“Arrogantes” polémicas
Em comentário ao texto publicado pelo Nuno Pombo (em baixo).
Como diz Baptista Bastos, personagem repugnante mas que aqui até tem razão, trata-se de uma discussão entre "dois arrogantes". E ele fala com conhecimento de causa pois conhece os dois protagonistas.
O problema, como eu o vejo, é usar-se o termo ficção histórica como se fosse um género literário superior. Ficção é ficção, seja histórica ou não, e não se deve achar que vamos aprender alguma coisa ao ler um desses livros. Esses livros servem apenas para nosso deleite e podem, e devem, conter as coisas mais inverosímeis. È na imaginação dos autores que está a principal riqueza de um livro de ficção. São bons ou maus consoante o prazer que retiramos da sua leitura e consoante a forma como estão escritos, e não pelos factos que narram. Para a História temos os historiadores.
O problema resume-se a isto. A sociedade portuguesa dá demasiada importância aos artistas e, consequentemente, aos escritores. Muito mais importância e relevo do que eles merecem. Considera-os uma elite quando muitas vezes são bons a escrever mas medíocres nas ideias que veículam. E peço desculpa por voltar sempre ao tema, mas os artistas são dos principais propagandeadores das ideias socialistas que no passado provocaram tanta desgraça e que ainda hoje atrofiam a nossa sociedade.
Como diz Baptista Bastos, personagem repugnante mas que aqui até tem razão, trata-se de uma discussão entre "dois arrogantes". E ele fala com conhecimento de causa pois conhece os dois protagonistas.
O problema, como eu o vejo, é usar-se o termo ficção histórica como se fosse um género literário superior. Ficção é ficção, seja histórica ou não, e não se deve achar que vamos aprender alguma coisa ao ler um desses livros. Esses livros servem apenas para nosso deleite e podem, e devem, conter as coisas mais inverosímeis. È na imaginação dos autores que está a principal riqueza de um livro de ficção. São bons ou maus consoante o prazer que retiramos da sua leitura e consoante a forma como estão escritos, e não pelos factos que narram. Para a História temos os historiadores.
O problema resume-se a isto. A sociedade portuguesa dá demasiada importância aos artistas e, consequentemente, aos escritores. Muito mais importância e relevo do que eles merecem. Considera-os uma elite quando muitas vezes são bons a escrever mas medíocres nas ideias que veículam. E peço desculpa por voltar sempre ao tema, mas os artistas são dos principais propagandeadores das ideias socialistas que no passado provocaram tanta desgraça e que ainda hoje atrofiam a nossa sociedade.
1 Comments:
Temos de queimar, de uma vez, os livros desse miserável socialista do António Ferro.
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