segunda-feira, agosto 20, 2007

"bloco"

Aqui há dias, Vasco Pulido Valente escreveu sobre o "bloco". Os "bloquistas" indignaram-se e o seu líder, himself, respondeu ao detractor.
Regressado de férias, e a este propósito, deixo duas notas.
O "bloco", enquanto partido, não existe. O que, de facto, persiste, é um aglomerado de ideias de marketing e comunicação que nos últimos anos conseguiram uma razoável aderência eleitoral. A sua base, porém, é quase nula. Nenhum partido pode existir tendo no seu seio quem pretenda chegar ao poder (v.g. acordo na CML) em pacífica convivência com outros que exigem estar fora do sistema (okupas, eco-terroristas, etc.).
Alguns já o perceberam e preparam-se para se pôr ao fresco. Outros, na expectativa de que o circo não acabe, continuam a vestir o fato de palhaço.
A verdade é que por esse Mundo fora, há sempre quem esteja disposto a fazer o papel de bobo da corte. Os franceses têm Le Pen, os venezuelanos Chávez. A nós coube-nos Louçã.
Por mim, espero que continuem. Para além de muito menos perigosos que os exemplos que dei, a verdade é que a política em Portugal sem os bloquistas seria um enfado.
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