O Tratado de Lisboa, o rapto da Europa ou outra sequela de "Chamem a polícia"
Serenamente, é hora de nos congratularmos por mais um passo seguro e responsável dado por Portugal no sentido da integração europeia. Não é necessário recordar os benefícios deste processo porque os portugueses sabem, aliás, os portugueses sentem-no nas suas vidas.
Congratulemo-nos, sim, mas pouco enquanto a Europa viver agrilhoada por esta silenciosa ditadura minoritária que ainda hoje impoe que aspectos tão relevantes para a eficiência do mercado interno (política fiscal, por exemplo) ou para a projecção internacional da Europa e das nações que a compõem (política externa e de segurança) estejam dependentes de bacocos e feridos orgulhos nacionais sequiosos de mesquinha unanimidade.
A demagogia anti-Europa, aquela que se esconde atrás de um putativo anseio de participação popular directa, tão vazia de conteúdo como de pragmatismo só me faz lembrar Luís Filipe Vieira nas reuniões da Liga de Clubes. É caso para dizer: chamem a polícia!
2 Comments:
enquanto Portugal for pobre será sempre subserviente.
"todos iguais, todos deferentes"
Este texto é mais um exemplo do seguidismo subserviente que caracteriza Portugal na Europa. Nada se pode dizer que não seja "encomendado" por Bruxelas. Bananas!
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