quarta-feira, agosto 20, 2008

Regionalizar ou não regionalizar, eis a questão

Opressão socialista (57)

Depois do aborto volta a regionalização. E volta a mentira como arma de arremesso eleitoral. A ideia é simples. Vamos transformar um nível intermédio da administração pública em dignos representantes das populações locais. Estes dignos representantes poderão assim construir as estradas e as pontes que quiserem sem estarem dependentes do poder central. Promove-se a democracia e dá-se autonomia às populações.

Esta é a conversa socialista para enganar o papalvo. Uma parte do PSD alinha e concorda com a regionalização, o que só demonstra como aquele partido tem uma base de esquerda e gosta de ver aumentar o Estado no pior dos sentidos, aquele que satisfaz os caciques locais. Não são papalvos. Querem a regionalização para benefício próprio. Mais cargos, mais mordomias, mais interesses satisfeitos.

Com a regionalização o PS e o PSD irão estender ainda mais os seus "tentáculos" dentro do Estado português. Provavelmente, os governos regionais irão estar dependentes da construção para parte das suas receitas. È preciso relançar o sector da construção, responsável por 8% do PIB nacional! (dizem os construtores, claro está). É preciso!, respondem o PS e o PSD em uníssono. O resultado vai ser a obra prima da gatunagem e do compadrio.

Os dois partidos estão no poder desde 25 de Novembro de 1975 mas ainda não conseguiram retirar a regionalização da Constituição, uma imbecilidade própria de um regime socialista, e não tiveram tempo para descentralizar os poderes descentralizáveis, uma incompetência própria de um regime socialista. Mas se não foi no primeiro referendo que se aprovou a regionalização, será no segundo. Porque o progressivismo não pode parar. Com a regionalização vamos construir um Portugal progressivista e diferente, para pior obviamente.
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