e-government
O e-government é uma das àreas em que o actual governo português pode reclamar alguns créditos. Em alguns "rankings" internacionais Portugal surge muito bem classificado (Não tenho exemplos concretos mas dado que os meus "posts" não são habitualmente favoráveis ao socialismo que nos oprime julgo que posso ficar isento dessa demonstração).
O "The Economist" do fim de semana passado apresenta um "survey" sobre este assunto onde são apontadas três mudanças necessárias por parte dos Governos. A primeira é personalizar os serviços, como fazem os privados, a segunda possibilitar acesso 24 horas por dia, o que em Portugal já acontece em alguns casos, e a terceira é tornar os serviços "user-friendly", o que no nosso país é mais difícil dada a tendência inerente ao sector público e aos legisladores para a burocratização. Por exemplo, em diferentes situações a opção "on-line" não elimina ainda a utilização do papel. Outro aspecto importante é a necessidade dos serviços públicos terem a flexibilidade suficiente para se adoptarem às necessidades dos utilizadores. Essa cultura ainda não existe em Portugal e os funcionários públicos comtinuam a olhar para os utilizadores como alguém que tem de obedecer ao que a lei impõe e não como clientes que é preciso servir de uma forma cada vez melhor.
Mas a principal questão da utilização pelo Estado dos "e-meios" não é a manutenção do papel. O sector privado tem exactamente o mesmo problema. O grande problema é a concentração de informação sobre as pessoas. O cartão único que o actual Governo pretende lançar trará, se for bem implementado, ganhos de eficiência ao nível do sector público. Mas o risco de abuso sobre a vida das pessoas aumenta muito. Por isso, mais vale que os ganhos de eficiência sejam menores do que termos o risco de ter o Estado socialista a bisbilhotar as nossas vidas.
O "The Economist" do fim de semana passado apresenta um "survey" sobre este assunto onde são apontadas três mudanças necessárias por parte dos Governos. A primeira é personalizar os serviços, como fazem os privados, a segunda possibilitar acesso 24 horas por dia, o que em Portugal já acontece em alguns casos, e a terceira é tornar os serviços "user-friendly", o que no nosso país é mais difícil dada a tendência inerente ao sector público e aos legisladores para a burocratização. Por exemplo, em diferentes situações a opção "on-line" não elimina ainda a utilização do papel. Outro aspecto importante é a necessidade dos serviços públicos terem a flexibilidade suficiente para se adoptarem às necessidades dos utilizadores. Essa cultura ainda não existe em Portugal e os funcionários públicos comtinuam a olhar para os utilizadores como alguém que tem de obedecer ao que a lei impõe e não como clientes que é preciso servir de uma forma cada vez melhor.
Mas a principal questão da utilização pelo Estado dos "e-meios" não é a manutenção do papel. O sector privado tem exactamente o mesmo problema. O grande problema é a concentração de informação sobre as pessoas. O cartão único que o actual Governo pretende lançar trará, se for bem implementado, ganhos de eficiência ao nível do sector público. Mas o risco de abuso sobre a vida das pessoas aumenta muito. Por isso, mais vale que os ganhos de eficiência sejam menores do que termos o risco de ter o Estado socialista a bisbilhotar as nossas vidas.
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