Mau ambiente!
Em 1993, agentes americanos detiveram um terrorista e levaram-no para um terceiro país (que não os EUA ou o país onde o terrorista foi detido) para interrogação. Bill Clinton hesitava se devia autorizar o uso de métodos extraordinários de interrogatório. O seu Conselho Consultivo avisou que o uso de tortura seria ilegal. E eis que entra Al Gore, ri-se e diz: ... claro que é uma violação da lei internacional, por isso é que é uma acção escondida. O tipo é um terrorista. Go grab his ass ... !
Para os que, na Europa, insistem em deixar-se iludir com os Gores, os Obamas e outros que tais.
3 Comments:
Mas exactamente quem é que se ilude?
Qualquer europeu minimamente conhecedor da politica americana sabe que a escolha é do mal menor.
Se um Kucinich fosse o candidato, talvez desse para esperar mudanças sérias, mas isso seria esperar demasiado do eleitorado americano.
Eu, por exemplo, não tenho duvidas em preferir Obama a McCain. E isso não tem bases ilusórias. Se McCain for eleito, episódios como o descrito arriscam-se a ser considerados normais e legítimos. Com Obama ainda há a possibilidade de haver, ao menos, um simulacro de vergonha. E isso, apesar de tudo, não é a mesma coisa.
Está claro que prefere que as coisas se façam ás escondidas e não às claras. Não percebo bem porquê. Eu cá prefiro tudo ás claras. È mais honesto. È por isso que sempre preferi as ditaduras conservadoras às socialistas. As primeiras assumem frontalmente que são anti-democráticas e excessivamente limitadoras da liberdade. As segundas continuam a dizer que defendem a democracia e preferem a liberdade apesar de fazerem exactamente o contrário.
Quanto ao McCain, foi dos primeiros a criticar a Administração Bush a este respeito. Ainda o Obama andava de cueiros. E sabe do que fala, pois sentiu-o na pele.
Eu não consigo escolher entre ditaduras, são a mesma coisa. A questão são as democracias que se transforma noutra coisa quando se perde a vergonha.
Quando for normal raptar, torturar e assassinar em nome do Bem Público, e não houver ultraje na opinião pública dos EUA, adeus "Land of the Free".
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