A SIC na limpeza de “el Comandante”
Dislates de imprensa (6)
(Opressão socialista 14)
Ontem, já era noite há muitas horas, a SIC Notícias transmitiu um documentário sobre Fidel Castro. A vida do actual ditador era contada desde o início da luta contra o ditador cubano que o precedeu, Batista. Mostrava imagens inéditas, pelo menos para mim, sobre a vida dos revoltosos em Sierra Madre e sobre o barco Granma. Mostrava acima de tudo um lírico que, à frente de um punhado de homens sem qualquer formação, procurava chegar ao poder.
E chegou ao poder com a fuga de Batista. Primeiro procurou o apoio dos Estado Unidos, via Eisenhower e Nixon. Obteve-o inicialmente. Mas depois a pouco e pouco a distância entre os dois países foi-se alargando. O principal crítico da falta de dureza na relação com Cuba era Kennedy. Aquele que depois viria a notabilizar-se pelo triste episódio da Baía dos Porcos.
Quando os EUA recusaram apoio, Castro virou-se para os comunistas e abraçou a “causa”. Depois disso a História é mais conhecida. Foi instalada uma ditadura governada por incompetentes que levaram aquele povo à pobreza e à miséria. Com eles estava Ernesto "Che" Guevara, um assassino argentino muito estimado.
E chegou ao poder com a fuga de Batista. Primeiro procurou o apoio dos Estado Unidos, via Eisenhower e Nixon. Obteve-o inicialmente. Mas depois a pouco e pouco a distância entre os dois países foi-se alargando. O principal crítico da falta de dureza na relação com Cuba era Kennedy. Aquele que depois viria a notabilizar-se pelo triste episódio da Baía dos Porcos.
Quando os EUA recusaram apoio, Castro virou-se para os comunistas e abraçou a “causa”. Depois disso a História é mais conhecida. Foi instalada uma ditadura governada por incompetentes que levaram aquele povo à pobreza e à miséria. Com eles estava Ernesto "Che" Guevara, um assassino argentino muito estimado.
Mas como já é costumeiro nestes casos, os pormenores pecam sempre pela escassez. O documentário ignora os cerca de 16 mil mortos com que Castro, Guevara e “sus muchachos” presentearam o povo cubano. Alguns mortos às mãos do próprio ditador. Pequeno pormenor, sem importância, que continua a explicar porque é que “el Comandante” continua a ser tão respeitado por esse mundo fora e foi tão bem recebido em Portugal pelo Eng. Guterres.
6 Comments:
O Fidel não teve só coisas más: a ele se deve o maior museu automóvel mundial, com a colecção toda, ainda em circulação
O Fidel não teve só coisas más: a ele se deve o maior bordel mundial, com as p.... todas, em circulação
É, de facto, tudo muito mau.
Mas continua a haver norte-americanos que vão a Cuba fazer cirurgias complexas que ou não são feitas nos EUA ou não estão ao alcance das suas bolsas.
A ditadura cubana é, de facto, lastimável. Mas já teria acabado há muito tempo se os EUA terminassem um embargo económico que é uma relíquia da Guerra Fria e deixassem que, pelo desenvolvimento económico, o regime caísse de maduro e a Ilha seguisse o rumo normal das economias de mercado em países ex-comunistas.
Pode ser. Mas também já teria acabado se não tivesse sido alimentada do exterior e os países forçassem um embargo como fizeram com a África do Sul.
Ou seja, temos duas teses, mais embargo, menos embargo.
Tendo em conta o bem estar do povo cubano, que não é parte desinteressada nisto, creio que menos embargo seria de experimentar dado ser mais benévolo.
Caro l. Rodrigues,
Eu não sou propriamente defensor do embargo. Mas foi usado no passado com sucesso e resolveu a questão mais rapidamente do que se previa. A questão é que se houve consenso na condenação do "Apartheid", não há no caso de Cuba. E os americanos é que são os maus da fita porque fazem o embargo. Não é o Fídel por ter tornado o povo cubano miserável. Esta hipocrisia é que é o c(h)erne da questão.
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