Paris é uma Festa
Quem me lê sabe que não sou liberal e nunca serei. Nem mesmo neste mundo confuso em que os novos libertários de direita ultrapassam os velhos marxistas na sanha de decretar a morte clínica de Deus e entronizar em em seu lugar a mão invisível do mercado. ---
Sou no entanto sensível a algumas virtudes da sociedade do livre empreendedorismo, e alguns dos seus heróis. Há um exemplo recente que me toca especialmente. A sua vida é uma referência e exemplo vivo de várias dessas virtudes.
Em primeiro lugar, não viver à sombra das realizações da familia. Não ficar preguiçosamente a colher os louros. Construir o seu próprio nome. Ela – porque de uma ela se trata – é herdeira de uma fortuna de milhões de dólares, mas segue a sua própria carreira de sucesso, construída a pulso.
Sou no entanto sensível a algumas virtudes da sociedade do livre empreendedorismo, e alguns dos seus heróis. Há um exemplo recente que me toca especialmente. A sua vida é uma referência e exemplo vivo de várias dessas virtudes.
Em primeiro lugar, não viver à sombra das realizações da familia. Não ficar preguiçosamente a colher os louros. Construir o seu próprio nome. Ela – porque de uma ela se trata – é herdeira de uma fortuna de milhões de dólares, mas segue a sua própria carreira de sucesso, construída a pulso.
Em segundo lugar, o valor da família. O perceber que, se os nossos valores são fortes, aqueles que beberam do mesmo leite que nós deixar-se-ão contagiar. E os laços do sangue são as sinergias da missão comum. Por isso ela partilha altruisticamente o seu sucesso com a irmã.
Em terceiro lugar, a noção muito acarinhada mas pouco praticada de que as luzes da ribalta estão acessíveis a todos os que acreditam no seu sonho, por mais limitações que tenham, mesmo intelectuais que sejam. E ela e a mana são de facto estúpidas que nem um calhau.
Se a sociedade liberal fosse construída exclusivamente por pessoas destas, eu seria liberal. Já perceberam certamente a quem me refiro. Falo de Paris Hilton.
Em terceiro lugar, a noção muito acarinhada mas pouco praticada de que as luzes da ribalta estão acessíveis a todos os que acreditam no seu sonho, por mais limitações que tenham, mesmo intelectuais que sejam. E ela e a mana são de facto estúpidas que nem um calhau.
Se a sociedade liberal fosse construída exclusivamente por pessoas destas, eu seria liberal. Já perceberam certamente a quem me refiro. Falo de Paris Hilton.
7 Comments:
Só um pormenor acerca das luzes da ribalta. Havia umas partes muito mal iluminadas, que eu vi.
Caso típico do Princípio da Incerteza de Heisenberg, em que o observador perturba a coisa observada...
Coitado do princípio da incerteza de Heisenberg, que é tão abusado em coisas com que não tem nada a ver.
Mas o que conta é a intenção do humorista e temos de lhe dar a liberdade criativa.
Vou tentar não me deixar perturbar por essa observação...
Jorge, a parte do calhau nao e apropriada para se usar quando nos referimos a senhoras. tss, tss, tss...
Quais senhoras?
Aqui não se aplica definitivamente a estória de que Paris será sempre Paris e ....
Enviar um comentário
<< Home