SEDES denuncia mal estar na sociedade portuguesa
A SEDES, uma organização que não corre o risco de ser confundida com minorias e que se situa no "centrão", apresentou ontem um documento em que denuncia o profundo mal estar que se sente na sociedade portuguesa.
O documento foca alguns aspectos que este blogue tem procurado expôr especialmente a degradação da confiança no sistema partidário, apontando três condições para a sua revitalização: "Têm, por um lado, de ser capazes de mobilizar os talentos da sociedade para uma elite de serviço; por outro lado, a sua presença não pode ser dominadora a ponto de asfixiar a sociedade e o Estado, coarctando a necessária e vivificante diversidade e o dinamismo criativo; finalmente, não devem ser um objectivo em si mesmos... "
Critica, e muito bem, a comunicação social por se dedicar primordialmente à insinuação e ao sensacionalismo em vez de se preocupar com uma análise atenta, profunda e não parcial da situação do país.
Refere o acréscimo de criminalidade e a falta de medidas preventivas para a deter enquanto denuncia o fundamentalismo utra-zeloso, sem sentido de proporcionalidade ou bom-senso, no cumprimento de leis de menor relevância e realça que "a responsabilidade pelo desproporcionado zelo utilizado recai, antes de mais, nos legisladores portugueses que transcrevem para o direito português, mecânica e por vezes levianamente, as directivas de Bruxelas."
O documento falha, pelo exagero alarmista para que resvala, quando refere que a espiral descendente em que o regime mergulhou resultará no seu bloqueamento e, a prazo, numa grande crise social. Para além de ser "futurologia" não reconhece o estado de resignação que atravessa a sociedade portuguesa e a aceitação de quaisquer reformas, por mais voluntaristas e pouco estruturadas que elas sejam como é o caso das actuais. A aceitação do actual primeiro-ministro, com todas as falhas que já demonstrou, inclusivé de carácter pessoal, é prova disso.
A SEDES termina fazendo um apelo importante e que transcreve, de uma forma parcial mas clara, a sociedade socialista que nos asfixia e que venho procurando denunciar: "...o Estado, a esfera formal onde se forma a decisão e se gerem os negócios do país, tem de abrir urgentemente canais para escutar a sociedade civil e os cidadãos em geral. Deve fazê-lo de forma clara, transparente e, sobretudo, escrutinável". O que até aqui não aconteceu. Bem vinda a SEDES por abanar os consensos "podres" que dominam a sociedade portuguesa.
O documento foca alguns aspectos que este blogue tem procurado expôr especialmente a degradação da confiança no sistema partidário, apontando três condições para a sua revitalização: "Têm, por um lado, de ser capazes de mobilizar os talentos da sociedade para uma elite de serviço; por outro lado, a sua presença não pode ser dominadora a ponto de asfixiar a sociedade e o Estado, coarctando a necessária e vivificante diversidade e o dinamismo criativo; finalmente, não devem ser um objectivo em si mesmos... "
Critica, e muito bem, a comunicação social por se dedicar primordialmente à insinuação e ao sensacionalismo em vez de se preocupar com uma análise atenta, profunda e não parcial da situação do país.
Refere o acréscimo de criminalidade e a falta de medidas preventivas para a deter enquanto denuncia o fundamentalismo utra-zeloso, sem sentido de proporcionalidade ou bom-senso, no cumprimento de leis de menor relevância e realça que "a responsabilidade pelo desproporcionado zelo utilizado recai, antes de mais, nos legisladores portugueses que transcrevem para o direito português, mecânica e por vezes levianamente, as directivas de Bruxelas."
O documento falha, pelo exagero alarmista para que resvala, quando refere que a espiral descendente em que o regime mergulhou resultará no seu bloqueamento e, a prazo, numa grande crise social. Para além de ser "futurologia" não reconhece o estado de resignação que atravessa a sociedade portuguesa e a aceitação de quaisquer reformas, por mais voluntaristas e pouco estruturadas que elas sejam como é o caso das actuais. A aceitação do actual primeiro-ministro, com todas as falhas que já demonstrou, inclusivé de carácter pessoal, é prova disso.
A SEDES termina fazendo um apelo importante e que transcreve, de uma forma parcial mas clara, a sociedade socialista que nos asfixia e que venho procurando denunciar: "...o Estado, a esfera formal onde se forma a decisão e se gerem os negócios do país, tem de abrir urgentemente canais para escutar a sociedade civil e os cidadãos em geral. Deve fazê-lo de forma clara, transparente e, sobretudo, escrutinável". O que até aqui não aconteceu. Bem vinda a SEDES por abanar os consensos "podres" que dominam a sociedade portuguesa.
5 Comments:
O PS, pela boca do seu porta voz já veio dizer que não têm razão nenhuma...
Era o que mais faltava vir dizer coisas destas depois de tudo o que o governo tem feito por nós!!!
Lá isso é verdade. o Governo é o nosso Pai e a nossa Mãe e só temos de agradecer de forma reverente.
Infelizmente estes grupos de discussão estão em regra a trabalhar para poderem fazer parte das organizações/instituições que criticam, ou, ainda pior, mordem a mão que os alimenta! Razão tem os nórdicos que acham que, de entre os latinos, os portugueses são os piores!
Ainda bem que os nórdicos e as suas razões estão lá longe.
Estou deslumbrada com a visão do país que o anónimo desejaria que fôssemos:
uma matilha de cães a abanar o rabo e a lamber a mão do papá Sócrates!!!
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