É preciso acabar de vez com a tortura!
34 anos depois do 25 de Abril ainda temos que gramar ritualmente com cantautores obscuros, as suas barbas e boinas, os seus arremedos e palavras de ordem, os seus filhos e sobrinhos, as suas guitarras e gaitas, os seus pífaros e adufes, os seus guinchinhos, trinados e onomatopeias, o seu bucolismo campesino e o seu reaccionarismo vanguardista, a sua má música e pior voz.
Valha-nos a televisão pública que entendeu oferecer um momento burlesco para aliviar o choque estético decorrente destas cruéis aparições: Otelo Saraiva de Carvalho a falar de democracia e de respeito.
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