sexta-feira, junho 06, 2008

Ataque ás touradas renova-se



Opressão socialista (36)

Não poderia deixar de "postar" este exemplo flagrante de opressão socialista. O ataque ás touradas agora passa pelos tribunais.

Críticas de Ribeiro e Castro por ocasião da Exposição "Entre o Homem e o Touro"
NOTA DE IMPRENSA
Gabinete do Dep. José RIBEIRO E CASTRO
Delegação do CDS/Partido Popular no Parlamento Europeu

Críticas de Ribeiro e Castro por ocasião da Exposição "Entre o Homem e o Touro"

"É fundamental reagir. Restringir ou proibir a transmissão televisiva de touradas é atentado à cultura e à liberdade"
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"A imposição judicial de restringir a transmissão de touradas na RTP é um sinal lamentável de activismo judiciário, uma decisão irresponsável que insulta gratuitamente todo o mundo taurino e que ofende uma componente importante da cultura portuguesa e de outros povos" - declarou o eurodeputado José Ribeiro e Castro, ontem ao fim do dia, em reacção à notícia da decisão tomada pela 12.ª Vara Cível de Lisboa.

Recorde-se que a juíza da 12.ª Vara Cível de Lisboa deferiu uma providência cautelar interposta pela Associação Animal de que resulta a proibição da transmissão em directo da 44.ª Corrida TV, que se realiza em Santarém às 17h00 do próximo domingo. Segundo o tribunal, o canal televisivo é obrigado a transmitir a corrida de touros apenas entre as 22H30 e as seis da manhã e com um identificativo visual apropriado - a "bolinha vermelha".

"Os tribunais não se fizeram para militâncias ideológicas" - prosseguiu Ribeiro e Castro. "Este tipo de pressões para restringir ou proibir a transmissão televisiva de touradas é um claro atentado à cultura, à inteligência e à liberdade.".

O deputado democrata-cristão acabava de participar na inauguração da exposição "Entre o Homem e o Touro" no Parlamento Europeu, em Bruxelas, promovida pela "Mesa del Toro" - confederação de 15 associações de 8 sectores tauromáquicos espanhóis - e pelo deputado do Partido Popular espanhol Luís de Grandes Pascual.

Este evento juntou centenas de participantes, entre os quais quatro ex-presidentes do Parlamento Europeu, o Presidente do Partido Popular Europeu, deputados ao Parlamento Europeu de diversos partidos e nacionalidades, ganaderos como Eduardo Miúra e algumas das maiores figuras do toureio como o espanhol Enrique Ponce, o português Victor Mendes, o colombiano César Rincón e o francês Sebastián Castella.

Na ocasião, Ribeiro e Castro cumprimentou os organizadores pela iniciativa e fez votos para que, num futuro próximo, a especificidade da Corrida à Portuguesa possa merecer divulgação em moldes idênticos.

"É fundamental que o mundo taurino se organize e reaja contra este gravíssimo sinal do tribunal de Lisboa. É um apelo que deixo a ganaderos, toureiros, forcados, aficionados, gentes das artes, cultura e comunicação, dirigentes de organizações sociais, profissionais e políticas" - alertou José Ribeiro e Castro.

E acrescentou "A tauromaquia é parte integrante do nosso património artístico e cultural. Constitui um veículo privilegiado de transmissão de valores e de saberes que não pode nem deve ser desvalorizado. Os crescentes ataques de que o Mundo Rural e as suas tradições vêm sendo alvo deveriam motivar uma reacção firme e coordenada por parte das suas principais associações."

"Assistimos presentemente a uma clara investida contra as corridas de touros assente em premissas ideológicas. O que aí se revela não é mais do que uma manifestação de totalitarismo cultural a que importa resistir e responder." - continuou o eurodeputado. "O evento organizado pela Mesa del Toro é um exemplo que temos que seguir também em Portugal, onde este vírus totalitário também já está a chegar e, pelos vistos, ao sítio que mais devia defender a liberdade e os direitos fundamentais: os tribunais."

Esta semana realizaram-se também em Bruxelas, no Parlamento Europeu, iniciativas visando impor a proibição das corridas de touros. A campanha anti-taurina chama-se "For a bullfighting-free Europe" (Por uma Europa sem corridas).

Comentando estas últimas iniciativas, o eurodeputado democrata-cristão declarou: "Só confirma o que acabei de dizer e demonstra o momento de perigo em que estamos. São forças organizadas e muito agressivas, a que importa saber responder. No ano que a União Europeia consagrou como o Ano do Diálogo Intercultural, é caricato e extremamente grave assistir a tentativas tão sectárias de impor uma cultura uniforme."

15 Comments:

Blogger Luís Bonifácio said...

[...]O 'timing' da Administração da Justiça em Portugal Leia-se tribunais civeis não suporta as necessidades da economia real, as empresas não reconhecem no sistema judicial um meio célere, eficaz e eficiente de apoio à actividade económica[...].

Belmiro de Azevedo - 05/06/2008

Quantas centenas de pessoas viram os seus processos adiados ou quantas centenas de empresas viram os seus processos contra caloteiros atrasados, porque uma "gaja" sem nível para o lugar que ocupa, colocou os interesses de um bando de grunhos estrangeirados, à frente dos direitos básicos dos Portugueses, despachando emmenos de um fósforo o pedido de providência cautelar.

A justiça em Portugal está podre e a juíza da 12ª vara, já passou o prazo de validade há muitos anos.

6/06/2008 5:17 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Lamentável!

6/06/2008 6:27 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

concorrência dos touros aos dirigentes socialistas. todos fazem merda em público. por esse motivo não gosto dos politicos e nunca seria rabejador

6/07/2008 9:33 da tarde  
Blogger Freire de Andrade said...

Não percebo se esta mensagem é a sério ou a brincar. Então o ilustre deputado está tão preocupado com a liberdade de ver touradas pela TV? Não haverá questões mais importantes actualmente no nosso País?

6/07/2008 11:53 da tarde  
Blogger João Mattos e Silva said...

Concordo que a proibição da transmissão das touradas é de uma estupidez sem nome.Agora gostava que o meu caro Ricardo Pinheiro Alves explicasse o que é isso tem a ver com a "opressão socialista". É que para fundamentalistas já nos chegam os movimentos anti-touradas...

6/08/2008 12:43 da manhã  
Blogger MFerrer said...

Essa da opressão socialista faz-me lembrar a democracia no Zimbabué. O bloger andou a apanhar sol?
Então o que é que tem o governo a ver com os tribunais?
Não era vc que bradava que os tribunais eram e deviam ser independentes?
Frioleira tem hora!!!
Para além do facto indesmentível de que as touradas são um espectáculo indecente, bestial e de baixo nível que deviam ser pura e simplesmente proibidos como actos perversos em público!
São obscenas e degradantes e filhas diletas duma direita passadista e cujos gostos deviam ser colocados em formol...
MFerrer
http://homem-ao-mar.blogspot.com

6/08/2008 4:09 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Só há uma chatice: eu, todos quantos conheço e a maioria do nosso Povo gostamos de ver touradas.
E se se deixassem de parvoíces?
O que é que lhes faz cócegas?
E, já agora, aonde?

Nuno

6/09/2008 7:02 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Voltei apenas para perguntar qual é d dificulgade de os mariconços desligarem o aparelhómetro das tretas e trotonovelas se não querem ver as touradas - que, aliás, tirando as pegas bravas dos forcados, mostram muito pouca, ou nenhuma, valentia.
Os toiros nem são de morte e até têm os "corninhos", coitadinhos, embolados para não fazer malinhos aos meninos.
Que cambada de medricas!
Ora porra!

Nuno

6/09/2008 7:18 da manhã  
Blogger Ricardo Pinheiro Alves said...

Caro João Mattos e Silva,

Pedia-lhe que lesse este texto

http://incontinentesverbais.blogspot.com/2008/02/da-opresso-socialista.html

onde está exoplicado o conceito de "opressão socialista". Resulta, acima de tudo, do estado de espírito reinante.

6/09/2008 9:59 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Caro Freire de Andrade, há questões mais importantes no nosso país, mas isso não quer dizer que esta não seja. Esse é o tipo de argumentação habotualmente usado pelos que só criticam os outros e não fazem nada.

6/09/2008 10:01 da manhã  
Blogger Ricardo Pinheiro Alves said...

Caro mferrre. Andei efectivamente a apanhar sol neste fim de semama, e que bom que estava. Mas o post é anterior. Se acha as touradas degradantes não as veja e deixe-nos em paz. Se quer saber o que é a opressão socialista veja o post que indiquei na resposta a João Mattos e Silva. Alternativamente, fale com a sua amiga Rosa Albernaz que ela explica-lhe.

6/09/2008 10:11 da manhã  
Blogger João Mattos e Silva said...

Caro Ricardo Pinheiro Alves

Fui ler, como me indicou, o post onde define a sua "opressão socialista".Fiquei a compreender o seu ponto de vista e o porquê da inserção da proibição da transmissão televisiva da tourada da RTP nesse seu conceito. Embora, em termos gerais, concorde com o desiquilíbrio da balança condenatória, tratando-se de actos inadmissíveis, favorável à esquerda
quando praticados pela direita, discordo porém de vários aspectos que refere, desde logo a sua classificação de esquerda em termos partidários, a começar no PSD, bem como a falta de distinção entre socialismo democrático e socialismo colectivista. Daí que para si tudo o que não é de direita - onde também há que distinguir a democrática da totalitária - é de rejeitar liminarmente e constitui uma "opressão socialista".É uma perspectiva: você vê o mundo a preto e branco e há quem distinga os meios tons e mesmo as cores.Eu estou neste último caso. Em vez de "opressão socialista" chamar~lhe-ia "obsessão do politicamente correcto".E nem tudo o que é politicamente correcto tem um cariz de esquerda.
Desculpe que lhe diga que também o Ricardo sofre dessa obsessão: mas pela direita.
Um abraço

6/09/2008 10:17 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A grande questão é que a "esquerda", mesmo disfarçada com tons mais suaves - mas sempre a preto e branco -, é totalitarista.
Toda ela tem saudades das lutas de classes e, agora, quando grande parte se refugia atrás do capitalismo selvagem - que quer e de que maneira -, manobra como sempre manobrou a informação para alcançar os seus objectivos.
Depois, atira poeira para o ar convencida que está de que consegue a aceitação dos povos pelas questões idiotas que diz defender, como, por exemplo, coitadas das mulheres que são donas do seu corpo e têm direito a fazer aborto quando lhes convenha e coitados dos boizinhos que não podem sofrer nas touradas.

Nuno

6/10/2008 7:11 da manhã  
Blogger L. Rodrigues said...

Que confusão...

6/10/2008 11:17 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Caro João Mattos e Silva,

Obrigado pelo comentário. Concordo que a minha rubrica "opressão socialista" é simplista e por isso a preto e branco. Encaro isso como uma saudável obsessão que contrabalança as obsessões de esquerda, que neste país são consideradas como normais e muito bem aceites.

Por isso, dê-me o beneficio da dúvida e deixe-me ser só de direita, porque de esquerda já há gente até de mais. O políticamente correcto situa-se essencialmente à esquerda, seja ela democrática ou não. A opressão desse políticamente correcto é essencialmente socialista e o facto de, por vezes, ser democrática não altera nada. Como é que me explica que, sendo Sócrates um mentiroso nato (curso na Autónoma, projectos de casas na Guarda, "biscates" na Cãmara da Covilhã, afirmações que o aborto não vai ser liberalizado, que não vai aumentar os impostos, que vai criar 150 mil postos de trabalho, etc, etc. etc) foi tão bem aceite pela população e pela comunicação social. Acha que, se ele fosse de direita seria assim tão bem aceite?

Quanto ao PSD tem muita gente de esquerda e defende políticas de esquerda, logo é difícil ser classificado de direita. Os conceitos de esquerda e direita não se fazem para que haja um equilíbrio no número de votos ou de deputados eleitos. Fazem-se pelos valores e pelas ideias. O PSD é social-democrata, logo é de esquerda. Aliás Sá Carneiro pretendia aderir à Internacional Socialista. Pode estar mais à direita do PS mas não deixa de ser essencialmente de esquerda. Quem vota PSD a pensar que está a votar na direita está muito enganado.

6/11/2008 8:35 da manhã  

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