É chato?
Coça.
Há 20 anos, no Mundial de futebol, Maradona marcou um golo com a mão à Inglaterra. O jogo não foi repetido ou o golo anulado. Maradona também não deixou de ser o melhor jogador de todos os tempos por causa disso.
Anos depois, Vata, ao serviço do Glorioso, marcou um golo ao Marselha na meia-final da Taça dos Campeões Europeus que carimbou o passaporte para a final que o Benfica acabaria por perder. O jogo não foi repetido ou o golo anulado. Vata também não deixou de ser um dos piores jogadores de todos os tempos por causa disso.
Hoje (ontem), o Paços de Ferreira ganhou ao Sporting com um golo marcado com a mão. Ao que parece, o Sporting quer impugnar o jogo e fazer queixinhas do árbitro, enviando, para o efeito, uma participação à Liga. Sugiro que enviem também a cassete da semana passada com o lance do golo que deu a vitória ao Sporting sobre o Nacional.
6 Comments:
Ainda bem que concordamos no que realmente é importante. De resto, caro Rui não lhe fica bem rejubilar com a batota quando joga s seu favor.
Não rejubilo, limito-me a considerar disparatada a reacção dos orgãos sociais do seu clube. E aproveitei para ironizar. Espero que não leve a mal. Um abraço.
:-)
No que é importante convergimos!
O Sporting viveu uma autêntica noite de trevas em Alvalade e sofreu a primeira derrota da temporada frente a uma equipa que marcou um golo com a mão à beira do intervalo e estacionou um autocarro de jogadores defensivos em frente à sua baliza durante toda a segunda parte.
Entrevados andaram o árbitro João Ferreira e o seu assistente do lado do ataque pacense, pois não viram um artista brasileiro chamado Ronny a empurrar a bola com a mão para dentro da baliza de Ricardo e, assim, decidir o jogo. Entrevados andaram igualmente os avançados do Sporting, pois não acertavam com a baliza ou encontravam pela frente uma perna ou o corpo do guarda-redes Peçanha, autor de uma exibição notável. E o Sporting, que até costuma ser eficaz, marcando golos com poucas oportunidades, terá conseguido mais oportunidades flagrantes neste jogo inglório do que no conjunto das duas jornadas iniciais, frente ao Boavista e ao Nacional.
Ao intervalo, a vantagem do Paços de Ferreira já não correspondia ao que se passara em campo: um jogo dividido, com o Sporting muito previsível, sem agressividade e sem rasgo, perante um Paços de Ferreira a contra-atacar em velocidade, procurando assim sacudir o confuso jogo sportinguista. Na segunda parte, o jogo teve sentido único, em direcção à baliza pacense, de nada valendo a Paulo Bento as mudanças operadas na equipa.
Ainda sobre a equipa de arbitragem, duas perguntas: como é possível que dois homens (o árbitro principal e o assistente) não tenham visto o jogador do Paços de Ferreira a usar o braço para marcar o golo? O que é que árbitro João Ferreira queria com aquele sorriso pateta face aos protestos dos jogadores do Sporting na sequência desse golo ilegal?
Em resumo, o campeonato prossegue, com o Sporting a encontrar pelo caminho árbitros sem categoria, que tanto dão pontos numa jornada como os tiram logo a seguir... É o futebol no país do Apito Dourado...
À ironia do meu amigo Rui Castro, é melhor não responder...
Só esclareço que os órgãos sociais do SCP nunca disseram que o jogo deveria ser repetido. Apenas que vão apresentar uma queixa daquele energúmeno.
Um idiota que está ligado ao Apito Dourado e que não vê aquela mão escandalosa só pode acreditar que há coincidências...
Aos lampiões como o meu amigo Rui Castro só posso desejar que não se metam onde não são chamados e que se mantenham ocupados com os seus órgãos sociais.
Afinal respondeste.
Informo que não tenho órgãos sociais.
Mais um dado, um sportiguista, que esteve no estádio, comentava comigo que ficou mais preocupado com a péssima exibição do Sporting (principalmente na 1.ª parte) do que com a "mão de Ronny".
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