Um zero a favor do Ricardo Pinheiro Alves
A propósito de uma discussão interna, direi mesmo intestina, que abalou o blogue recentemente visando uma definição apropriada do conceito de «fascista», nomeadamente no caso concreto de Salazar, entre o Ainda-Sem-Alcunha RPA e o Esquerdalha ZLM, Chávez decidiu a contenda ao não ter chamado fascista a Salazar, ao contrário do que fez relativamente a Aznar.
6 Comments:
Confirma a ideia de que o homem só demonstra a sua inteligência quando está calado.
Pensei que isso era a mulher...
è uma excepção que confirma a regra
Há certas evidências que não precisam de ser ditas.
Que eu saiba, o senhor Chavez também não chamou fascista ao Mussolini e, no entanto, parece haver fortes indícios históricos de que o era. Embora, até aí, o RPA tenha possivelmente objecções.
Assim, se o Chavez deixou o Salazar na mesma categoria do que o Mussolini e o Franco, acho que estamos conversados.
Quanto ao Aznar, eu não o chamaria propriamente fascista, pois submeteu-se a eleições e saiu pelo seu próprio pé. Agora, que do governo dele fizeram parte três ministros de um governo do Franco e mais o filho de um dos mais ferozes adeptos do fascismo franquista, isso fizeram.
Para já, Chavez não é um senhor. Trata-se de um ditador a roubar a própria pátria.
Meter Salazar nessa salada podre é puro disparate de quem tem miolos de merda.
Mussolini é o fascista por excelência. Nunca poderia ter objecções. Quanto ao Franco já tenho as minhas dúvidas. Não me consta que ele quisesse fazer uma revolução social ou "criar" um Homem novo. Queria afastar a esquerda republicana e fanática do poder, o que é um objectivo muito louvável. Mas não o ponho no mesmo plano de Salazar pela carnificina de que foi responsável.
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