decide-te, pá
Nos últimos dias, o Daniel Oliveira levou a cabo uma campanha contra o rei de Espanha, o qual, segundo ele, devia estar calado pois não foi eleito. Está claro que o Daniel ignora a forma de funcionamento do sistema político espanhol, recusando um papel que até hoje ninguém havia negado ao monarca. Adiante. Não satisfeito, veio agora citar o vice-presidente cubano - esse grande democrata - que, referindo-se a Aznar, afirmou que a eleição democrática não é suficiente para legitimar um presidente. O Daniel aproveita a citação para defender Chávez, esquecendo que Aznar, ao contrário de Chávez, nunca fez aprovar legislação que permitisse a sua continuidade no poder, não fechou televisões nem se serviu de um qualquer órgão de informação para catequisar durante horas os "estúpidos" dos eleitores. É, pois, curioso, que queira agora recusar o argumento que há dias utilizou para desconsiderar o rei espanhol.
Actualização: o Nuno Pombo diz que eu posso não ter percebido o post do DO. Admito que assim seja, caso em que deixaria de fazer sentido este meu texto e em que subscreveria o que o Nuno escreveu ali mais em cima.
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