Renovar Abril
Trinta e quatro anos volvidos continua a ser pertinente falar de Abril.
A “revolução dos cravos” como viria a ser conhecida a nossa revolução, foi indiscutivelmente a porta para uma época de modernidade e desenvolvimento económico e social sem par no nosso pais.
O pais mudou, encurtou distancias, para a Europa e para o Mundo. Portugal tornou-se um parceiro internacional credível.
A democracia, ultrapassados os momentos de conturbação inicial típicos do momento revolucionário, concedeu aos portugueses direitos e liberdades politicas, proclamou o direito de todos a um trabalho, a uma habitação, ao ensino publico tendencialmente gratuito e a um sistema nacional de saúde.
Sobram, pois, razoes para saudarmos o 25 de Abril e aqueles que o fizeram, independentemente da especulação em torno das suas causas mais próximas. Sobram motivos para recordar e não deixar esquecer os tempos de ditadura, em que cidadãos como nos, cerceados de um espaço de liberdade individual e de livre pensamento, eram presos e humilhados em prisões do Estado as mãos de uma Policia Politica e viam as suas opiniões censuradas por um lápis azul subserviente aos interesses do regime. Sobram pois razões para saudar estes tempos de Abril que nos permitem também discutir e expressar opiniões em liberdade.
Fale-se pois de Abril. Abril do passado mas também Abril do presente. Obviamente que um pais não muda de um dia para o outro apenas porque muda a constituição. O desenvolvimento económico e social não se decreta. Trinta e quarto anos volvidos, não obstante as nítidas melhorias e progressos (muitos dos quais se devem a entrada de Portugal para a então Comunidade Económica Europeia), continuam por atingir muitos dos desígnios que Abril então se propôs.
Alternaram os partidos no poder, mudaram as politicas, recuperaram-se paixões para logo a seguir as deixar morrer. Só houve uma coisa que permaneceu no mesmo lugar: uma geração.
É tempo de completar Abril. Tempo de dar aos filhos de Abril a oportunidade de comandar os desígnios de Portugal num século de desenvolvimento prosperidade, justiça e equidade social.
É tempo, pois, de renovar Abril e dizer que chegou a hora de novos intervenientes abraçarem o desígnio de fazer de Portugal a imagem do ideal nascido a 25 de Abril de 1974 e ainda não totalmente concretizado.
A “revolução dos cravos” como viria a ser conhecida a nossa revolução, foi indiscutivelmente a porta para uma época de modernidade e desenvolvimento económico e social sem par no nosso pais.
O pais mudou, encurtou distancias, para a Europa e para o Mundo. Portugal tornou-se um parceiro internacional credível.
A democracia, ultrapassados os momentos de conturbação inicial típicos do momento revolucionário, concedeu aos portugueses direitos e liberdades politicas, proclamou o direito de todos a um trabalho, a uma habitação, ao ensino publico tendencialmente gratuito e a um sistema nacional de saúde.
Sobram, pois, razoes para saudarmos o 25 de Abril e aqueles que o fizeram, independentemente da especulação em torno das suas causas mais próximas. Sobram motivos para recordar e não deixar esquecer os tempos de ditadura, em que cidadãos como nos, cerceados de um espaço de liberdade individual e de livre pensamento, eram presos e humilhados em prisões do Estado as mãos de uma Policia Politica e viam as suas opiniões censuradas por um lápis azul subserviente aos interesses do regime. Sobram pois razões para saudar estes tempos de Abril que nos permitem também discutir e expressar opiniões em liberdade.
Fale-se pois de Abril. Abril do passado mas também Abril do presente. Obviamente que um pais não muda de um dia para o outro apenas porque muda a constituição. O desenvolvimento económico e social não se decreta. Trinta e quarto anos volvidos, não obstante as nítidas melhorias e progressos (muitos dos quais se devem a entrada de Portugal para a então Comunidade Económica Europeia), continuam por atingir muitos dos desígnios que Abril então se propôs.
Alternaram os partidos no poder, mudaram as politicas, recuperaram-se paixões para logo a seguir as deixar morrer. Só houve uma coisa que permaneceu no mesmo lugar: uma geração.
Abril foi a oportunidade de ouro de uma geração. Uma geração, genericamente, pouco preparada para o exercício das funções publicas que lhe foram acometidas pela mudança do regime., mas que ainda assim, à falta de alternativa, tomou conta do aparelho de Estado de cima abaixo e a ele permanece agarrada com unhas e dentes. Esta geração, envelhecida pelo passar dos últimos 34 anos, muitas vezes esqueceu-se que Abril é oportunidade, modernidade competência e meritocracia e permanece agarrada a um tacho que circula mas que não se parte nunca porque forte é a mão que o segura e vigilantes são todas as outras mãos prontas para o segurar um pouco mais.
É tempo de completar Abril. Tempo de dar aos filhos de Abril a oportunidade de comandar os desígnios de Portugal num século de desenvolvimento prosperidade, justiça e equidade social.
Tempo de se aliviar o Estado dos clientelismos enclaustrados no imobilismo geracional que se cristalizou no poder. Tempo de fazer deste pais uma verdadeira meritocracia em que todos acedam às mesmas condições e em que os melhores triunfem.
É tempo, pois, de renovar Abril e dizer que chegou a hora de novos intervenientes abraçarem o desígnio de fazer de Portugal a imagem do ideal nascido a 25 de Abril de 1974 e ainda não totalmente concretizado.
1 Comments:
você quer dizer filhos de Abril ou filhos da puta?
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