sai para a mesa do fundo
A vaia, à semelhança do que acontece com os lenços brancos nos estádios de futebol, vulgarizou-se. Porque está no limiar da falta de educação, "penso eu de que" seria preferível guardá-la para os momentos verdadeiramente importantes e para quem, de facto, a merece. Nos dias de hoje, porém, assistimos a esta forma de manifestação com cada vez maior frequência. A moda ganhou visibilidade com Guterres no Governo e Soares na Câmara de Lisboa, sendo hoje uma must em qualquer evento público em que esteja presente um governante. Há 10 anos a esta parte, uma vaia seria um acontecimento. Hoje em dia, a notícia passa pela inexistência da mesma. É um bocado como quando temos uma variedade imensa de doces para deglutir e vamos escolhendo os piores, deixando os melhores para o fim. A vaia é como os doces bons que devíamos reservar para mais tarde. A verdade é que comê-los antes de tempo tira todo o prazer da coisa.
1 Comments:
Pois.
Não há aqui ninguém a comentar ou a reponder.
Por isso, aproveito o silêncio - antes de o tornar barulho - para perguntar por que raio de bruxedo o que escrevi contra o idiota do Malaquias Malaqueco foi censurado.
Exactamente, não foi publicado.
O rapazinho tem privilégios?
Pode esse imbecil continuar a despejar patacuadas como e quado lhe dá na gana numa altura em que este miserável País o que precisa é de gente de senso e não de ignorantes que vêm confundir mais o Zé Pagode.
Sabemos que o pobre Povinho não está aqui, não tem meios de aqui chegar, mas este blog é frequentado por "alguma" gente que, sendo também ignorante, é induzida por cabotinos que apresentam ideias esgroviadas.
Por favor, acabem com essa chafurdice.
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