quinta-feira, novembro 22, 2007

Sócrates apoia Barroso para segunda Comissão Europeia

Rapto da Europa (6)

Pudera. Como soubemos há poucas semanas pelo primeiro-ministro ambos atingiram o topo das carreiras a enganar os portugueses com a assinatura do Tratado Reformador. Barroso ajudou Sócrates a chegar ao poder ao abandonar o "barco" e colocar o país em crise política e a pseudo-direita em crise existencial. E com o mesmo "empurrão" continua a ajudar Sócrates a ser reeleito em 2009.

Sócrates agradece apoiando-o para que continue a implementar a Europa socialista que deseja e a garantir os palcos internacionais que o prestigiam. A ele Sócrates, que não ao país. E isto tudo sem ser necessário fazer referendos prometidos pois o amigo Barroso já veio apoiar a quebra da promessa eleitoral.
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Barroso não se faz rogado e apoia com gosto pois para ele não é difícil quebrar promessas em Portugal ou no estrangeiro. Prometeu que iria reduzir competências da CE se fosse eleito para a presidência da dita cuja. Resultado: alargamento continuado das transferências de soberania para Bruxelas sem uma única reversão de poderes para os Estados membros. O Tratado Reformador é o que mais àreas transfere de uma só vez para o poder discricionário da CE: 65 novas àreas, mais do que qualquer outro incluindo o de Maastricht. Novos poderes foram conferidos à CE na àrea da energia e dos assuntos internos graças ao grande Barroso. E novas usurpações se anunciam com a nova Política Marítima Comum. Conhecem algum político que não queira concentrar o poder nas suas mãos?

O que podemos esperar de uma segunda Comissão Europeia de Barroso? Na primeira afirmou que ia para servir Portugal e não para se servir a ele próprio. Mas não o fez. Objectivamente, e se fizermos uma análise custo-benefício, quais foram as vantagens para Portugal em ter um nacional Presidente da CE? Os custos são evidentes e ainda hoje estamos a pagar por eles como o demonstra o recente Orçamento de Estado.

O problema é mesmo este. A democracia é um sistema que só funciona bem de 4 em 4 anos. Os referendos, não sendo perfeitos, dariam uma oportunidade ao povo para se pronunciar se fossem realizados. Mas quem decide os referendos são os políticos que só os realizam quando nisso vêem benefício. Qual a solução? tirar os referendos das mãos dos políticos e consagrá-los, de uma forma concreta, constitucionalmente.

Proponho que todas as transferências de soberania de Portugal para o exterior sejam referendadas pelo povo português

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Que filhos da puta...

11/22/2007 2:52 da tarde  

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