Marido e mulher, deixem-se de "excessos" e de "apagar" as vossas vidas: Divorciem-se
Em especial, a do direito de compensação a uma das partes (normalmente a mulher) por "contribuições excessivas para os encargos da vida familiar", uma forma complicada de se referir à situação em que alguém se dedica apenas à família. ... "Agora retira-se essa presunção e reconhece-se o crédito, mas apenas nos casos em que há desigualdade e excesso, em que um apagou a sua própria vida" em função da família.
Estes são pequenos trechos da notícia de hoje no "Público" sobre o projecto de lei sobre o divórcio. O projecto visa liberalizar o divórcio para que os casais se possam separar o mais depressa possível e as famílias se desmoronem. Nada de espantar vindo de um governo socialista defensor da igualdade e "guiado" ideológicamente pelas excrescências que habitam no bloco de esquerda.
Mas mesmo assim estas expressões não deixam de ser extraordinárias: "Contribuições excessivas para os encargos da vida familiar" não se refere a dinheiro mas à dedicação e à opção pela vida familiar. Outra expressão ilustrativa: "... mas apenas nos casos em que há desigualdade e excesso, em que um apagou a sua própria vida em função da família". O termo "excessivas" e "apagou" dizem tudo. O que está mal é a família e o tempo que as pessoas a ela dedicam. Optar por dedicar a sua vida a criar filhos e à família é um "excesso" que "apaga" as nossas vidas. Percebe-se porquê. Vai de encontro à doutrina da igualdade e da concepção de vida pós-moderna em que o dinheiro e os valores materiais se sobrepõem a qualquer outra variável. A campanha ideológica do Bloco de Esquerda continua a dar os seus frutos e a impor a sua "revolução silenciosa" nos costumes dos portugueses. E nós ficamos parados a olhar.
Estes são pequenos trechos da notícia de hoje no "Público" sobre o projecto de lei sobre o divórcio. O projecto visa liberalizar o divórcio para que os casais se possam separar o mais depressa possível e as famílias se desmoronem. Nada de espantar vindo de um governo socialista defensor da igualdade e "guiado" ideológicamente pelas excrescências que habitam no bloco de esquerda.
Mas mesmo assim estas expressões não deixam de ser extraordinárias: "Contribuições excessivas para os encargos da vida familiar" não se refere a dinheiro mas à dedicação e à opção pela vida familiar. Outra expressão ilustrativa: "... mas apenas nos casos em que há desigualdade e excesso, em que um apagou a sua própria vida em função da família". O termo "excessivas" e "apagou" dizem tudo. O que está mal é a família e o tempo que as pessoas a ela dedicam. Optar por dedicar a sua vida a criar filhos e à família é um "excesso" que "apaga" as nossas vidas. Percebe-se porquê. Vai de encontro à doutrina da igualdade e da concepção de vida pós-moderna em que o dinheiro e os valores materiais se sobrepõem a qualquer outra variável. A campanha ideológica do Bloco de Esquerda continua a dar os seus frutos e a impor a sua "revolução silenciosa" nos costumes dos portugueses. E nós ficamos parados a olhar.
Etiquetas: Público; Divorcio
6 Comments:
"se possam separar o mais depressa possível e as famílias se desmoronem."
A ordem não costuma ser inversa? Primeiro desmoronam-se e depois separam-se...
Porque é que a separação burocrática tem que ser lenta, ultrapassa-me.
(nestas coisas, vai-se a ver, não sou conservador. pelo menos a ponto de tentar conservar o que já está estragado)
Com a nova legislaçâo já se podem separar ainda antes da família se desmoronar. A nova lei vem apenas facilitar o desmoronamento. È o individualismo puro e duro que herdámos do Maio de 68.
Mas o individualismo (que, estranhamente, identifica com o maio de 68), já está lá no dia do casamento.
O problema se calhar é as pessoas já casarem separadas.
O Maio de 68 é a liberdade total, sem limites, sem regras, sem ordem. Cada um faz o que quer e lhe apetece. Conhece algo mais "individualista" do que isso?
Pois. Visto assim, parece um manifesto liberal...
E é, mesmo sem ser assumido como tal. Mas liberal em relação aos costumes, não em relação á economia, por exemplo. Contradições da vida ...
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