segunda-feira, maio 12, 2008

FARC (Está tudo Doido II)


As FARC estão desde 2002, ano em que Álvaro Úribe foi eleito presidente da Colômbia, a tornar-se numa marca global, bem ao estilo da suas congéneres e aliadas islâmicas, e terão células clandestinas em pelo menos dezassete países, incluindo na Alemanha e Suiça (e Portugal?), e contam com o apoio de cerca de 400 grupos, incluindo o nosso mui distinto grupo parlamentar do PCP (Já ficámos a saber porque é que os representantes das FARC são convidados todos os anos para a festa do Avante…).
Esta notícia foi ontem capa do jornal espanhol EL PAÍS. Em Portugal, salvo erro, apenas a edição impressa do Público faz referência a este assunto.

A face visível desta internacionalização, é o CCB, não a do Joe Berardo, aqui em Belém, mas a Coordenadora Continental Bolivariana (CCB), uma facção de “extrema-esquerda que em Fevereiro adoptou uma resolução de apoio à batalha internacional das FARC”, conforme se pode ler na página 19, da versão impressa do Público de hoje.
O mais interessante a meu ver, e que confirma o que eu tenho escrito aqui, são as ligações privilegiadas das FARC com a Venezuela de Chávez. De acordo com ambos os jornais, (El País e Público), “Hugo Chávez terá dado dinheiro à guerrilha e pelo menos facilitado transacções de armamento (…) Chávez terá funcionado como aliado providencial da guerrilha nesta ofensiva diplomática em busca de apoios na América Latina”.
Isto é quase o mesmo que Sarko, apoiar a ETA contra o Governo Espanhol, ou o Canadá apoiar a Al-Qaeda contra os EUA. Ou será que estou enganado?
Mário Soares, o grande amigo e sócio de Chávez, escreve amanhã no DN, mas algo me diz que este assunto não lhe vai merecer qualquer comentário. Querem apostar?

1 Comments:

Blogger Unknown said...

Sem a "mesada" russa ,a agremiaçãozinha teve de se voltar para outro financiador...

5/12/2008 11:35 da tarde  

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