A propósito de capitalistas e larilas
Depois de tanta pancada dada no meu querido 'capitalismozinho', chegou a altura de falar verdade e desmentir os que tentam denegrir a sua imagem.
O capitalismo é um pouco como a democracia. Tem muitos defeitos mas não existe alternativa melhor. Se houver fico à espera que ma indiquem (suspeito que posso esperar sentado).
O capitalismo é bom porque traz a desigualdade. Mas na condição de que os que ficam mal sejam ajudados (atenção que não me refiro aos gestores da AIG).
Mas os 'posts' do Nuno Pombo, do Jorge Lima e do Tiago Machado da Graça (em baixo) contém um erro que é muito comum desde que a opressão socialista ficou 'à solta'. Contrapor socialismo e capitalismo não faz sentido porque o primeiro é um sistema de organização da sociedade em todas as áreas e o segundo um modo de afectação de recursos a partir da componente egoista do ser humano. Confundir capitalismo e liberalismo também não faz sentido pelas mesmissimas razões.
Meus amigos, não se deixem enganar pela 'lenga-lenga' marxista, por favor. Já basta os Chavez e os Morales que temos de aturar todos os dias nas notícias. O capitalismo não tem nada a ver com o liberalismo e só concorre com o marxismo/socialismo na organização da produção (modo marxista de dizer afectação de recursos).
Quando o Jorge diz que o equilíbrio entre livre iniciativa e regulação qb já foi inventado e chama-se social-democracia não posso deixar de me rir. A social democracia vem dos socialistas arrependidos pelas maldades que os seus congéneres fizeram. Como tiveram de arranjar alternativa viraram-se para o liberalismo clássico.
O equilibrio entre a livre iniciativa e a regulação foi inventado pelo liberais, caro Jorge, e não pelo sociais-democratas. Os sociais democratas têm a sua origem na oposição ao funcionamento do mercado e na planificação dos meios de produção. Qualquer semelhança com regulação é pura coincidência. Vai ver o programa do PPD em 1974.
Eu sempre achei que um dia mais tarde ouviria dizer da boca do Soares ou de outro do género que a economia de mercado era um valor socialista. Afinal, vai ser mais depressa do que eu pensava. Neste momento já é um 'valor' social-democrata. Qualquer dia temos o Louçã a dizer-se dono do mercado.
Relativamente aos larilas não digo nada, pois não tenho o conhecimento sobre o assunto que os caros amigos manifestam ter.
O capitalismo é um pouco como a democracia. Tem muitos defeitos mas não existe alternativa melhor. Se houver fico à espera que ma indiquem (suspeito que posso esperar sentado).
O capitalismo é bom porque traz a desigualdade. Mas na condição de que os que ficam mal sejam ajudados (atenção que não me refiro aos gestores da AIG).
Mas os 'posts' do Nuno Pombo, do Jorge Lima e do Tiago Machado da Graça (em baixo) contém um erro que é muito comum desde que a opressão socialista ficou 'à solta'. Contrapor socialismo e capitalismo não faz sentido porque o primeiro é um sistema de organização da sociedade em todas as áreas e o segundo um modo de afectação de recursos a partir da componente egoista do ser humano. Confundir capitalismo e liberalismo também não faz sentido pelas mesmissimas razões.
Meus amigos, não se deixem enganar pela 'lenga-lenga' marxista, por favor. Já basta os Chavez e os Morales que temos de aturar todos os dias nas notícias. O capitalismo não tem nada a ver com o liberalismo e só concorre com o marxismo/socialismo na organização da produção (modo marxista de dizer afectação de recursos).
Quando o Jorge diz que o equilíbrio entre livre iniciativa e regulação qb já foi inventado e chama-se social-democracia não posso deixar de me rir. A social democracia vem dos socialistas arrependidos pelas maldades que os seus congéneres fizeram. Como tiveram de arranjar alternativa viraram-se para o liberalismo clássico.
O equilibrio entre a livre iniciativa e a regulação foi inventado pelo liberais, caro Jorge, e não pelo sociais-democratas. Os sociais democratas têm a sua origem na oposição ao funcionamento do mercado e na planificação dos meios de produção. Qualquer semelhança com regulação é pura coincidência. Vai ver o programa do PPD em 1974.
Eu sempre achei que um dia mais tarde ouviria dizer da boca do Soares ou de outro do género que a economia de mercado era um valor socialista. Afinal, vai ser mais depressa do que eu pensava. Neste momento já é um 'valor' social-democrata. Qualquer dia temos o Louçã a dizer-se dono do mercado.
Relativamente aos larilas não digo nada, pois não tenho o conhecimento sobre o assunto que os caros amigos manifestam ter.
6 Comments:
Ainda que mantenha as minhas reservas...gostei do post!
Sócio:
Definamos conceitos. Social-democracia, como houve na Suécia. Capitalismo/liberalismo sem freios como há neste momento por todo o mundo. A tua área ideológica bem nos tenta convencer de que a social-democracia não é viável. Não o é, de momento, porque a evolução técnica da economia globalizada levou a que as empresas mundiais não sejam controláveis pelos estados, impondo as regras que lhes convêm. Mas se houve globalização económica, pode haver, e está a haver, globalização política - apenas com o inevitável desfasamento temporal. Nessa altura poderá voltar a haver o tal equilíbrio entre livre iniciativa e regulação. Por outro lado, faz caminho, quero acreditar, a ideia aparentemente tão simples, mas tão pouco praticada, de ética na política mundial. A verdade é que desde que o capitalismo ficou sozinho na arena, desde 89, e não soube gerir a sua unipolaridade e partilhar o seu poder, ou fazer algo pela ecologia, por exemplo, a única força que lhe fez frente e lhe apontou os podres foi a Igreja.
Não queiras fazer o que criticas nos outros: não faças do liberalismo sem peias uma utopia salvífica.
Jorge,
Eu não sou liberal. Mas o liberalismo clássico sempre assentou na ética. A ética desapareceu das sociedades quando o socialismo se impôs.
O que é que o capitalismo tem a ver com a ética familiar? ou nas relações entre pais e filhos?
A social-democracia, sueca ou alemã, é um sucedâneo do socialismo e se tem alguma ética deve-a ao liberalismo clássico e não ao marxismo.
Meu caro, nem sei por onde começar a comentar este teu último comentário, de surreal que é.
Começa pelo princípio.
Vou desenvolver o tema quando tiver tempo.
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