Pela simples razão de que a existência de Portugal se deve, em grande medida, à Igreja Católica. Não perceber isto (aqui), é não perceber nada de nada.
Não leu bem o que eu disse. A existência de Portugal deve-se à Igreja Católica logo é natural que a nacionalidade portuguesa esteja associada à dita cuja. Isto é válido para quem é católico e para quem não é. Só os fanáticos do anti-clericalismo não conseguem perceber isto.
Nos livros de história por onde eu estudei, a existência de Portugal deve-se à ambição de um homem que não hesitou lutar contra a própria mãe para ser dono e senhor deste pedaço de terra. Sinceramente, não vejo quaisquer motivações religiosas na independência do nosso país...
Nos livros de história onde eu estudei, havia um enorme capítulo de teses sobre as razões que nos levaram à independência - num vasto conjunto de razões, a que tinha menor peso era precisamente a da vontade dos condes portucalenses.
A necessidade de autonomia fez-se sentir muito mais cedo, por ex., quando as populações cristãs da região tiveram que se defender, sem o auxílio da distante realeza ásture-leonesa, dos vickings que por aqui passaram a caminho do Mediterrânio.
Mas, apesar de tudo, a acção dos condes portucalenses não deixou de ter uma importância decisiva: D. Afonso Henriques entrou em confronto com a mãe porque ela, passando por cima dos interesses da pequena nobreza portucalense (a grande nobreza vivia em regiões castelhanas e leonesas) estava a comprometer a política de autonomia do conde D. Henrique, política essa que assentava no facto de Braga ser a capital da mais antiga diocese da Península Ibérica - os suevos converteram-se ao catolicismo quando os visigodos ainda eram arianos. É absolutamente extraordinário que se tenha mantido a memória desse facto, depois da derrota dos suevos e, principalmente, depois de séculos de domínio muçulmano!!!
Não é difícil esquecer a influência da Igreja num Portugal que se tem dedicado a uma política de lavagem ao cérebro a que alguns chamam ensino...
Mas eu não me atreveria em algum momento a omitir a influência da igreja católica na história de Portugal. A reconquista cristã, as cruzadas e os descobrimentos, a santa inquisição, a cumplicidade com o Estado Novo... e mais, muito mais!! Influência, sim, muita. Para o bem e para o mal. Agora que a identidade do país assente no cristianismo... ó Ricardo, andas em festarolas patrocinadas pelaAmy Whinehouse!!!!
Obrigado mj pelo seu esclarecimento. De facto, quando se querem ignorar os factos não há nada a fazer. O melhor mesmo é uma festarola para esquecer, com amy ou sem amy ...
Inconveniente, organize uma petição para tirar da nossa bandeira as chagas de Cristo - e já agora, para se apagar da memória o fado da Amália "Foi Deus", e outra coisas do género...
Ricardo, acho que prefiro uma festarola para lembrar (deformação profissional de historiadora); apesar de tudo, ainda vão surgindo razões para isso, como o NÃO ao tratado da União dos Tratantes Europeus e Respectivas Carreiras...
E, claro, bem me soube participar nas festas - eucarísticas - de Santo António de Lisboa, das beatas Teresa, Sancha e Urraca, do beato D. Nuno Álvares Pereira, do mártir Francisco Pacheco, de Santa Beatriz da Silva, de Santa Joana princesa, do Infante Santo, etc., etc., etc...
- E, claro, o terço rezado em família com particular devoção no mês de Maio, pedindo a intercessão dos beatos Francisco e Jacinta e rezando as orações que Nossa Senhora lhes ensinou em Fátima! Gosto tanto de ser uma católica portuguesa!
8 Comments:
Eu não sou católico, logo não me identifico com Portugal. Estou certo?
Acho que quem precisa de ir para rehab és mesmo tu...
Caro inconveniente,
Não leu bem o que eu disse. A existência de Portugal deve-se à Igreja Católica logo é natural que a nacionalidade portuguesa esteja associada à dita cuja. Isto é válido para quem é católico e para quem não é. Só os fanáticos do anti-clericalismo não conseguem perceber isto.
Nos livros de história por onde eu estudei, a existência de Portugal deve-se à ambição de um homem que não hesitou lutar contra a própria mãe para ser dono e senhor deste pedaço de terra. Sinceramente, não vejo quaisquer motivações religiosas na independência do nosso país...
Nos livros de história onde eu estudei, havia um enorme capítulo de teses sobre as razões que nos levaram à independência - num vasto conjunto de razões, a que tinha menor peso era precisamente a da vontade dos condes portucalenses.
A necessidade de autonomia fez-se sentir muito mais cedo, por ex., quando as populações cristãs da região tiveram que se defender, sem o auxílio da distante realeza ásture-leonesa, dos vickings que por aqui passaram a caminho do Mediterrânio.
Mas, apesar de tudo, a acção dos condes portucalenses não deixou de ter uma importância decisiva: D. Afonso Henriques entrou em confronto com a mãe porque ela, passando por cima dos interesses da pequena nobreza portucalense (a grande nobreza vivia em regiões castelhanas e leonesas) estava a comprometer a política de autonomia do conde D. Henrique, política essa que assentava no facto de Braga ser a capital da mais antiga diocese da Península Ibérica - os suevos converteram-se ao catolicismo quando os visigodos ainda eram arianos. É absolutamente extraordinário que se tenha mantido a memória desse facto, depois da derrota dos suevos e, principalmente, depois de séculos de domínio muçulmano!!!
Não é difícil esquecer a influência da Igreja num Portugal que se tem dedicado a uma política de lavagem ao cérebro a que alguns chamam ensino...
Mas eu não me atreveria em algum momento a omitir a influência da igreja católica na história de Portugal. A reconquista cristã, as cruzadas e os descobrimentos, a santa inquisição, a cumplicidade com o Estado Novo... e mais, muito mais!! Influência, sim, muita. Para o bem e para o mal. Agora que a identidade do país assente no cristianismo... ó Ricardo, andas em festarolas patrocinadas pelaAmy Whinehouse!!!!
Obrigado mj pelo seu esclarecimento. De facto, quando se querem ignorar os factos não há nada a fazer. O melhor mesmo é uma festarola para esquecer, com amy ou sem amy ...
Inconveniente, organize uma petição para tirar da nossa bandeira as chagas de Cristo - e já agora, para se apagar da memória o fado da Amália "Foi Deus", e outra coisas do género...
Ricardo, acho que prefiro uma festarola para lembrar (deformação profissional de historiadora); apesar de tudo, ainda vão surgindo razões para isso, como o NÃO ao tratado da União dos Tratantes Europeus e Respectivas Carreiras...
E, claro, bem me soube participar nas festas - eucarísticas - de Santo António de Lisboa, das beatas Teresa, Sancha e Urraca, do beato D. Nuno Álvares Pereira, do mártir Francisco Pacheco, de Santa Beatriz da Silva, de Santa Joana princesa, do Infante Santo, etc., etc., etc...
- E, claro, o terço rezado em família com particular devoção no mês de Maio, pedindo a intercessão dos beatos Francisco e Jacinta e rezando as orações que Nossa Senhora lhes ensinou em Fátima!
Gosto tanto de ser uma católica portuguesa!
Acho lindamente que tenhas gosto em ser católica, agora não queiras é pôr esse letreiro na cabeça dos outros... de todos os outros!
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