Referendo ao tratado 5
Zé Luís. Não fui eu que chamei estúpido ao eleitorado. Foi o teu camarada Vital. Eu não sou contra o referendo porque o eleitorado não consegue perceber o que se pergunta. Sou contra o referendo porque sim. Já era antes das experiências que tivemos. E essas experiências vieram mostrar-me que tenho razão. A ideia do referendo, entre nós, não é de auscultação da vontade popular. Se fosse, não se faria a pergunta idiota do referendo ao aborto, por exemplo. Nem se fariam 2 referendos sobre o mesmo assunto tão próximos um do outro. O problema é que a deputação, qual Pilatos, quer lavar as sujas mãozinhas, levando a que o eleitorado escolha o que tem de ser escolhido. É portanto uma legitimação. Não uma decisão.
Nuno Pombo (Publicado por Zé Luís)
Nuno Pombo (Publicado por Zé Luís)
3 Comments:
Caros,
Nao querendo de maneira nenhuma interromper a vossa brilhante troca de opiniões, não resisto no entanto a fazer uma observação e dar mais um dado para discussão.
Somos um povo inculto e mal preparado, somos demissonários e nem sequer temos a consciência que também temos responsabilidades no que se passa no nosso país pois somos nós que elegemos quem nos govena.
Dou o exemplo de França em que a população sabe de facto falar e discutir sobre o tratado. Porque é que isto acontece? É simples, têm consciência que devem ser parte activa. Informam-se, aliás exigem ser informados, e depois disso sabem minimamente o que se discute quando se fala de um tratado.
Caro Ka.Se você é inculto e mal preparado está no seu direito de o ser. Agora não generalize o seu estado, que é o estado do lente Vital, do alegado Engenheiro Sócrates e do médico que nunca o foi Meneses, ao resto da população Portuguesa.
Qualquer pessoa passa da página 2. O "tratado" é ininteligível, pois o texto que foi divulgado são apenas alterações a outro texto anterior.
Mas se conseguir chegar à página 9, verá, com certa surpresa, que este tratado, que ainda não foi assinado está já a ser violado. Qualquer pessoa, mesmo inculta e mal preparada consegue interpretar o que está escrito nos pontos 3 e 4 do artigo 8-A.
Caro Luis Bonifácio,
É por pessoas do seu género que este país não anda para a frente. A sua arrogância ultrapassa a educação mas adiante.
Quando falo no "somos" falo da população portuguesa não falo de mim ou de si...pensei que seria facilmente perceptível.
E falava da atitude geral e não deste caso em particular.
Não tenho nenhuma pretensão de discutir aqui o tratado em particular mas sim chamar a atenção para a atitude geral do povo português, uma atitude demissionária. Se não se sente incluído, óptimo, mas como bem sabe é apenas uma pessoa e não é representativo da sociedade portuguesa.
E já agora sou cara Ka e não caro ka
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