quarta-feira, janeiro 09, 2008

Moção de Censura, já!

Vamos ter ratificação parlamentar do Tratado de Lisboa. Independentemente das maiorias conjunturais, a solução não me choca. Por princípio, não me agrada a ideia de ter de escolher periodicamente representantes decisórios e ter de decidir por eles quando eles não querem assumir o ónus dessas decisões.
Apesar do enunciado deste princípio, concordo que não devia ser esta a escolha do PS. Por uma razão: não foi isto que o PS propôs ao eleitorado. Percebo, nessa medida, a posição extrema do BE. O PS, como bem notou o PCP, tem vindo a revogar unilateralmente, sucessivos compromissos eleitorais. Não me refiro à miragem dos milhares de empregos (isso revela só incapacidade...). Falo do processo de ratificação do Tratado e, mais importante ainda, dos impostos. Depois de ter sido o único partido, na campanha eleitoral, a assumir o compromisso de não aumentá-los, Campos e Cunha, mesmo antes de tomar posse como Ministro das Finanças deste Governo, o primeiro, já assumia essa inevitabilidade. Desmentido imediatamente por Sócrates, foi Sócrates imediatamente desmentido pela sua prática política. Tivéssemos uma Chefia de Estado como deve ser, e o Parlamento teria sido dissolvido, assim que possível. Percebo, insisto, a posição do BE e, fosse eu deputado, desta vez, nem que fosse esta a única, votaria com a trupe do Louçã.

3 Comments:

Blogger José Luís Malaquias said...

Seja bem-vindo, camarada Pombo.

1/10/2008 2:01 da tarde  
Blogger Nuno Pombo said...

Zé Luís, acredita no que te digo: vocês não deviam querer-me por lá!!!

1/11/2008 11:32 da manhã  
Blogger José Luís Malaquias said...

Vocês, não. Eles.
Eu não alinho com o BE na questão do referendo.
Mas que gostava de te ver lá dentro, ai isso gostava...

1/11/2008 5:14 da tarde  

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