Uma boa notícia nunca vem só
Rapto da Europa (50)
Nada melhor do que comemorar a edição 50 de Rapto da Europa com uma excelente notícia. Após o referendo na Irlanda, o presidente polaco diz que não ratifica o Tratado de Lisboa. A guerra ainda não está ganha mas as perspectivas melhoram dia após dia.
in Público, 1/7/2008
O presidente polaco, Lech Kaczynski, anunciou que não assinará o Tratado de Lisboa, sustentando que ele está agora "sem substância" depois da recusa dos eleitores irlandeses a ratificá-lo, numa entrevista publicada hoje no diário “Dziennik”.
"Por agora, a questão do tratado está sem substância", afirmou o presidente conservador polaco ao diário, segundo a edição digital do jornal.
Todavia, o parlamento polaco ratificou, logo em Abril, o Tratado destinado a reformar o funcionamento das instituições europeias. Mas para ser definitivamente um dado adquirido, a ratificação tem de ter a assinatura do presidente.
A deserção de Lech Kaczynski é um golpe importante para os esforços do Presidente francês, Nicolas Sarkozy, que pretende circunscrever o problema da ratificação à Irlanda, durante a sua presidência da UE que hoje começou.
"É difícil dizer como é que isto vai acabar. Em contrapartida, a afirmação segundo a qual não há União se não houver Tratado não é séria", acrescentou o presidente Kaczynski.
O novo Tratado, que visa facilitar o funcionamento das instituições de uma UE a 27 e que substitui o projecto de Tratado Constitucional rejeitado em 2005 em referendos em França e na Holanda, tem de ser ratificado por todos os Estados membros para que possa entrar em vigor.
Nada melhor do que comemorar a edição 50 de Rapto da Europa com uma excelente notícia. Após o referendo na Irlanda, o presidente polaco diz que não ratifica o Tratado de Lisboa. A guerra ainda não está ganha mas as perspectivas melhoram dia após dia.
in Público, 1/7/2008
O presidente polaco, Lech Kaczynski, anunciou que não assinará o Tratado de Lisboa, sustentando que ele está agora "sem substância" depois da recusa dos eleitores irlandeses a ratificá-lo, numa entrevista publicada hoje no diário “Dziennik”.
"Por agora, a questão do tratado está sem substância", afirmou o presidente conservador polaco ao diário, segundo a edição digital do jornal.
Todavia, o parlamento polaco ratificou, logo em Abril, o Tratado destinado a reformar o funcionamento das instituições europeias. Mas para ser definitivamente um dado adquirido, a ratificação tem de ter a assinatura do presidente.
A deserção de Lech Kaczynski é um golpe importante para os esforços do Presidente francês, Nicolas Sarkozy, que pretende circunscrever o problema da ratificação à Irlanda, durante a sua presidência da UE que hoje começou.
"É difícil dizer como é que isto vai acabar. Em contrapartida, a afirmação segundo a qual não há União se não houver Tratado não é séria", acrescentou o presidente Kaczynski.
O novo Tratado, que visa facilitar o funcionamento das instituições de uma UE a 27 e que substitui o projecto de Tratado Constitucional rejeitado em 2005 em referendos em França e na Holanda, tem de ser ratificado por todos os Estados membros para que possa entrar em vigor.
3 Comments:
Ricardo, em principio, os parlamentos n ratificam tratados, aprovam-nos.
Quem os ratifica é o Chefe de Estado.
Quem os assina é o Governo.
Ou seja, os polacos (partindo que a doutrina é igual a da generalidade da Europa) já assinaram aprovaram o tratado, faltando só a ratificação.
Mas de facto, a esperança da Europa respousa nas duas ultimas nações cristãs do velho continente...
Ricardo, a propósito de festarolas, se se confirmar a morte do tratado e o fiasco dos tratantes, proponho um brinde gigantesco!
Obrigado zmd. Repare que é o Público que afirma que o tratado é assinado pelo Presidente polaco.
mj, faça-se o brinde.
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