terça-feira, janeiro 22, 2008

Alhos e bogalhos - I


Que a Universidade é, hoje, um lugar muito mal frequentado, não há dúvidas. E já não espanta que um punhado de soixantes-huitards après la lettre se bata feroz e irracionalmente contra os seus próprios moinhos de vento. E a Igreja é, para boa parte de uma certa esquerda, aquela que cobre a histeria com o diáfano manto da veemência, um dos últimos bastiões de uma incómoda resistência que importa anular.

Não me atrevo a evocar os méritos académicos do Santo Padre. Sublinho apenas o que me parece óbvio: as Universidades devem ser palcos de excelência e as suas portas deviam estar sempre mansamente abertas a todos os que carreguem essa excelência. Terá sido essa, aparentemente, a leitura da Universidade de Lisboa, na hora de receber Kadhafi.
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