que o violinista tocava com um Stradivarius de 1713 - que vale 3,5 milhões de dólares! Três dias antes, Bell tinha tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam 100 dólares.
Ali na estação de metro foi ostensivamente ignorado pela maioria, à excepção das crianças, que, inevitavelmente paravam para escutar Bell... Segundo o jornal, isto é um sinal de que todos nascemos com poesia e esta é depois, lentamente, sufocada dentro de todos nós.
"Foi estranho ser ignorado" Bell, que é uma espécie de 'sex symbol' da clássica, vestido de jeans, t-shirt e boné de basebol, interpretou "Chaconne", de Bach, que é, na sua opinião, "uma das maiores peças musicais de sempre, mas também um dos grandes sucessos da história". Executou ainda "Ave Maria", de Schubert, e "Estrellita", de Manuel Ponce - mas a indiferença foi quase total. Esse facto, aparentemente, não impressionou os utentes do metro."Foi uma sensação muito estranha ver que as pessoas me ignoravam", disse Bell, habituado ao aplauso. "Num concerto, fico irritado se alguém tosse ou se um telemóvel toca. Mas no metro as minhas expectativas diminuíram. Fiquei agradecido pelo mínimo reconhecimento, mesmo um simples olhar", acrescentou.
O sucedido motiva o debate foi este um caso de "pérolas a porcos"? É a beleza um facto objectivo que se pode medir ou tão-só uma opinião? Mark Leitahuse, director da Galeria Nacional de Arte, não sesurpreende: "A arte tem de estar em contexto". E dá um exemplo: "Se tirarmos uma pintura famosa de um museu e a colocarmos num restaurante, ninguém a notará".Para outros, como o escritor John Lane, a experiência indica a "perda da capacidade de se apreciar a beleza". O escritor disse ao "Washington Post" que isto não significa que "as pessoas não tenham a capacidade de compreender a beleza, mas sim que ela deixou de ser relevante".

É triste.

Série "Para sempre Bela, Jovem e Feliz" V


terça-feira, maio 22, 2007

A Tomada de Olivença

Fez ontem 206 anos que Olivença foi tomada pelo exército espanhol. Publico este vídeo produzido pelo excelente 31 da armada, que só peca pela cor da bandeira.

Notas sobre o fim do campeonato IV

Incongruências


Adoro aviões, mas não gosto de andar de avião.

Pôr a cabeça no cepo


As eleições inesperadas trazem sempre grandes reviravoltas no panorama político. O melhor exemplo disso, foram as legislativas precipitadas por António Guterres na famosa e empolgante noite do “pântano”.

Este tipo de eleições vêm normalmente, por um lado, estragar a agenda de muitos que há anos e anos construíam a sua “carreira” política com base em datas que funcionam em ciclos de 4 anos e, por outro, fazem ascender novos protagonistas que de outro modo nunca chegariam onde depois acabam por chegar.

José Sócrates é a prova acabada disto. Ninguém diria, há 4 ou 5 anos, nos tempos em que Sócrates e Santana discutiam alegremente em debates a dois na TV, que qualquer um deles viria a ser PM e, ainda mais, que Sócrates teria uma maioria absoluta.

Sócrates foi o grande beneficiado de duas situações inesperadas: o caso Casa Pia, que fragilizou Ferro Rodrigues (já de si um líder transitório), e o “abandono” de Durão Barroso a meio do mandato.

No próximo dia 15 de Julho teremos novamente eleições “inesperadas”. A grande questão é saber quem serão o beneficiados e os prejudicados desta situação. António Costa articula tudo de modo magistral. Pretende ganhar a Câmara de Lisboa e fazer boa figura não apenas nos próximos dois, mas também nos próximos seis anos. Com isto, demarca-se de Sócrates, do seu governo e das trapalhadas que indubitavelmente irão surgir mais tarde ou mais cedo. Quando acabar este seu período de seis anos vão faltar aproximadamente dois anos para que Cavaco termine o seu segundo mandato presidencial, altura para construir uma certa distância do PS e se apresentar como o candidato presidencial da esquerda, num novo ciclo que se prevê seja com a direita no governo.

Então e Negrão? Fernando Negrão não vai ser, como muitos dizem, carne para canhão. Fernando Negrão não é uma escolha de primeira linha (embora não queira com isto dizer que não possa ser competente), por isso esta candidatura, mesmo que não venha a ter um bom resultado eleitoral, como aliás não é previsível que venha a ter, só o vai beneficiar. Vai dar-lhe visibilidade e vai dar-lhe capital de queixa dentro do PSD, por se ter sacrificado.

Quem é, então, o grande perdedor destas eleições imprevistas? Marques Mendes. O líder do PSD tinha como certa a direcção do partido até ao pós legislativas de 2009. Caso aconteça uma valente derrota nas eleições para a CML, ou seja, se Helena Roseta tiver melhor resultado que Negrão, ou se o resultado de Negrão for, mesmo que melhor que o de Roseta, muito distante do de Costa, a situação apenas se manterá se ninguém tiver interesse em tomar já conta do partido. O problema no PSD é quem são os candidatos a candidatos à liderança. Luís Filipe Menezes é o eterno candidato que talvez nunca deixe de o ser. Aguiar Branco perfila-se para disputar a liderança, mas não queria fazê-lo já, pois ainda está numa fase inicial da sua estratégia de imagem. Morais Sarmento talvez seja um candidato demasiado bom para jogar agora a sua cartada e correr o risco de gastar a sua vez com uma eventual derrota em 2009.

Será então que o PSD vai passar pelo insólito de vir a ter dois líderes de transição seguidos? Se Morais Sarmento se “chegar à frente” predispondo-se a dar tempo ao partido imediatamente é provável que o insólito não aconteça, mas apesar de esta ser uma boa solução não traz ao PSD uma nova identidade, que faça os portugueses pensar que vem aí algo de realmente novo. Não será um produto que deixe todos entusiasmados, e que eleve o nível de participação dos portugueses nas eleições para patamares próximos dos das últimas presidenciais francesas, e é disso que estamos precisados.

PC vs MAC

Aqui. Boa publicidade.

LIBERDADE DE IMPRENSA

Alan Johnston, jornalista da BBC, foi raptado em Gaza no passado dia 12 de Março. A partir de hoje fica ali na coluna da direita um banner com link para a notícia da BBC acerca do seu rapto. Uma certa esquerda, que reúne alguns adeptos de teorias da conspiração e que nutre um ódio visceral por Israel, já tentou imputar o desaparecimento de Johnston aos israelitas, incapazes que são de lidar com a sua própria realidade e com as suas fraquezas. Por aqui, limitamo-nos a aderir ao desafio lançado pela BBC, sem ideologias ou preconceitos, desejando simplesmente que quem tenha raptado Alan Johnston tome a única atitude decente, que passa pela sua libertação.

segunda-feira, maio 21, 2007

MOLEDO

Às 9h30m saí de Lisboa, às 13h cheguei ao destino. Sempre em AE. Um luxo, especialmente para quem ainda guarda na memória, não na última gaveta mas numa das primeiras, o enjoo que apanhava com as mais de 8h de viagem, para fazer os mesmíssimos 400km. Viajávamos de noite, deitados no banco de trás (qual cintos qual quê!), aninhados como era possível (e quantos mais anos passavam, menos possível era...). De noite parecia que a viagem se fazia melhor, mas as curvas eram as mesmas. Um tormento. Que passou!

Primeira paragem: para o almoço, croquetes com arroz de tomate no Palma. É o único sítio fora de casa onde como croquetes. Nem quero saber do que são feitos, são bons que se farta! E cheira a mar - não os croquetes! - pelo restaurante dentro. Pedimos uma imperial e devolvem-nos com um “de garrafa ou um fino?”. Ah pois, um fino, sff! O Palma já foi conhecido como Caixote, sendo fácil de imaginar o porquê. A fama foi pagando as obras e de caixote já não tem nada, com a vantagem de ter feito um “upgrade” sem qualquer pretensiosismo.

Claro que estava frio, claro que estava uma mega-nortada (quem vai para Moledo é obcecado pelo tempo, não há volta a dar...). A praia estava linda, vazia de gente, cheia de ondas; o céu estava azul, sarapintado de coloridos kites; à volta, a serra verde, verdíssima; ao fundo a solitária e misteriosa Ínsua. Depois do almoço e deste elixir, fui tratar do que lá me levou.
Podia ter ido só almoçar que já teria valido a pena. Aquela terra lava-me a alma e recarrega-me o espírito.


Parabéns

Ao Porto pelo Campeonato.

Ao Benfica por conseguir ir à Pré-eliminatória.

À Novafix, pela excelente campanha de marketing.

"Maria do Amparo" aka "Cutty Sark" ardeu

O barco que chegou a chamar-se Maria do Amparo ardeu ontem em Greenwich.

Notas no fim do campeonato IV

A vitória do Porto não é por acaso. Imaginem a pancadaria que seria na segunda circular.

domingo, maio 20, 2007

Notas no fim do campeonato III

O Gil Vicente é o grande vencedor desta última jornada. De facto, o Belenenses não é equipa de primeira divisão.

Notas no fim do campeonato II

Grita-se pelo Benfica nas ruas da cidade Invicta. Clube formidável, o que na hora da derrota nunca desiste de apoiar.

Notas no fim do campeonato I

O Jesualdo deverá continuar como treinador do Porto na próxima época, haja esperança na Luz.

"Upgrading"

Antes
Depois






Jeeves and Wooster (1990)
Dr. House
Ouvi alguém dizer maravilhas do Hugh Laurie (aka, Dr. House)... Há casos em que é particularmente importante não esquecer a referência temporal.

sábado, maio 19, 2007

Militares portugueses "maltratam" crianças no Iraque


(via meu e-mail)

Pântano II

"A conferência de imprensa de Olegário Sousa estava prevista para as seis horas da tarde. Mas cinco minutos antes um assessor do Ministério da Justiça telefonou apressadamente aos jornalistas a adiar por meia hora a conferência, obrigando o inspector a recolher os comunicados que já tinha distribuído. O mistério durou pouco. Às seis em ponto António Costa, ex-ministro da Administração Interna, anunciava oficialmente a candidatura à Câmara Municipal de Lisboa, com transmissão directa nas televisões. Meia hora depois, Olegário Sousa pôde finalmente falar aos jornalistas e não escondeu o incómodo quando lhe perguntaram a razão do atraso. "Recebi instruções", justificou. "
Expresso

sexta-feira, maio 18, 2007

METEO




E porque é 6f, importa saber como vai estar o tempo nos próximos dias. Esta matéria não é indiferente a ninguém, ou pelo menos a ninguém que possa disfrutar de um fim de semana de relax!

Então cá vai:

SOL, MUITO SOL e CALOR, amanhã em todo o Portugal continental!! Temperaturas máximas a rondar os 30º e mínimas acima dos 15º. Assim mesmo, calor e sem vento. E o mar, ah o mar vai ter ondas grandes, entre 2,5m e 3,5m (e mais não digo, não sem antes tirar um mini curso de surf teórico).
É de aproveitar bem o Sábado, ao ar livre, porque no Domingo as nuvens apoderar-se-ão dos céus e é natural que descarreguem lá mais para o Norte. E vem mais vento. E ligeiramente menos calor (max 25º e min 15º).
Quem arrisca prever o tempo a mais do que dois dias diz que a chuva vem para ficar 1 semana.
Bom fds!

Pensamentos do Dalai Lima MRPPIIIIIIII



Hey, Júdice, don't make it bad,
You were made to go out and get it.

quinta-feira, maio 17, 2007

Institucionalização

Pântano

O governo socialista do sr. José Sócrates não pára de nos surpreender. Depois de tudo o que tem feito para controlar a comunicação social, resolveu agora condicionar a actividade da polícia em função de timings político/partidários, que nada têm a ver com os superiores interesses do país. A conferência de imprensa diária da Polícia Judiciária sobre o caso do desaparecimento de Madeleine Mccann estava marcada, como habitualmente, para as 18 horas. Acontece que, logo hoje, foi adiada abruptamante, no preciso momento em que o Inspector se preparava para dar início à mesma. Ao que parece, recebeu um telefonema, não se sabe de quem, a pedir para adiar a leitura do comunicado, já depois de entregar cópia do mesmo aos media presentes. Por momentos, ainda se pensou que estivesse relacionado com novos desenvolvimentos no caso. Passados alguns minutos, percebeu-se, porém, que a razão do adiamento se prendeu com a apresentação da candidatura de António Costa à Câmara de Lisboa, marcada para a mesma hora. São episódios como este que vão afastando cada vez mais os cidadãos dos políticos. Pena é que estes últimos o não percebam.

JUDE-SE!


Dedicatória:

Dedico este post ao Miguel Sousa Novais, ao Frederico Arruda Moreira, que nunca criticou uma linha minha nos Incontinentes; ao Miguel Sousa Novais, à Gisela Cavaco Silva, que, no desempenho discreto das suas funções de Primeira-Dama, tem sido um verdadeiro exemplo para todos nós, para mim certamente; ao Miguel Sousa Novais, à Joana Lopes Moreira, que nunca deixou de me incentivar a escrever, e soube pacientemente dar-me o tempo de que eu necessitava; ao Miguel Sousa Novais, ao João Vacas, que nunca bate com as Portas; ao Miguel Sousa Novais, à Mafalda, que me fez perceber o que siginifica «acutilância»; ao Miguel Sousa Novais, ao Nuno Pombo, o sage cuja erudição nos ilumina nas trevas do consulado sucialista; ao Miguel Sousa Novais, ao Rui Castro, nosso Pai na Fé; ao Miguel Sousa Novais, à Sara Castro, por me fazer perceber que ainda há quem poste menos que eu; ao Miguel Sousa Novais, à Sara Ribeirinho Machado, domingo somos todos dragões; ao Miguel Sousa Novais, ao Tiago Machado da Graça, pelo teu exemplo a resistir a OPAs hostis; ao Miguel Sousa Novais, ao Vito, e a todos cujo nome começa por «V», os últimos são os primeiros; ao Miguel Sousa Novais, ao Vox Patriae, és o único gajo que eu não topo neste blogue; ao cão que eu nunca tive; ao Manuel Luís, gosto muito do seu trabalho; e, last but not James Last, ao Miguel Sousa Novais, sem o qual eu nunca me lembraria de tomar as gotas.

Júdice, és um vendido, pá!

Vamos ao que interessa

Estes judeus são tramados

A LER (2)

Do comer
No rescaldo de uma festa de aniversário recente o frigorífico preenche-se de sobremesas que sobraram. Na ausência de uma mulher que auxilie na tarefa, cabe-me a mim comer doces como quem come restos, numa triste execração do princípio gastronómico.Hoje à tarde competiu ruminar um bolo que há 5 dias vem perdendo propriedades e capacidade de sedução. À medida que engolia reparei numa espécie de sumo que se espalhava no tupperware (quando é assim como as coisas directamente do tupperware), traduzindo com indubitável eloquência que a passagem do estado sólido para o líquido mesmo na pastelaria é uma operação concretizável.Dificilmente engordo e dificilmente perco este hábito, que de certeza herdei da minha família da Marinha Grande, de que a comida não se estraga. Considero mesmo este fantasma eticizante como um valor religioso.

A LER

Júdice, por seu lado, é uma ruína do harmonioso homem de pensamento de direita que foi. A sua relação patológica com a Ordem dos Advogados, de que foi bastonário, é a prova viva do progressivo ensandecimento cívico da criatura. Perdeu estatura e, consequentemente, verticalidade. Talvez por isso aceite associar-se a Saldanha Sanches e ao "sr. arquitecto que escreveu que Carrilho não tinha carácter" nesta aventura do ex-ministro absolutista. Júdice é mais um motivo para se subscrever qualquer candidatura independente no terreno, exterior a este nojento pântano político-partidário lisboeta apenas com novos recrutas.
(João Gonçalves, no Portugal dos Pequeninos)

SURPRESAS

A candidatura de Fernando Negrão à CML é considerada pela comunicação social e partidos de esquerda como uma solução de recurso e foi já vetada ao fracasso. Esta, no entanto, parece-me uma leitura errada. O efeito da candidatura de Roseta, a par de todos os outros candidatos da esquerda, é ainda incerto no que respeita à votação que António Costa poderá obter. Seja como for, parece-me que a sua vitória está longe de garantida e o cantar de galo antes de tempo pode ser perigoso, como aliás demonstram as 2 últimas eleições ganhas por Santana Lopes e Carmona Rodrigues. Com a dispersão de votos à esquerda, não me espanta que Negrão vá a votos para ganhar.

FÉ CEGA

"a lista em que estiver Sá Fernandes e as suas propostas para a cidade contará com o meu apoio" (Daniel Oliveira)
Ainda que concorra nas listas do PPM?

quarta-feira, maio 16, 2007

Aí está uma notícia que vai agradar aos liberais da nossa praça


"Bebé de dez meses obtém licença de porte de arma nos Estados Unidos" (Publico)

terça-feira, maio 15, 2007

O fim da vergonha

Acabou de ser noticiado o nome de Rui Pereira para a pasta da Administração Interna. Como é que alguém que há apenas um mês tomou posse como Juíz Conselheiro do Tribunal Constitucional, assumindo um mandato de 9 anos, aceita agora fazer parte do Governo? Isto vem apenas demonstrar que a versão de um TC menos politizado, como vinha sendo regra de há uns anos para cá, acabou. Fica apenas por responder uma questão: será que quando sair do Governo Rui Pereira volta directamente para o TC?

Afinal a recompensa pela intervenção na campanha do aborto não tinha apenas um, mas vários cenários possíveis.

Sequestro de Autocarro


Estava a ver esta notícia do sequestro de um autocarro quando me ocorreu a pergunta:
"Quem é que eu não me importava de ver dentro deste autocarro?"

Partindo do princípio que seriam libertados dentro de uma semana, não sei porquê mas a imagem do Andersen, do Quaresma e do Adriano surgiram logo bem claros na minha mente...

A questão é quem é que cada um de nós poria dentro deste autocarro durante uma semanita?

O JOGO DAS CADEIRAS

Tudo indica que o PS vai fazer saltar para a CML o camarada Costa. Ainda não percebi bem se é o PM que quer pôr um adversário de respeito à distância ou se é o próprio Costa que se quer distanciar do PM e das suas embrulhadas. O tempo dirá.
Em seguida, as atenções vão voltar-se para o PSD: quem será o convocado?
Mas há outro lugar que devia preocupar os portugueses: quem vai assumir a importantíssima pasta da Adm. Interna? É certamente uma das pastas mais importantes, pelo que a nomeação de novo ministro deve preocupar muitíssimo.
Eu estou especialmente apreensiva (para não dizer em pânico!) com a possibilidade da conterrânea Edite Estrela ser a escolhida do seu "protegé".
Nota: obrigada ao comentador que me chamou à atenção para o erro que o post tinha. Já está nos conformes!

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segunda-feira, maio 14, 2007

Pensamentos do Baú do Dalai Lima IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII


Na Arábia Saudita
há imensas penas suspensas.

ZERO

O baixo nível do campeonato de futebol deste ano comprova-se pelo facto do (meu) Benfica estar unicamente a 2 pontos do Porto.

sexta-feira, maio 11, 2007

A Europa de cá e de lá


Passei o último fim-de-semana em Bruxelas. Já conhecia relativamente bem a cidade por isso não tive de me preocupar com a estatueta do menino, nem com a Grande Place. Aproveitei o tempo para passear sem preocupação, ver as lojas e sobretudo ver as pessoas que, confesso, é a coisa que mais gosto de fazer quando estou em qualquer sítio.

O que mais me surpreendeu, foi o rumo da conversa, num jantar com amigos e desconhecidos, quando se começou a falar sobre o óbvio tema da Europa, a propósito de uma entrevista que Durão Barroso dava nesse dia a um certo jornal.

No início da conversa disse-me europeísta e entusiasta de algo do tipo programa Erasmus global. O resto dos convivas olhou para mim com ar de espanto do tipo, deves estar a gozar. Eu fiquei perplexo com a frase seguidamente proferida por um deles: vê-se logo que ainda não tiveste contacto com o monstro.

Todos os presentes naquela mesa estavam de algum modo ligados à construção europeia e numa coisa eram unânimes: a Europa política não existe, é tudo uma invenção que se constrói diariamente em Bruxelas e em que muitos europeus continuam a acreditar.

Um dos presentes que eu conhecia como um quase federalista convicto, pelo menos até há poucos anos, era agora um completo eurocéptico.

Concordo que a Europa e os europeus não têm objectivos comuns, e que cada um continua a olhar apenas para o seu umbigo e para aquilo que lhe interessa, aliás para chegar a tal conclusão bastava ouvir o modo como Mme Royale e Sarkozy (o Mme está aqui colocado propositadamente para tentar irritar algumas senhoras mais susceptíveis), explicaram no último debate a sua visão da Europa comunitária. Mas não será também assim que pensa cada nacional com relação àquilo que se passa no seu país? Não será que a um algarvio interessam mais as propostas que um candidato a primeiro-ministro tem para a sua região do que aquilo que diz ir fazer noutra região do país?

Aquilo em que me parece que nos devemos centrar deve ser no fim último da UE sendo que este não é nem o mercado comum, nem a moeda única nem a livre circulação de pessoas e capitais. O fim último da UE é a manutenção da paz na Europa e para tal ela, nas suas várias formas evolutivas, tem funcionado bastante bem nos últimos 60 anos. Este fim último deve ser o fito e a razão da construção de uma Europa forte e duradoura e todas as suas evoluções deverão passar pelo crivo de tal fim, desde a política de alargamento à Turquia ou a outros países até à educação nas escolas dos estados membros.

A Europa não é mais do que um meio de manter em equilíbrio esta península do continente asiático a que chamamos continente europeu simplesmente porque fomos nós, europeus, quem decidiu quais eram os continentes, e se queremos ter mais 60 anos de paz devemos fazer tudo para que ela se mantenha.

Pensamentos do Dalai Lima WCWCWCWC


Hora da Ninfo: cinco para a uma.

O dia com uma hora a mais

Imagina que descobres que o teu dia pode ter uma hora a mais. Que fazer com ela?

quinta-feira, maio 10, 2007

O Gesto é Tudo


quarta-feira, maio 09, 2007

CHAMAM-LHE JOGO DAS DAMAS

Dúvidas: as regras do jogo são as das tradicionais damas? Será que nos EUA jogam com coca-cola vs sprite? E na Alemanha, será que o tamanho do tabuleiro é adaptado ao das canecas? Com groselha e água é jogo infantil?

Certezas: a peça comida é bebida.
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