Diz quem sabe





Hoje estou cota, reaccionário, passadista e desafinado do «último grito». Amanhã não sei, mas hoje acho que a música não tem de evoluir depois de Jobim, porque Jobim é perfeito. Usamos o alfabeto de A a Z há milhares de anos, e chega-nos muito bem para dizer o nosso amor, o nosso ódio, o nosso desespero, a nossa alegria. Mas se fosse como na música das imbecis playlists, teríamos de mudar de alfabeto a cada década. Não mudamos, porque nos serve às mil maravilhas. Jobim é um alfabeto de A a Z. Ouvindo Jobim, sabemos dizer o que sentimos ontem, o que sentimos hoje, o que amanhã sentiremos. Não precisamos de mais. Com Jobim, a vida está viva.
reparem na eficácia da polícia iraniana, tão zelosa dos bons costumes.

"Amanhece ainda o horizonte de Kátia Guerreiro e o sol novo que nos bate na face desperta-nos do quotidiano quezilento para nos fazer sorrir."
Rui Ochôa, fotógrafo português


Eu até costumo afirmar categoricamente que não tenho paciência para o futebol. Contudo, e correndo o risco de roçar a incoerência, pressinto para hoje a desgraça maior de todos os tempos. Nada será igual caso o Sporting perca o jogo de hoje!



Fez ontem 206 anos que Olivença foi tomada pelo exército espanhol. Publico este vídeo produzido pelo excelente 31 da armada, que só peca pela cor da bandeira.






Dedicatória:
Dedico este post ao Miguel Sousa Novais, ao Frederico Arruda Moreira, que nunca criticou uma linha minha nos Incontinentes; ao Miguel Sousa Novais, à Gisela Cavaco Silva, que, no desempenho discreto das suas funções de Primeira-Dama, tem sido um verdadeiro exemplo para todos nós, para mim certamente; ao Miguel Sousa Novais, à Joana Lopes Moreira, que nunca deixou de me incentivar a escrever, e soube pacientemente dar-me o tempo de que eu necessitava; ao Miguel Sousa Novais, ao João Vacas, que nunca bate com as Portas; ao Miguel Sousa Novais, à Mafalda, que me fez perceber o que siginifica «acutilância»; ao Miguel Sousa Novais, ao Nuno Pombo, o sage cuja erudição nos ilumina nas trevas do consulado sucialista; ao Miguel Sousa Novais, ao Rui Castro, nosso Pai na Fé; ao Miguel Sousa Novais, à Sara Castro, por me fazer perceber que ainda há quem poste menos que eu; ao Miguel Sousa Novais, à Sara Ribeirinho Machado, domingo somos todos dragões; ao Miguel Sousa Novais, ao Tiago Machado da Graça, pelo teu exemplo a resistir a OPAs hostis; ao Miguel Sousa Novais, ao Vito, e a todos cujo nome começa por «V», os últimos são os primeiros; ao Miguel Sousa Novais, ao Vox Patriae, és o único gajo que eu não topo neste blogue; ao cão que eu nunca tive; ao Manuel Luís, gosto muito do seu trabalho; e, last but not James Last, ao Miguel Sousa Novais, sem o qual eu nunca me lembraria de tomar as gotas.
Júdice, és um vendido, pá!

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