segunda-feira, julho 07, 2008

ecumenismo

Está nas bancas a Ler de Julho para a qual contribuí com um pequeno texto sobre "A Leitura Infinita - Bíblia e Interpretação" do José Tolentino Mendonça. Este número da revista traz a Margarida Rebelo Pinto, mulher elegante mas que dança sem grande destreza (naquele programa da Catarina Furtado deu um mau nome a todas as raparigas altas e magrinhas - do esbelto para o girafesco num tropeção). O lettering está no tom da sua pele, um castanho suave, um provável marrom acertadíssimo no Brasil. Temos uma relação entre a redacção e o grafismo a honrar a estação.
Leiam o livro do Tolentino Mendonça. Um dos livros do ano. Teologia. Pura Teologia. Mas com carinho pelos ignorantes da Palavra. Vão e não pequem mais. (Tiago Cavaco)
nota: José Tolentino Mendonça é Padre. Católico.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Pois então, peço ao Pe. José Tolentino Mendonça que explique, bem explicadinho, por que razão a Igreja Católica não institui tribunais eclesiásticos para avaliar as imensas situações de separação dos casais, casados canónicamente, e que não têm outra alternativa que não seja essa separação, deixando atrás dela consequências de dificílima solução.
Todos sabemos o que se passa menos a Igreja Católica.
Para já há os filhos, sem terem ao certo quem os cuide. Depois, a vida conjugal que cada um dos "separados" tende a reiniciar, o que põe mais peso, muito doloroso, nos filhos. Entretanto, muitos nem sabem bem bem onde e como estão.
Há imensa gente a viver, na nova família, com os próprios filhos, os do novo consorte e os que resultaram dessa união.
Como alguém diz, com graça, os meus, os teus e os nossos.
Ponto é que, nestas circunstâncias, poucos são os que querem ter mais filhos.
A Igeja afirma que os seus tribunais resolvem todos esses problemas. Isso é falso, absolutamente falso. A Igreja considera que o casamento é indissolúvel e que as possíveis (eventuais) causas para a anulação do casamento estão determinadas em "dogmas" esquecendo que o mundo mudou e que a vida comum de hoje não tem comparação possível com a sociedade de há 2000 anos - pior, sem se lembrar do História biblica que antecedeu Jesus Cristo.
O meu interesse pessoal nesta questão e nulo. Se tinha questões a resolver já as resolvi, bem ou mal.
Todos quantos conheço neste embaraço também o fizeram de uma maneira ou outra. Mas todos, uns mais outros menos, sofrem - e muito.
A verdade é que nunca a Igreja Católica mostrou preocupar-se com este facto do mundo em que vivemos.
É uma pena, sobretudo para os que ainda são católicos e ficam irremediavelmente afastados da Liturgia.
Será isto que a Igreja quer?

Nuno

7/08/2008 7:23 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

24 horas depois, a resposta do padre está no tinteiro.
Tal é o interesse que os padrecas têm pelas questões que lhes são postas...
Nada me impede de o convidar para um bom jantar. A questão é que só convido quem conheço.

Nuno

7/09/2008 7:50 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home

BlogBlogs.Com.Br