terça-feira, julho 01, 2008

A IDENTIDADE NACIONAL ASSENTA NO CATOLICISMO

Pela simples razão de que a existência de Portugal se deve, em grande medida, à Igreja Católica. Não perceber isto (aqui), é não perceber nada de nada.

8 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Eu não sou católico, logo não me identifico com Portugal. Estou certo?

Acho que quem precisa de ir para rehab és mesmo tu...

7/01/2008 11:24 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Caro inconveniente,

Não leu bem o que eu disse. A existência de Portugal deve-se à Igreja Católica logo é natural que a nacionalidade portuguesa esteja associada à dita cuja. Isto é válido para quem é católico e para quem não é. Só os fanáticos do anti-clericalismo não conseguem perceber isto.

7/01/2008 3:18 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Nos livros de história por onde eu estudei, a existência de Portugal deve-se à ambição de um homem que não hesitou lutar contra a própria mãe para ser dono e senhor deste pedaço de terra. Sinceramente, não vejo quaisquer motivações religiosas na independência do nosso país...

7/01/2008 4:42 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Nos livros de história onde eu estudei, havia um enorme capítulo de teses sobre as razões que nos levaram à independência - num vasto conjunto de razões, a que tinha menor peso era precisamente a da vontade dos condes portucalenses.

A necessidade de autonomia fez-se sentir muito mais cedo, por ex., quando as populações cristãs da região tiveram que se defender, sem o auxílio da distante realeza ásture-leonesa, dos vickings que por aqui passaram a caminho do Mediterrânio.

Mas, apesar de tudo, a acção dos condes portucalenses não deixou de ter uma importância decisiva: D. Afonso Henriques entrou em confronto com a mãe porque ela, passando por cima dos interesses da pequena nobreza portucalense (a grande nobreza vivia em regiões castelhanas e leonesas) estava a comprometer a política de autonomia do conde D. Henrique, política essa que assentava no facto de Braga ser a capital da mais antiga diocese da Península Ibérica - os suevos converteram-se ao catolicismo quando os visigodos ainda eram arianos. É absolutamente extraordinário que se tenha mantido a memória desse facto, depois da derrota dos suevos e, principalmente, depois de séculos de domínio muçulmano!!!

Não é difícil esquecer a influência da Igreja num Portugal que se tem dedicado a uma política de lavagem ao cérebro a que alguns chamam ensino...

7/01/2008 6:09 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Mas eu não me atreveria em algum momento a omitir a influência da igreja católica na história de Portugal. A reconquista cristã, as cruzadas e os descobrimentos, a santa inquisição, a cumplicidade com o Estado Novo... e mais, muito mais!! Influência, sim, muita. Para o bem e para o mal. Agora que a identidade do país assente no cristianismo... ó Ricardo, andas em festarolas patrocinadas pelaAmy Whinehouse!!!!

7/01/2008 6:29 da tarde  
Blogger Ricardo Pinheiro Alves said...

Obrigado mj pelo seu esclarecimento. De facto, quando se querem ignorar os factos não há nada a fazer. O melhor mesmo é uma festarola para esquecer, com amy ou sem amy ...

7/01/2008 6:39 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Inconveniente, organize uma petição para tirar da nossa bandeira as chagas de Cristo - e já agora, para se apagar da memória o fado da Amália "Foi Deus", e outra coisas do género...

Ricardo, acho que prefiro uma festarola para lembrar (deformação profissional de historiadora); apesar de tudo, ainda vão surgindo razões para isso, como o NÃO ao tratado da União dos Tratantes Europeus e Respectivas Carreiras...


E, claro, bem me soube participar nas festas - eucarísticas - de Santo António de Lisboa, das beatas Teresa, Sancha e Urraca, do beato D. Nuno Álvares Pereira, do mártir Francisco Pacheco, de Santa Beatriz da Silva, de Santa Joana princesa, do Infante Santo, etc., etc., etc...

- E, claro, o terço rezado em família com particular devoção no mês de Maio, pedindo a intercessão dos beatos Francisco e Jacinta e rezando as orações que Nossa Senhora lhes ensinou em Fátima!
Gosto tanto de ser uma católica portuguesa!

7/01/2008 10:29 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Acho lindamente que tenhas gosto em ser católica, agora não queiras é pôr esse letreiro na cabeça dos outros... de todos os outros!

7/01/2008 11:17 da tarde  

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