sobre boicotes
Este texto do Gabriel, bastante certeiro, padece de um vício de raciocínio. É que os Jogos são em si mesmo um acontecimento político, para mais organizados pela China. Esta é a 1.ª a tirar benefícios políticos da sua realização. Quer, pois, parecer-me que pretender proibir ou condicionar manifestações políticas contra o regime, alegando nomeadamente que a carta olímpica o não permite ou que as mesmas serão irrelevantes porque nada alteram, é fazer a vontade às autoridades chinesas, as quais confiam na apatia ocidental e no espírito desportivo para marcar pontos, quer do ponto de vista político, quer do ponto de vista económico. Boicote-se, pois, que não através do absentismo. O Adelino Gomes dá algumas ideias no Público de hoje.
3 Comments:
Precisamente.
Um boicote impediria ou diminuiria a força de manifestações e pressões políticas.
Foi o que eu escrevi.
Sim, sim, embora tenha ficado com a ideia que não visses na realização dos jogos um acto político da parte do país organizador. Daí o meu reparo.
E quem é o Adelino Gomes?
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