Quem falou com Thabo Mbeki?
Cimeira UE- Àfrica (1): Conteúdo
Dislates de Imprensa (5)
Na tarde de Domingo participei numa reunião com o representante da oposição do Zimbabwe na Cimeira, Eliphas Mukono-Weshuro. O responsável do Movement for Democratic Change (MDC) explicou que Mugabe vai aproveitar a Cimeira UE-Àfrica para melhorar a sua imagem no Zimbabwe. E que os responsaveis europeus, os que estão realmente preocupados com a situação daquele país, passaram completamente ao lado do essencial. O essencial é a Àfrica do Sul, que continua a sustentar e a alimentar a ditadura de Mugabe.
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A imprensa portuguesa transmitiu entusiasticamente a frase de José Sócrates, repetida atè á exaustão, em que este afirmava não haver tabus e que os direitos humanos iam mesmo ser frontalmente abordados e os ditadores cruamente confrontados.
Soubemos depois, sempre pela imprensa pois isto passou-se á porta fechada, que Angela Merkel, entre outros, terá dado um “puxão de orelhas” a Mugabe. Mas e os outros?
Com Thabo Mbeki ninguém parece ter falado. Mas é a Àfrica do Sul que continua a “aguentar” Mugabe. Por interesse económico, pois fornece os poucos alimentos a que este país tem agora acesso. Beneficia com os quadros do Zimbabwe, que emigraram para outros países mas especialmente para a Àfrica do Sul. E impede que o movimento trabalhista, a que o MDC pertence e que é rival do Congresso Nacional africano (ANC com o monopólio do poder na Àfrica do Sul), cresça no Sul de Àfrica.
Mugabe, entretanto, deve ainda estar a rir-se. A nível interno vai apresentar um acordo com a UE como a prova provada de que não é nenhum “pária” e que a oposição doméstica exagera nas criticas que faz.
Eliphas Mukono-Weshuro, por seu lado, vai necessitar de segurança para chegar vivo ao aeroporto de Harare e regressar são e salvo a casa.
Dislates de Imprensa (5)
Na tarde de Domingo participei numa reunião com o representante da oposição do Zimbabwe na Cimeira, Eliphas Mukono-Weshuro. O responsável do Movement for Democratic Change (MDC) explicou que Mugabe vai aproveitar a Cimeira UE-Àfrica para melhorar a sua imagem no Zimbabwe. E que os responsaveis europeus, os que estão realmente preocupados com a situação daquele país, passaram completamente ao lado do essencial. O essencial é a Àfrica do Sul, que continua a sustentar e a alimentar a ditadura de Mugabe.
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A imprensa portuguesa transmitiu entusiasticamente a frase de José Sócrates, repetida atè á exaustão, em que este afirmava não haver tabus e que os direitos humanos iam mesmo ser frontalmente abordados e os ditadores cruamente confrontados.
Soubemos depois, sempre pela imprensa pois isto passou-se á porta fechada, que Angela Merkel, entre outros, terá dado um “puxão de orelhas” a Mugabe. Mas e os outros?
Com Thabo Mbeki ninguém parece ter falado. Mas é a Àfrica do Sul que continua a “aguentar” Mugabe. Por interesse económico, pois fornece os poucos alimentos a que este país tem agora acesso. Beneficia com os quadros do Zimbabwe, que emigraram para outros países mas especialmente para a Àfrica do Sul. E impede que o movimento trabalhista, a que o MDC pertence e que é rival do Congresso Nacional africano (ANC com o monopólio do poder na Àfrica do Sul), cresça no Sul de Àfrica.
Mugabe, entretanto, deve ainda estar a rir-se. A nível interno vai apresentar um acordo com a UE como a prova provada de que não é nenhum “pária” e que a oposição doméstica exagera nas criticas que faz.
Eliphas Mukono-Weshuro, por seu lado, vai necessitar de segurança para chegar vivo ao aeroporto de Harare e regressar são e salvo a casa.
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