terça-feira, junho 24, 2008

aborto (1)

"A conclusão a tirar desta notícia é a de que, podendo, os mais interessados na questão do aborto votariam* contra o mesmo numa percentagem de 97%. Pelo menos.

Quando leio estas notícias, para mais com o retrato sociológico estampado onde se vê maturidade nas mulheres responsáveis, fico sempre esmagado pelo absurdo: qualquer pessoa acorreria ao choro de um recém-nascido abandonado, e tudo faria para o salvar, não precisando para nada de conhecer a sua mãe e pai, nem se inibindo de procurar dar-lhe calor, alimento e protecção por não saber como o sustentar nos anos seguintes. Pura e simplesmente, esses outros problemas nem sequer apareceriam no momento de agir a favor do bem maior. Perante um bebé, o melhor de nós torna-se força e vontade. Mas perante esse mesmo bebé 7 meses mais novo, muitos nem o estatuto de ser humano lhe reconhecem. Tratam-no como uma doença. Que, só por azar, lhes aconteceu no corpo e na vida.

Isto de se querer abortar porque apetece, é uma animalidade que desapareceria em 7 meses — aliás, menos; muito menos."

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