Ataque ás touradas renova-se
Opressão socialista (36)
Não poderia deixar de "postar" este exemplo flagrante de opressão socialista. O ataque ás touradas agora passa pelos tribunais.
Críticas de Ribeiro e Castro por ocasião da Exposição "Entre o Homem e o Touro"
NOTA DE IMPRENSA
Gabinete do Dep. José RIBEIRO E CASTRO
Delegação do CDS/Partido Popular no Parlamento Europeu
Críticas de Ribeiro e Castro por ocasião da Exposição "Entre o Homem e o Touro"
"É fundamental reagir. Restringir ou proibir a transmissão televisiva de touradas é atentado à cultura e à liberdade"
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"A imposição judicial de restringir a transmissão de touradas na RTP é um sinal lamentável de activismo judiciário, uma decisão irresponsável que insulta gratuitamente todo o mundo taurino e que ofende uma componente importante da cultura portuguesa e de outros povos" - declarou o eurodeputado José Ribeiro e Castro, ontem ao fim do dia, em reacção à notícia da decisão tomada pela 12.ª Vara Cível de Lisboa.
Recorde-se que a juíza da 12.ª Vara Cível de Lisboa deferiu uma providência cautelar interposta pela Associação Animal de que resulta a proibição da transmissão em directo da 44.ª Corrida TV, que se realiza em Santarém às 17h00 do próximo domingo. Segundo o tribunal, o canal televisivo é obrigado a transmitir a corrida de touros apenas entre as 22H30 e as seis da manhã e com um identificativo visual apropriado - a "bolinha vermelha".
"Os tribunais não se fizeram para militâncias ideológicas" - prosseguiu Ribeiro e Castro. "Este tipo de pressões para restringir ou proibir a transmissão televisiva de touradas é um claro atentado à cultura, à inteligência e à liberdade.".
O deputado democrata-cristão acabava de participar na inauguração da exposição "Entre o Homem e o Touro" no Parlamento Europeu, em Bruxelas, promovida pela "Mesa del Toro" - confederação de 15 associações de 8 sectores tauromáquicos espanhóis - e pelo deputado do Partido Popular espanhol Luís de Grandes Pascual.
Este evento juntou centenas de participantes, entre os quais quatro ex-presidentes do Parlamento Europeu, o Presidente do Partido Popular Europeu, deputados ao Parlamento Europeu de diversos partidos e nacionalidades, ganaderos como Eduardo Miúra e algumas das maiores figuras do toureio como o espanhol Enrique Ponce, o português Victor Mendes, o colombiano César Rincón e o francês Sebastián Castella.
Na ocasião, Ribeiro e Castro cumprimentou os organizadores pela iniciativa e fez votos para que, num futuro próximo, a especificidade da Corrida à Portuguesa possa merecer divulgação em moldes idênticos.
"É fundamental que o mundo taurino se organize e reaja contra este gravíssimo sinal do tribunal de Lisboa. É um apelo que deixo a ganaderos, toureiros, forcados, aficionados, gentes das artes, cultura e comunicação, dirigentes de organizações sociais, profissionais e políticas" - alertou José Ribeiro e Castro.
E acrescentou "A tauromaquia é parte integrante do nosso património artístico e cultural. Constitui um veículo privilegiado de transmissão de valores e de saberes que não pode nem deve ser desvalorizado. Os crescentes ataques de que o Mundo Rural e as suas tradições vêm sendo alvo deveriam motivar uma reacção firme e coordenada por parte das suas principais associações."
"Assistimos presentemente a uma clara investida contra as corridas de touros assente em premissas ideológicas. O que aí se revela não é mais do que uma manifestação de totalitarismo cultural a que importa resistir e responder." - continuou o eurodeputado. "O evento organizado pela Mesa del Toro é um exemplo que temos que seguir também em Portugal, onde este vírus totalitário também já está a chegar e, pelos vistos, ao sítio que mais devia defender a liberdade e os direitos fundamentais: os tribunais."
Esta semana realizaram-se também em Bruxelas, no Parlamento Europeu, iniciativas visando impor a proibição das corridas de touros. A campanha anti-taurina chama-se "For a bullfighting-free Europe" (Por uma Europa sem corridas).
Comentando estas últimas iniciativas, o eurodeputado democrata-cristão declarou: "Só confirma o que acabei de dizer e demonstra o momento de perigo em que estamos. São forças organizadas e muito agressivas, a que importa saber responder. No ano que a União Europeia consagrou como o Ano do Diálogo Intercultural, é caricato e extremamente grave assistir a tentativas tão sectárias de impor uma cultura uniforme."
15 Comments:
[...]O 'timing' da Administração da Justiça em Portugal Leia-se tribunais civeis não suporta as necessidades da economia real, as empresas não reconhecem no sistema judicial um meio célere, eficaz e eficiente de apoio à actividade económica[...].
Belmiro de Azevedo - 05/06/2008
Quantas centenas de pessoas viram os seus processos adiados ou quantas centenas de empresas viram os seus processos contra caloteiros atrasados, porque uma "gaja" sem nível para o lugar que ocupa, colocou os interesses de um bando de grunhos estrangeirados, à frente dos direitos básicos dos Portugueses, despachando emmenos de um fósforo o pedido de providência cautelar.
A justiça em Portugal está podre e a juíza da 12ª vara, já passou o prazo de validade há muitos anos.
Lamentável!
concorrência dos touros aos dirigentes socialistas. todos fazem merda em público. por esse motivo não gosto dos politicos e nunca seria rabejador
Não percebo se esta mensagem é a sério ou a brincar. Então o ilustre deputado está tão preocupado com a liberdade de ver touradas pela TV? Não haverá questões mais importantes actualmente no nosso País?
Concordo que a proibição da transmissão das touradas é de uma estupidez sem nome.Agora gostava que o meu caro Ricardo Pinheiro Alves explicasse o que é isso tem a ver com a "opressão socialista". É que para fundamentalistas já nos chegam os movimentos anti-touradas...
Essa da opressão socialista faz-me lembrar a democracia no Zimbabué. O bloger andou a apanhar sol?
Então o que é que tem o governo a ver com os tribunais?
Não era vc que bradava que os tribunais eram e deviam ser independentes?
Frioleira tem hora!!!
Para além do facto indesmentível de que as touradas são um espectáculo indecente, bestial e de baixo nível que deviam ser pura e simplesmente proibidos como actos perversos em público!
São obscenas e degradantes e filhas diletas duma direita passadista e cujos gostos deviam ser colocados em formol...
MFerrer
http://homem-ao-mar.blogspot.com
Só há uma chatice: eu, todos quantos conheço e a maioria do nosso Povo gostamos de ver touradas.
E se se deixassem de parvoíces?
O que é que lhes faz cócegas?
E, já agora, aonde?
Nuno
Voltei apenas para perguntar qual é d dificulgade de os mariconços desligarem o aparelhómetro das tretas e trotonovelas se não querem ver as touradas - que, aliás, tirando as pegas bravas dos forcados, mostram muito pouca, ou nenhuma, valentia.
Os toiros nem são de morte e até têm os "corninhos", coitadinhos, embolados para não fazer malinhos aos meninos.
Que cambada de medricas!
Ora porra!
Nuno
Caro João Mattos e Silva,
Pedia-lhe que lesse este texto
http://incontinentesverbais.blogspot.com/2008/02/da-opresso-socialista.html
onde está exoplicado o conceito de "opressão socialista". Resulta, acima de tudo, do estado de espírito reinante.
Caro Freire de Andrade, há questões mais importantes no nosso país, mas isso não quer dizer que esta não seja. Esse é o tipo de argumentação habotualmente usado pelos que só criticam os outros e não fazem nada.
Caro mferrre. Andei efectivamente a apanhar sol neste fim de semama, e que bom que estava. Mas o post é anterior. Se acha as touradas degradantes não as veja e deixe-nos em paz. Se quer saber o que é a opressão socialista veja o post que indiquei na resposta a João Mattos e Silva. Alternativamente, fale com a sua amiga Rosa Albernaz que ela explica-lhe.
Caro Ricardo Pinheiro Alves
Fui ler, como me indicou, o post onde define a sua "opressão socialista".Fiquei a compreender o seu ponto de vista e o porquê da inserção da proibição da transmissão televisiva da tourada da RTP nesse seu conceito. Embora, em termos gerais, concorde com o desiquilíbrio da balança condenatória, tratando-se de actos inadmissíveis, favorável à esquerda
quando praticados pela direita, discordo porém de vários aspectos que refere, desde logo a sua classificação de esquerda em termos partidários, a começar no PSD, bem como a falta de distinção entre socialismo democrático e socialismo colectivista. Daí que para si tudo o que não é de direita - onde também há que distinguir a democrática da totalitária - é de rejeitar liminarmente e constitui uma "opressão socialista".É uma perspectiva: você vê o mundo a preto e branco e há quem distinga os meios tons e mesmo as cores.Eu estou neste último caso. Em vez de "opressão socialista" chamar~lhe-ia "obsessão do politicamente correcto".E nem tudo o que é politicamente correcto tem um cariz de esquerda.
Desculpe que lhe diga que também o Ricardo sofre dessa obsessão: mas pela direita.
Um abraço
A grande questão é que a "esquerda", mesmo disfarçada com tons mais suaves - mas sempre a preto e branco -, é totalitarista.
Toda ela tem saudades das lutas de classes e, agora, quando grande parte se refugia atrás do capitalismo selvagem - que quer e de que maneira -, manobra como sempre manobrou a informação para alcançar os seus objectivos.
Depois, atira poeira para o ar convencida que está de que consegue a aceitação dos povos pelas questões idiotas que diz defender, como, por exemplo, coitadas das mulheres que são donas do seu corpo e têm direito a fazer aborto quando lhes convenha e coitados dos boizinhos que não podem sofrer nas touradas.
Nuno
Que confusão...
Caro João Mattos e Silva,
Obrigado pelo comentário. Concordo que a minha rubrica "opressão socialista" é simplista e por isso a preto e branco. Encaro isso como uma saudável obsessão que contrabalança as obsessões de esquerda, que neste país são consideradas como normais e muito bem aceites.
Por isso, dê-me o beneficio da dúvida e deixe-me ser só de direita, porque de esquerda já há gente até de mais. O políticamente correcto situa-se essencialmente à esquerda, seja ela democrática ou não. A opressão desse políticamente correcto é essencialmente socialista e o facto de, por vezes, ser democrática não altera nada. Como é que me explica que, sendo Sócrates um mentiroso nato (curso na Autónoma, projectos de casas na Guarda, "biscates" na Cãmara da Covilhã, afirmações que o aborto não vai ser liberalizado, que não vai aumentar os impostos, que vai criar 150 mil postos de trabalho, etc, etc. etc) foi tão bem aceite pela população e pela comunicação social. Acha que, se ele fosse de direita seria assim tão bem aceite?
Quanto ao PSD tem muita gente de esquerda e defende políticas de esquerda, logo é difícil ser classificado de direita. Os conceitos de esquerda e direita não se fazem para que haja um equilíbrio no número de votos ou de deputados eleitos. Fazem-se pelos valores e pelas ideias. O PSD é social-democrata, logo é de esquerda. Aliás Sá Carneiro pretendia aderir à Internacional Socialista. Pode estar mais à direita do PS mas não deixa de ser essencialmente de esquerda. Quem vota PSD a pensar que está a votar na direita está muito enganado.
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