Gloriosas revoluções
Opressão socialista (65)
Já em tempos escrevi aqui que Chavez está a seguir o caminho de Allende e a levar a Venezuela para a instabilidade dos golpes de Estado, para o descontentamento popular e para o alargamento da pobreza e da miséria que, por definição, são responsabilidade do capitalismo.
Chavez tem petróleo. A baixa do preço não lhe é muito favorável e vai diminuir-lhe os votos que pode comprar junto da população pobre. Mas na óptica socialista, os votos só são necessários quando são úteis.
Na Bolivia, Morales vai mais avançado. Já conseguiu dividir o país em dois e prepara-se para desencadear uma guerra civil. Não precisou dos votos para mudar a constituição e garantir a sua eternidade no poder. A Bolívia não tem petróleo, tem apenas algum gás natural. Será mais difícil comprar 'votos'. Mas o 'amigo' Chavez diz que garante o petróleo e mais, invade o país para salvar Morales se isso for necessário.
Ambos 'enxotaram' o embaixador dos EUA. São medidas populares para concentrar poder. Mas não resolvem nada.
Ontem passaram 25 anos que Allende morreu. A lenda diz que foi assassinado. Mas pouco importa como morreu: Allende criou o caos no Chile em pouco mais de um ano de políticas marxistas, nacionalizações e reformas agrárias. Como socialista que era ignorou a falta de legitimidade democrática para as medidas que tomou. Pagou cara a ousadia e apesar dos erros que cometeu e da miséria que trouxe à população ganhou estatuto de mártir. Chavez e Morales seguem-lhe as peugadas. Já têm estatuto. Só lhes falta serem mártires. E quanto mais depressa o forem, melhor para as populações dos respectivos países.
2 Comments:
Para quem usa Firefox e tem ferramentas anti-spyware sugiro o site do turismo venezuelano:
http://www.ocei.gov.ve/condiciones/turismo.asp
Uma das razões a que levaram Hugo Chavez a fazer ouvidos de marcador às recomendações do seu psiquiatro (Dr. Chirinos) foi este percalço.
http://www.eluniversal.com/2008/09/15/caval_ava_antonini-wilson-test_15A1988089.shtml
Financiamento da campanha Kirchner na Argentina. De facto um caso parecido com o de Allende: ganhou as eleições (com 1% de vantagem) com a desistência de outros candidatos de esquerda comprados pelo imperialismo.
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