sexta-feira, setembro 29, 2006
31 da Armada
Proto-fascista
Blog-addicted
A causa das coisas
Massa corporal
Assim fico muito mais descansado
Casca grossa
quinta-feira, setembro 28, 2006
À escuta no bar da faculdade...
É que às vezes é insuportável...
"Factor QI"
Importa-se de repetir?
Resolução do Conselho de Ministros n.º 122/2006:
Aprova orientações para a apresentação de iniciativas legislativas com impacte sobre o sistema judicial, a propor à Assembleia da República.
(in I Série do Diário da República, de 25 de Setembro de 2006 - n.º 185)
apre
O Mundo em que vivemos
Sócrates faz campanha por Chávez
É a pronúncia do Norte
Será que o BES e companhia já têm a minoria de bloqueio?
Pelo menos há alguma animação para não continuarmos especados a olhar para o espectáculo económico dos nuestros hermanos.
Compromisso
quarta-feira, setembro 27, 2006
Até teria piada
"Interesse nacional"
"Sinais"
E fica muito bem entregue
Ninguém pára o Benfica...
Excesso de produtividade?
terça-feira, setembro 26, 2006
É segredo, não digam a ninguém
O respeitinho é muito bonito
"Xupistas"
segunda-feira, setembro 25, 2006
Do "Contras"
União ibérica
"La mala educacion"
"Zimbório"
Acreditem ou não, já tenho severos sintomas de tendinite mas só na mão direits por iszo vou escrever fom a esquerda (Pelos vistos não foi boa ideia, mas que se lixe. Homem que é homem aguenta a dor e depois vai a uma casa de massagens tratar do assunto).
No fundo, o título deste blogue devia ser meu. Eu é que sou um incontinente verbal. Ninguém verbaliza mais do que eu e, às vezes, também adjectivo e substantivo (Embora tenha descoberto recentemente que não sei o que é um zimbório. Tanta suposta audiência no Corta-Fitas e ainda ninguém me esclareceu. Talvez aqui tenha mais sorte).
Gosto do Incontinentes…O Rui diz que é gordinho. Nós, os magros e os mais gordinhos, aproximamo-nos pela oposta polaridade dos estigmatizados. Mas não é só isso. Serão as afinidades electivas de que falava Goethe? Não me parece. Estou a imitar o gajo dos Gato Fedorento? Acho que um bocado. Está na altura de agradecer o convite e ir para casa. Um abraço ao Rui e aos outros. E aos leitores do Incontinentes, é evidente."
Esclarecedor
Debate de ideias?
Devagar se vai ao... fundo
Analisadas as propostas, não encontrei nada que não me parecesse óbvio. O problema é que se faz um grande alarido por um conjunto de medidas óbvias.
Mais uma vez, a vontade governativa de reformar nivela-se pelo menor denominador comum. A lista de propostas é manifestamente pouco ambiciosa e - pior - os sindicalistas Picanços e Co. já vieram a terreiro dizer que já estão a preparar a negociação! Ou seja, mais uma vez o resultado final será deixar tudo na mesma como a lesma!
Uma maioria absoluta, sem eleições nos próximos tempos, num assunto como estes (reconhecidamente um dos nossos maiores cancros), e que não deverá levantar grande oposição do PSD exigia medidas mais reformistas e radicais.
É preciso revolucionar o nosso sistema. Deixar as palmadinhas e passar às palmadas. Para ver se acordamos desde marasmo.
À atenção dos monárquicos
Recordar a Mensagem
Também gostava de ter amigos assim
Vanessa Fernandes soma e segue
domingo, setembro 24, 2006
sábado, setembro 23, 2006
Medo... muito medo
D. Juan de turbante
EPUL contra o desemprego
Envelope 9 (II)
"A luta continua"
sexta-feira, setembro 22, 2006
Envelope 9
Sinais dos tempos
Serviço público III
Em destaque
Quem mais se compromete?
Gostei porque vi muitos Srs. Administradores que gastaram o seu tempo a pensar em Portugal. Não me parece que estejam ali em busca do Poder (qualquer um deles já o tem). Parece-me que sentem que têm algo a dar ao seu País. E parece-me que o País precisa que cada um de nós dê um pouco de si.
Hoje em dia cada um de nós trabalha para si próprio e para a sua família. Não com uma perspectiva de Nação a construir. Não pelo Portugal de hoje e de amanhã. Apenas para poder viver bem e assegurar um futuro para a sua Família.
As pessoas que ali estavam ontem e que organizaram o evento já têm o suficiente para si e para as suas gerações futuras. Podiam ter ficado em casa a contar notas e a escolher a casa, o carro ou o barco seguinte. Podiam ter ficado com os filhos ou as mulheres a gozar a vida. Podiam ter ficado no trabalho a facturar.
Mas parece que sentiram un chamamento nacionalista (sem conotação política) e que se desinstalaram. Estudaram os problemas, identificaram as suas causas e propõem soluções.
Boas ou más, é indiferente. É para isso que serve agora o debate e a democracia.
O que importa é a atitude de sair de si próprio em prol da nação.
Hoje já li textos de alguns que acham que são um conjunto de empresários a brincar aos Governos. Sinceramente penso que seja bem mais do que isso. E acho lamentável que, do alto do seu pedestal, se queira deitar abaixo o trabalho que alguns se dão ao trabalho de ter por cada um de nós.
Agradeço aos Promotores e aos organizadores e espero que seja uma lição para todos nós.
Para pormos em prática no dia a dia e desinstalarmo-nos por Portugal.
Genialidade
Deixo-vos com as palavras finais que nos foram dirigidas:
"Somos chamados a dar tudo. Somos chamados a dar o máximo. Menos do que o máximo não pode ser. Porque só a caridade não passará."
Cabe-nos pois digerir bem estas palavras e pô-las em prática.
Não contem comigo
"Luís Filipe Vieira anuncia recandidatura à presidência do Benfica"
Nos tempos que correm não será politicamente correcta a afirmação, mas não posso deixar de dizer que não gosto do Presidente do meu clube. Não gosto do passado duvidoso, não gosto do estilo e gosto menos ainda que o glorioso tenha a dirigir os seus destinos alguém que mal sabe falar. Chamem-me snob, pedante, o que quiserem, mas lá porque estamos a tratar de futebol não significa que eu tenha que aturar tudo e todos. Bem sei que a história recente do clube não tem sido famosa e que por lá passou o maior dos escroques, leia-se Vale e Azevedo. Ainda assim, nada justifica que tenhamos baixado tanto a fasquia que se encare com naturalidade que o Sr. Luís Filipe Vieira é o melhor candidato. Ou será que o buraco é tão grande que ninguém minimamente decente tem coragem para avançar!? É que se for esse o caso mais vale fecharem as portas.
quinta-feira, setembro 21, 2006
Consumo interno
O bobo da corte
Irresponsabilidade
Pergunta(s) do dia
Pergunta da noite
quarta-feira, setembro 20, 2006
Souto Moura
Gostava de expressar aqui o meu profundo reconhecimento ao Procurador Souto Moura.
Teve a coragem de trazer a público diversos temas que todos sabiam que existiam mas que, durante o reinado do Dr. Cunha Rodrigues, nunca foram analisados nem inquiridos.
Pedofilia, corrupção no desporto, privilégios bancários, paneleirices, entre outros temas que ninguém tinha coragem de abordar.
Infelizmente, o Sr. não foi feito para este cargo e esteve bastante mal no seu relacionamento com a comunicação social, não soube gerir a sua imagem e deixou-se, na sua ingenuidade, ser abafado pelos poderes ocultos.
Se calhar pensou que tinha os poderes que um PGR deve ter... Devia pensar que estava num Estado de Direito.
Vem agora outro maçon (na sequência do Dr. Cunha Rodrigues) e já toda a classe política bate palmas...
É por isso que, ao contrário do que deveria acontecer num país normal, perante esta unanimidade, o meu estado de espírito é de medo... Muito medo...
PGR
"O terrorismo do alvoroço hipócrita"
Consensos a mais
terça-feira, setembro 19, 2006
Novo PGR
"We're ready"
Se eu acreditasse em teorias de conspiração...
Quando julgas que não podes bater mais fundo...
Carreira alternativa
A moda pegou
Não havia necessidade?
Diz ele:
"Ao contrário do meu amigo Rui Castro, acho que não havia necessidade do Papa fazer uma referência expressa ao Corão e à passagem que deu lugar a toda esta polémica."
A menção expressa ao Corão foi da sura 2, 256 que diz: "There is no compulsion in religion". Sura é o nome dado a cada capítulo do Alcorão (também designado por Corão). O livro sagrado da religião islâmica possui 114 suras, por sua vez subdivididas em versículos (ayat). As suras não se encontram ordenadas por uma ordem cronológica de revelação. O Santo Padre referiu que a tal sura 2, 256, de acordo com os especialistas, é uma das suras primitivas, do tempo em que Maomé ainda não tinha poder e era perseguido. É, no entanto, sabido que houve mais tarde instruções introduzidas no Corão referentes à guerra santa que terão sido da responsabilidade de Maomé. O Santo Padre referia-se, certamente, à "jihad menor" que é descrita como uma guerra santa que os muçulmanos são obrigados a travar contra aqueles que são inimigos do Islão ou seja, daqueles que não se submetem a Deus e à paz (irónico não?).
Relembro a passagem que deu lugar a toda esta polémica:
"Show me just what Mohammed brought that was new, and there you will find things only evil and inhuman, such as his command to spread by the sword the faith he preached".
Ora, esta frase espelha a opinião de um imperador bizantino em conversa com um persa sobre a guerra santa, com a qual o Santo Padre já disse não partilhar.
"Não havia necessidade de abrir espaços para mais uma polémica neste campo."
Concordo, mas decerto não era essa a intenção do Santo Padre.
"Não havia necessidade de se fazer referência a uma passagem da Idade Média para dizer uma coisa tão óbvia para a nossa sociedade."
Da necessidade de fazer referência ao episódio do imperador e do persa que falavam sobre a guerra santa não me pronuncio, pois desconheço quais as premissas que estiveram na base do raciocínio desenvolvido por Bento XVI. No entanto, parece-me abusivo pretender fazer do Islão uma "vaca sagrada", pretendendo calar todos aqueles que denunciam o facto de muitos muçulmanos defenderem a guerra santa, desculpabilizando o terrorismo e a violência perpetrados em seu nome.
"Não havia necessidade de interpretar literalmente uma passagem do Corão, quando o que sempre defendemos foi uma interpretação não literal da Bíblia (pelo menos no Antigo Testamento)."
O Santo Padre não fez qualquer interpretação literal de uma passagem do Corão. São os próprios muçulmanos (os adeptos da intolerância e da violência, leia-se) que o fazem.
"Não havia necessidade de dar argumentos a quem os procura para permitir novos confrontos, sobretudo inter-religiosos."
A intenção do Santo Padre não seria, com toda a certeza, dar argumentos a quem os procura, até porque os muçulmanos que fazem e defendem a guerra santa não necessitam de argumentos (veja-se o caso dos cartoons). O que é triste é ver que a falsa interpretação que foi feita do discurso tenha como consequência que, mais uma vez, os muçulmanos sejam vistos como intolerantes, violentos, terroristas e assassinos. Isto porque haverá muitos que não partilham deste fundamentalismo (a este propósito leiam-se as mais recentes declarações do Imã de Lisboa).
Pior que isso, são as consequências desse mesmo fundamentalismo. Para quem não sabe, uma freira italiana foi assassinada em Mogadíscio, dezenas de igrejas têm sido destruídas pelo Mundo fora, etc...
"Espero (embora infelizmente tenha algumas dúvidas) que este episódio tenha sido por mero descuido e não mais uma "coincidência", agravada desta vez tendo em conta a sua origem."
Também não me parece que este episódio tenha sido um descuido ou uma "coincidência". Mas como Pulido Valente disse e já foi referido mais a baixo: "O mais preliminar assistente de Literatura, História, Filosofia ou Teologia percebe logo três coisas. Primeira, que o Papa não dá o imperador Paleólogo como um intérprete autorizado da religião muçulmana, mas como um como um opositor inteligente à perseguição religiosa. Segunda, que o Papa não esqueceu as perseguições da sua própria Igreja e que usou o imperador por conveniência ilustrativa da desordem moderna. E, terceiro, como o título e o resto da conferência comprovam, que Ratzinger não estava interessado em "atacar" ninguém, estava interessado na dualidade da fé e da razão. Infelizmente, a "rua" islâmica não é o público letrado da Universidade de Ratisbona e começou rapidamente a usual campanha de ódio contra o Bento XVI, que de toda a evidência o deixou estupefacto. O papa já lamentou o equívoco, mas não pediu desculpa. Não podia pedir. Nem pelo incidente, fabricado pelo fanatismo e a ignorância, nem pelo teor geral da conferência de Ratisbona. Ratzinger insistiu que a fé não é separável da razão e que agir irracionalmente "contraria" a natureza de Deus. Não vale a pena entrar nas complexidades do assunto."
Apesar de tudo, o que mais me choca nisto tudo é ver que católicos informados, sem antes lerem aquilo que o Papa verdadeiramente disse, tenham embarcado em críticas despropositadas, levados por interpretações dúbias e tendenciosas efectuadas pela comunicação social (não me estou a referir, como é óbvio, ao Vito!). Mas se calhar é este o preço da nossa liberdade.
Quem estiver interessado em ler o discurso do Papa na íntegra, sugiro que o faça aqui.
segunda-feira, setembro 18, 2006
Não havia necessidade
Não havia necessidade de abrir espaços para mais uma polémica neste campo.
Não havia necessidade de se fazer referência a uma passagem da Idade Média para dizer uma coisa tão óbvia para a nossa sociedade.
Não havia necessidade de interpretar literalmente uma passagem do Corão, quando o que sempre defendemos foi uma interpretação não literal da Bíblia (pelo menos no Antigo Testamento).
Não havia necessidade de dar argumentos a quem os procura para permitir novos confrontos, sobretudo inter-religiosos.
É verdade que o Vaticano e o próprio Papa já disseram que não tiveram intenção de ofender ninguém.
Espero (embora infelizmente tenha algumas dúvidas) que este episódio tenha sido por mero descuido e não mais uma "coincidência", agravada desta vez tendo em conta a sua origem.
"Cotão na entretela"
Ainda sobre Bento XVI
Professor Charamba
Rui Santos está a fazer a sua análise semanal na Sic Notícias. A gravata de hoje - lilás - é das menos más dos últimos tempos.
domingo, setembro 17, 2006
É chato?
Importa-se de repetir?
sábado, setembro 16, 2006
sexta-feira, setembro 15, 2006
Muito à frente!!!
Teorias da conspiração
"O linchamento"
"Grass já há muito fez o mea-culpa. E esta nova revelação, feita por vontade própria, é a continuação da difícil relação que mantém com a sua própria história. José Manuel Fernandes terá culpas bem menores do que ele e ninguém lhe exige que se ande a penitenciar. Não tem de o fazer. E não é por ter apoiado as mais abjectas ditaduras que perde direito à opinião. Eu, pela minha parte, que apoiei a União Soviética no inicio da minha adolescência sinto-me livre de atacar o passado do comunismo. Mas não ando a atirar pedras a quem se enganou e reconheceu o seu erro. Por isso, esperaria o mínimo de decoro de Fernandes. Até porque nunca lhe ouvi dizer sequer «sou um ex-estalinista». Fernandes ataca o passado da extrema-esquerda de que fez parte como se nunca fosse nada com ele. Não comparo o apoio à Albânia, num país ocidental, ao passado de um simpatizante nazi na Alemanha., Mas, demasiadas vezes, José Manuel Fernandes aproxima-se dessa comparação. E, no entanto, é como se ele próprio não tivesse passado. Por isso pergunto agora eu: Como pode alguém que não sabe conviver com o seu passado impor a outro o dever de memória? Que antes de ser o primeiro a gritar "mata" aprenda qualquer coisa com a coragem de Gunter Grass."
5 minutos
quinta-feira, setembro 14, 2006
Ecumenismo (aka um católico a citar um baptista)
Diz-me quem citas...
Regresso à normalidade
Santos da casa não fazem milagres
Primeira página
quarta-feira, setembro 13, 2006
Pactos furados
Um partido não se quer sexy
Impagável
A ler
Serviço público II - prémio
"Jantar: 20h30, São Marcos, 5 jovens raparigas....
Assunto: amores de Verão, casamento à vista, nada de filhos por enquanto, recordações do tempo de faculdade, dietas e cortes de cabelo, copos e saídas à noite e, o mais difícil de resolver, a vida profissional!
Foram feitas várias dissertações sobre este assunto... Com Bolonha o panorama do ensino superior fica tão alterado que só lamentamos esta introdução agora, a pós-graduação deixa de ter classificação o que nos remete para o mestrado, MBA ou doutoramento, que por sua vez são caros e nos remetem para casa.
Média do ordenado destas 5 jovens raparigas: 700€.
Falamos dos 400€ que desaparecem na prestação do carro e da casa, da vontade de mudar de emprego, daquela colega que está a trabalhar numa conceituada agência de publicidade e que não fazia nada na Universidade, enfim lamentamo-nos...
Eis então chegado o momento de cada uma opinar as soluções que encontra para este problema comum, e que partilho com os ilustres 15.000 leitores deste blog:
(apesar de ter ficado com a ideia que a audiência deste blog já ultrapassou a fase de escuridão profissional, penso que vale a pena)
1º - É imperativo fazer uma auto-análise comportamental/profissional com regularidade, i.e, de que forma surpreendemos o nosso chefe, de que forma mostramos motivação, qual o nosso nível de iniciativa, não ficar pela esfera do conforto, quando sugiro algo já ter feito pelo menos metade do que sugeri, a motivação mede-se pela forma como falamos do assunto em questão, inovar na medida certa, não ficar somente pela execução, acrescentar VALOR.
2º - Aproveitar as oportunidades para fazer MESMO
3º - Criar DINAMISMO quando procuramos um novo desafio profissional. O envio do CV não é suficiente, é preciso realizar cursos, participar em conferências, conhecer pessoas, apostar na formação, enfim, dar passos...
4º - JOGAR com as nossas competências profissionais, com a nossa experiência e CV
5º - Definir para onde queremos ir, qual a área onde queremos de facto trabalhar, e seguirmos nesse RUMO (vários caminhos podem levar a um mesmo rumo)
6º - Finalmente, e se nada disto resultar, o meu conselho final é: visite todos os dias o blog www.incontinentesverbais.blogspot.com e pelo menos tens divertimento garantido!
Desculpem o tamanho do post, mas prémio é prémio e como só escrevo aqui uma vez, tenho que aproveitar!