Porque está a direita calada?
Opressão socialista (67)
Alberto Martins é favorável a matrimónios gay mas impõe disciplina de voto
in Público, 19/9/2008
O casamento de homossexuais vai ser aprovado brevemente. Pode não ser nesta legislatura mas será com certeza na próxima. Depois de aprovado virão as habituais lamúrias de que os valores estão a desaparecer.
Eu não concordo com a união de homossexuais na forma de casamento porque este é muito mais do que um contrato jurídico. Assenta numa tradição milenar de união entre homem e mulher, em que ambos optam por um projecto comum de vida que consiste na constituição de uma família. Um dos elementos dessa união, mas não o único, como Ferreira Leite disse erradamente, é a procriação. O casamento é, provavelmente, e a seguir ao nascimento, o acontecimento mais importante das nossas vidas.
A união entre dois homens ou duas mulheres é uma realidade que vai claramente para além do que a tradição nos ensina a este respeito. Na união entre homossexuais a procriação é naturalmente impossível. Mais, a educação de uma criança com base em dois pais ou duas mães é claramente indesejável pela perda de complementaridade que existe nos ensinamento recebidos em simultâneo do pai e da mãe. Por isso não faz sentido a adopção de crianças por homossexuais. Já bastam as situações, infelizmente cada vez mais comuns, em que os casamentos se desfazem e as crianças sofrem as respectivas consequências.
Mas a vida em comum de homossexuais é uma realidade que a direita se recusa a considerar. Como esta atitude não é sustentável, enquanto a direita continua a insistir, de uma forma casmurra, no 'não' sem apresentar qualquer alternativa, os socialistas levam a 'àgua ao seu moinho' e impõem o 'progressivismo' que os caracteriza.
Porque é que a direita não propõe uma alternativa ao casamento que reconheça a existência de uniões entre homossexuais? Porque é que a direita deixa passivamente destruir a instituição válida e com provas dadas ao longo de séculos que é o casamento? Questões que ultrapassam a minha compreensão.
Alberto Martins é favorável a matrimónios gay mas impõe disciplina de voto
in Público, 19/9/2008
O casamento de homossexuais vai ser aprovado brevemente. Pode não ser nesta legislatura mas será com certeza na próxima. Depois de aprovado virão as habituais lamúrias de que os valores estão a desaparecer.
Eu não concordo com a união de homossexuais na forma de casamento porque este é muito mais do que um contrato jurídico. Assenta numa tradição milenar de união entre homem e mulher, em que ambos optam por um projecto comum de vida que consiste na constituição de uma família. Um dos elementos dessa união, mas não o único, como Ferreira Leite disse erradamente, é a procriação. O casamento é, provavelmente, e a seguir ao nascimento, o acontecimento mais importante das nossas vidas.
A união entre dois homens ou duas mulheres é uma realidade que vai claramente para além do que a tradição nos ensina a este respeito. Na união entre homossexuais a procriação é naturalmente impossível. Mais, a educação de uma criança com base em dois pais ou duas mães é claramente indesejável pela perda de complementaridade que existe nos ensinamento recebidos em simultâneo do pai e da mãe. Por isso não faz sentido a adopção de crianças por homossexuais. Já bastam as situações, infelizmente cada vez mais comuns, em que os casamentos se desfazem e as crianças sofrem as respectivas consequências.
Mas a vida em comum de homossexuais é uma realidade que a direita se recusa a considerar. Como esta atitude não é sustentável, enquanto a direita continua a insistir, de uma forma casmurra, no 'não' sem apresentar qualquer alternativa, os socialistas levam a 'àgua ao seu moinho' e impõem o 'progressivismo' que os caracteriza.
Porque é que a direita não propõe uma alternativa ao casamento que reconheça a existência de uniões entre homossexuais? Porque é que a direita deixa passivamente destruir a instituição válida e com provas dadas ao longo de séculos que é o casamento? Questões que ultrapassam a minha compreensão.
38 Comments:
Estou a ficar preocupado - não é que estou de novo 100% de acordo? A pior coisa é enterrar a cabeça na areia. Independentemente da leviandade com que a esquerda está a tratar a questão, há-que reconhecer seriedade e legitimidade aos anseios de muitos homossexuais.
As uniões entre homossexuais estão reconhecidas por lei. E as uniões de facto equiparadas, para muitos efeitos, ao casamento civil. O que a esquerda pretende é acabar com as bases da sociedade. Ninguém põe a cabeça na areia. Deve é, com frontalidade, deixar de ter medo de chamar os bois pelos nomes. Honra seja feita a Manuela Ferreira Leite nessa matéria!
Porque é que o eventual acesso dos homossexuais ao casamento civil provoca tanta ansiedade na comunidade conservadora (na qual incluo alguns homossexuais que andam muito caladinhos porque assim pode ser que ninguém repare...) ?
Porque é que o anónimo acha que que a esquerda pretende acabar com as bases da sociedade ?
Já agora, o que são as bases da sociedade ? Deus, Pátria e Família ?...
Parabéns pelo texto. Concordo integralmente.
caros Anónimo e al kantara, não sei muito bem o que é o casamento civil. Sei o que é o casamento mas a palavra civil não é relevante para a questão.
A esquerda pretende impor a sua visão da socieldade, por isso a direita deve agir se quer que a sua visão seja a aceite.
A família é claramente uma das bases da sociedade, mesmo que a esquerda a queira 'abandalhar'.
Jorge, ao menos um conservador e um social-democrata conseguem concordar em alguma coisa.
Caro s. Pimenta, muito obrigado.
Estou quase de acordo, Ricardo. Julgo que só por facilidade de expressão - e alguma formatação - insiste em falar de esquerda e de direita. Nesta matéria, em meu entender, não há uma visão de esquerda e de direita. Encontrarás posições diversas em ambos os lados da barricada. Do que temos todos de cuidar é de pessoas. Reconhecer a existência de uniões homessexuais, salvo melhor opinião, é um disparate. E isso não invalida a necessidade de serem reguladas situações injustas decorrentes de uma vivência comum de duas pessoas (do mesmo sexo ou de sexo diferente, amantes, amigos, primos ou irmãos). Será preciso corrigir alguma coisa na lei? Admito que sim. Mas isso não tem nada a ver com a cama ou com quem se dorme. É isso que as pessoas (e não só a direita) têm de entender.
Caro rpa: em Portugal, o casamento civil foi uma invenção da República e a palavra "civil" destina-se a destrinçá-lo do matrimónio católico que, esse sim, tendo um carácter confessional, não faz muito sentido para os casais homossexuais, principalmente numa religião que condena explicitamente a homossexualidade (apesar do que todos sabemos...).
Sendo claramente a família um dos pilares das sociedades, a verdade é que a familia se foi modificando e adaptando às exigências das novas realidades (políticas, sociais e morais) existindo neste momento num grau de diversidade que podemos continuar a fingir que não existe mas está lá.
Não penso que adaptar a legislação aos princípios constitucionais do respeito da pessoa humana e da não-descriminação por via das preferências sexuais seja abandalhar seja o que for...
Como escreveu o Jorge, quando tu discutes estes temas que não interessam a ninguém, as trapalhadas e as corrupções destes que nos governam passam sem deixar rasto. Tanta, mas tanta coisa importante para fazer por este pequeno rectângulo, e eles vão falar dos casamentos dos homens sexuais??!! Tenham paciência! Isto interessa a quem? Para quê? Continuem no ataque á família tal como a conhecemos, e irão ver a progressiva destruição da sociedade. Acreditem, ainda que não queiram ver. Olhem á vossa volta, e vejam o que se vai passando com o vosso pais.
Sinceramente e por mais que me esforce, não precebo o último parágrafo do post.
Cumprimentos,
Nuno
Al kantara, o casamento civil (talvez n como expressão, mas como casamento não religioso) já vem do tempo do liberalismo.
Aliás, o reconhecimento de que o casamento n é meramente um facto religioso, já vem do Concilio de Trento, que proibiu o casamento de juras.
Ricardo,
não me parece, aqui talvez repita um pouco o que o Nuno Pombo disse, que acha necessidade de iventar um alternativa ao casamento para pessoas do mesmo sexo.
No casamento, que existe desde que existe sociedade e que o poder do Estado se limita a reconhecer e regular minimamente, existe claramente um bem jurídico a defender: a família. E é isto que interessa ao Estado.
Com quem se dorme ou quem se é feliz, n interessa ao legislador, pois existe nenhum bem jurídico que valha a pena o Estado defender.
Aliás, o Estado regular os resultados de um relação é bastante perigoso.
zmd, tem toda a razão na correcção que faz e que agradeço. O casamento civil (mesmo como expressão) é do tempo do liberalismo e não da república como escrevi. Em tudo o mais, mantenho os argumentos.
Caros Nuno Pombo e zmd, concordo, mas o que é relevante para mim é que algo deve ser feito se queremos preservar a instituição casamento como a conhecemos.
Podemos não optar por escolher um estatuto especial para as pessoas do mesmo sexo, como fizeram os franceses. Mas eles resolveram a questão, pelo menos temporariamente.
O argumento da discriminação das pessoas com orientações sexuais diferentes é um 'estafado' argumento igualitarista que só tem validade aos olhos ideológicos da esquerda (o uso da esquerda é uma simplificação que se destina simplesmente a combater a tal opressão socialista que domina a nossa sociedade). È um argumento básico mas que, pela sua simplicidade e clareza, engana muita gente.
Mas então que se faça alguma coisa para aqueles que levam uma vida em comum independentemente da sua relação (irmão, primos, etc, e homossexuais). Eu concordo com isso apesar de duvidar que seja suficiente para 'parar' a pressão ideológica socialista.
E não tenho duvidas que compete à direita (outra simplificação que se refere aqueles que se querem libertar da tal opressão socialista que domina a nossa sociedade) fazê-lo. A direita tem de antecipar a questão ou então será tarde demais.
Caro Tó, a resposta anterior também se aplica a ti
Caro al kantara
Não confunda o respeito pela pessoa humana e a suposta não-descriminação por via das preferências sexuais. São coisas diferentes mesmo que estejam na constituição.
O respeito pela pessoa humana, se fosse honesto e verdadeiro, incluiria todas as pessoas, independentemente da orientação sexual. Para além disso, tornaria inaceitavel a liberalização do aborto.
A suposta discriminação sexual é principalmente mais uma forma da esquerda impor a sua agenda do 'progressivismo' igualitarista.
Caro rpa, claro que são coisas diferentes, sendo que estão ligadas porque a descriminação das minorias sexuais conduz invariavelmente ao desrespeito pela pessoa humana.
A ligação que faz à questão do aborto prende-se, como muito bem sabe, ao conceito controverso do que é "pessoa humana". (Se, como parece ser a posição de muita gente, a pessoa humana começa no momento da concepção só posso aceitar como boa a posição fundamentalista de rejeição total da hipótese de aborto, mesmo em casos de mal-formação do feto...).
Quanto à agenda de progressivismo igualitarista que, na sua opinião, a esquerda tenta impor, repare que raramente foi a direita conservadora a contribuir para saltos qualitativos em termos civilizacionais...
A questão é quando é que existe discriminação. A esquerda anda há anos a tentar convencer toda a gente (e já convenceu grande parte) que não haver igualitarismo equivale a haver discriminação.
Porque é que os homossexuais terão o direito a casar-se? a única razão que eu vejo na argumentação da esquerda é porque são iguais aos outros, devem ter os mesmo direitos. Este igualitarismo justifica o casamento de homossexuais. Mas se considerarmos que os homossexuais não são iguais aos outros, como efectivamente não são, não há qualquer argumento para terem o direito a casar-se.
Mesmo que seja discutível que o feto é um ser humano, não é discutível que o feto dá origem a um ser humano. Por aqui se pode ver a aberração que foi a liberalização do aborto que a esquerda 'vendeu' aos portugueses.
Então, se os homossexuais não são iguais aos "outros", que direitos civis é que o caro rpa acha que devemos magnanimamente conceder-lhes ? O direito de pagar impostos ?...
Primeiro, somos todos diferentes. Mas todos beneficiamos de serviços públicos pelo que devemos pagar impostos. Todos, pelo menos os que podem.
Caro ricardo, se somos então todos diferentes, a argumentação de "se considerarmos que os homossexuais não são iguais aos outros, como efectivamente nâo são..." cai por terra, não é assim ?...
Não são iguais aos outros no que se refere ao casamento. Se forem do Benfica, são iguais a muitos.
Caro rpa, está com uma argumentação em círculo...
que círculo?
Naquele que se fecha na sua afirmação "são diferentes no que toca ao casamento". Isto é, toda a gente é igual e toda a gente é diferente e ninguém deve ser descriminado mas casar, lá isso não...
Caso ainda não tenha reparado, as pessoas são todas diferentes. Mesmo sendo diferentes, têm pontos em comum, em que são iguais (são do Benfica, por exemplo).
No que as pessoas são iguais não há razões imediatas para discriminar. Poderá haver outras menos imediatas mas isso já depende de outras questões.
No que as pessoas são diferentes não há razões para tratar por igual, a não ser os preconceitos igualitaristas que predominam na nossa sociedade.
Porque é que eu trato os meus filhos de maneira diferente do que trato os outros miudos? Porque são diferentes, não são iguais.
Não vejo aqui círculo nenhum.
Está habituado a pensar dentro dos cânones igualitaristas. Mas se a nossa maior riqueza, enquanto seres humanos, é a diversidade, para quê sermos tratados como se fossemos todos iguais? È ridículo. Da mesma forma, é ridícula a pretensão do casamento homossexual e só se explica por fundamentalismo ideológico.
Caro rpa, tem toda a razão quando me acusa de estar habituado a pensar dentro de cânones igualitaristas. Por isso estou a habituado a pensar que todos têm de ter o mesmo tratamento perante a lei, não podendo ser descriminados por razão ideológica, religiosa ou sexual. Por isso não posso concordar com a classificação de ridícula a pretensão dos homossexuais ao acesso ao casamento civil. (lamento mas não vejo qualquer fundamentalismo ideológico numa opinião fundamentada em premissa aceite e imposta pela Constituição da República...
Pois, pois,
Estão a misturar-se temas que nada têm a ver uns com os outros.
Religiosamente, qualque pode seguir a sua Fé, que é ùnica.
A ideologia é, apenas, o que é. Num dia um tanso, como o Kário Soares, é comunista como, logo a seguir, para ganhar o poder, comprar o Vau e Nafarros, se proclama socialista. É só um exemplo.
A sexualidade é inerente à função animal que no homem é mais complexa. O animal tem como ojectivo primário a fecundidade, a sobrevivência da espécie. O homrm, além disso, tem o Amor - sem excluir que muitos animais também acasalam baseados numa união duradoura.
Macho e fêmea são parceiros da vida que reina na natureza.
Perante isto, como é evidente, ninguém pode ser descriminado religiosamente. A comparação é abusiva mas seria o mesmo que ir a casa de um desses tontos que andam por aí e dar~lhe cabo do coiro porque gostam da Mãe. A rapaziada de Alcântara não iria gostar,
As ideologias? Só se for para a gente se rir... Em Portugal, nos últimos 35 anos quem é que está ideologicamente formado? O que a cambada quer é tacho!
Quamto aos desvios sexuais, por que raio não se mandam os paneleiros e fressueiras fazer o seu anor num quarto fechado (pago peo Estado que sai mais barato para todos...) e sem causarem mais perturbação e escândalo nas vias públicas?
Qualquer português descrimina essas pobres cruaturas e só não lhes dá uma valente carga de porrada por que se mete numa data de chatices e até por ter dó daquela miséria humana.
Miseráveis de merda que nem vergonha têm para se esconder...
Uma boa cjarice!
Nuno
Pois caro Nuno, creia que existem portugueses que não partilham das suas certezas e menos das suas propostas. Tenha paciência...
Caro al kantara,
A constituição portuguesa está eivada de fundamentalismos socialistas, a começar no preâmbulo.
A igualdade perante a lei faz sentido quando estamos perante situações iguais. No caso do casamento não estamos, logo a igualdade perante a lei não se aplica. Por isso é ridicula a pretensão do casamento de homossexuais e igualitarista a aplicação da mesma lei a situações diferentes.
Caro rpa, a CRP pode até estar eivada de fundamentalismos socialistas mas é a que temos ao fim de 33 anos de revisões...
Quanto ao mais, penso que por agora teremos de nos contentar com uma divergência irreconciliável (mas saudável porque civilizada...) de opiniões.
Desculpem lá oh meus amigos, cheios de conhecimento e cultura, mas a constituição, também diz que o ensino é obrigatório e tendencialmente gratuito, e eu farto-me de gastar dinheiro para que os meus filhos estudem!!!!!! Onde está o gratuito?
Ninguém deve discriminar ninguém, mas também há que saber estar no nosso sitio. Ser homem sexual nunca por nunca será normal, logo o casamento também não é.
Depois vão querer adoptar crianças, mas eles tomaram uma opcão na vida que nunca lhes vai poder proporcionar tal acontecimento. Temos pena, lamentamos mas não é possivel. Perdoem-me o exagero, mas qualquer dia estão a pedir para casar com animais! E porque não poder casar com crianças?
Tenham juizo, e façam coisas uteis por Portugal.
Caro Tó, muito obrigado por reconhecer conhecimento e cultura onde existem. Quanto à sua queixa com o dinheiro gasto no ensino, a palavra "tendencialmente" permite aliviar o "fardo" socializante do princípio constitucional. No entanto, acredite que não paga o custo real da educação dos seus filhos (estou a presumir que os seus filhos não andam em escolas privadas). Quanto à salganhada argumentativa de "homem sexuais", "normalidade", "saber estar no nosso sítio", "adopção de crianças" e "casamento com animais", confesso que não me suscita qualquer comentário por ser um estendal de lugares-comuns que geralmente terminam na pergunta retórica : "Mas onde é que isto vai parar?..." E essa é uma discussão que não me estimula suficientemente para com ela gastar latim...
Caro al kantara,
Ainda bem que não estamos todos de acordo.
Caro Tó, o ensino ser gratuito é uma mentira que nem devia estar na constituição. È mais uma ilusão socialista que nos pretende enganar a todos.
Al kantara, pode até ser lugares comuns, mas pergunto-te se gostas do que andas a ver no teu Portugal ? Muita corrupção, ganância, todo o tipo de assaltos, a violência, a pedofilia, os abortos a pedido, a emigração duvidosa, os aeroportos e tgvs, e tantas coisas mais.
Não acredito que te seja indiferente, todo este tipo de situações!
Vivo num pais em que deduz mais no IRS quem compra um painel solar, do que aquele que tem um filho.
Abraço
Caro rpa, ainda bem que PODEMOS não estar todos de acordo...
caro Tó, claro que me não são indiferentes os problemas que Portugal enfrenta. É no respeito pela convivência democrática, na discussão política, na luta partidária, nas organizações de cidadãos que todos (de esquerda e de direita) podemos contribuir para a sua resolução...
Lembrei-me de vir aqui hoje e ler os últimos comentários. Se calhar, até já ninguém vai ler isto...
Não consigo perceber por que diabo andam por aí Alcântaras e uma data de esquerdelhas, todos dementes e a carecer de tratamento psiquiátrico, a insistir na necessidade de casamentos entre o NOJO dos homossexuais. Menos ainda, por que se lhes dá qualquer atenção.
Afinal, trata-se de uma minoria, que, em absoluto, não tem expressão mas, pior, não tem qualquer fundamento para o que pretende. Nem sequer há, aqui, uma questão se angariação de votos já que, todos esses infelizes, desviados e desviadas, juntos significam substancialmente menos que 0,01% do eleitorado - todos sabemos que, felizmente, o povo Português, na sua maioria, não tem desvios sexuais e tem até asco a quem os apresenta. A verdade é que ninguém aceita o convívio de maricas.
A questão, a colocar-se entre direitas e esquerdas, é
profundamente idiota.
É óbvio que na direita sempre houve, também, essa sujeira, igualmente de expressão diminuta - pois trata-se de doença mental que quase nada afecta as pessoas normais. Porém, uma coisa é certa: tinham - ou têm - vergonha e evitaram sempre o escândalo.
Nuno
Eu não concordo com o casamento de homosexuais tal como não concordo que o casamento clássico seja um acto sancionado pelo Estado.
O Estado já sabe coisas demais a nosse respeito! Para quê insistirmos em dizer-lhe com quem dormimos?
Até ao Século XIX o casamento era privado, era realizado pelas igrejas e registado nos assentos da paróquia. O Estado não se metia no assunto. E assim é que estava bem. Deviamos voltar a esses hábitos salutares.
Todas as possíveis vantagens do casamento poderiam ser realizadas pela actual legislação das uniões de facto.
Quanto à adpção de crianças por casais homosexuais é uma violência para as crianças. Um miudo(a) com dois pais ou duas mães será certamente gozado pelos colegas.
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