MOLEDO
Às 9h30m saí de Lisboa, às 13h cheguei ao destino. Sempre em AE. Um luxo, especialmente para quem ainda guarda na memória, não na última gaveta mas numa das primeiras, o enjoo que apanhava com as mais de 8h de viagem, para fazer os mesmíssimos 400km. Viajávamos de noite, deitados no banco de trás (qual cintos qual quê!), aninhados como era possível (e quantos mais anos passavam, menos possível era...). De noite parecia que a viagem se fazia melhor, mas as curvas eram as mesmas. Um tormento. Que passou!
Primeira paragem: para o almoço, croquetes com arroz de tomate no Palma. É o único sítio fora de casa onde como croquetes. Nem quero saber do que são feitos, são bons que se farta! E cheira a mar - não os croquetes! - pelo restaurante dentro. Pedimos uma imperial e devolvem-nos com um “de garrafa ou um fino?”. Ah pois, um fino, sff! O Palma já foi conhecido como Caixote, sendo fácil de imaginar o porquê. A fama foi pagando as obras e de caixote já não tem nada, com a vantagem de ter feito um “upgrade” sem qualquer pretensiosismo.
Claro que estava frio, claro que estava uma mega-nortada (quem vai para Moledo é obcecado pelo tempo, não há volta a dar...). A praia estava linda, vazia de gente, cheia de ondas; o céu estava azul, sarapintado de coloridos kites; à volta, a serra verde, verdíssima; ao fundo a solitária e misteriosa Ínsua. Depois do almoço e deste elixir, fui tratar do que lá me levou.
Podia ter ido só almoçar que já teria valido a pena. Aquela terra lava-me a alma e recarrega-me o espírito.
Primeira paragem: para o almoço, croquetes com arroz de tomate no Palma. É o único sítio fora de casa onde como croquetes. Nem quero saber do que são feitos, são bons que se farta! E cheira a mar - não os croquetes! - pelo restaurante dentro. Pedimos uma imperial e devolvem-nos com um “de garrafa ou um fino?”. Ah pois, um fino, sff! O Palma já foi conhecido como Caixote, sendo fácil de imaginar o porquê. A fama foi pagando as obras e de caixote já não tem nada, com a vantagem de ter feito um “upgrade” sem qualquer pretensiosismo.
Claro que estava frio, claro que estava uma mega-nortada (quem vai para Moledo é obcecado pelo tempo, não há volta a dar...). A praia estava linda, vazia de gente, cheia de ondas; o céu estava azul, sarapintado de coloridos kites; à volta, a serra verde, verdíssima; ao fundo a solitária e misteriosa Ínsua. Depois do almoço e deste elixir, fui tratar do que lá me levou.
Podia ter ido só almoçar que já teria valido a pena. Aquela terra lava-me a alma e recarrega-me o espírito.
5 Comments:
Gostei do texto! Faltou falar da fantástica noite de Moledo.
Pois, mas essa não experimentei...desta vez!
Pois, pois, menina Joana. 410 Km em 3 horas e meia, é só fazer as contas dá mais de 117 Km/h de média. Quem tem umas bases míninas de matemática fica a saber que a menina andou a pecar este fds. Sim excesso de velocidade é pecado, não há volta a dar-lhe.
Se isto fosse no tempo do Salazar ias presa sua condutora irresponsável.
Quem é este gajo que não se identifica, julga o próximo (pecadão!) e sabe com rigôr a distância de minha casa a Moledo...?
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