terça-feira, janeiro 15, 2008

João Miguel Tavares (2)

Aqui fica a 2.ª parte da crónica:
"Nunca tive tanta noção de o tabaco ser uma droga como nos últimos 15 dias, após ler textos alucinados por parte de colunistas habitualmente respeitáveis como Vasco Pulido Valente ou Miguel Sousa Tavares. O que eles têm escrito sobre a nova lei do tabaco, deitando mão a comparações que deviam envergonhar qualquer pessoa que tenha lido dois livros de História, é de tal modo inconcebível que só se explica pela carência de nicotina.
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Eles fingem que um café inundado de fumo é coisa que não incomoda ninguém. Eles chamam fascismo a uma decisão que chateia dois milhões de portugueses e protege oito milhões. E Sousa Tavares conseguiu mesmo a proeza de afirmar no Expresso, sem corar de vergonha, que a lei faz "lembrar, irresistivelmente, os primeiros decretos antijudeus da Alemanha nazi". Ora, isto não é texto de um colunista prestigiado - isto é conversa de um junkie a quem o dealer cortou na dose. Faço, pois, votos que os fumadores descompensados acabem de ressacar rapidamente, para o bom senso regressar e nós podermos voltar a lê-los com gosto."

1 Comments:

Blogger JDC said...

Finalmente alguém que faz caso da absurda crónica de MST... Foi, no mínimo, insultuoso o que ele escreveu, sem o mínimo de consideração por todos os que foram vítimas de perseguição pelos regimos fascista e nazi. MST esquece-se que esta lei não é um ataque aos fumadores, e por isso a vitimização fica-lhe tão mal, é antes uma protecção a quem não sucumbiu ao vício da nicotina nem pretende ser forçado a fumar...

1/15/2008 12:17 da tarde  

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