quinta-feira, julho 26, 2007

socialismo na gaveta


"Têm entre 50 e 60 anos, mais de 30 anos de serviço, sofrem de doenças oncológicas, renais ou psicológicas graves, que lhes conferiram um grau de incapacidade atribuído pelo Serviço Nacional de Saúde em torno dos 85%, mas, ainda assim, viram rejeitados os seus pedidos de aposentação por motivo de doença por parte das juntas médicas da Caixa Geral de Aposentações (CGA).
(...) Mas o que está em causa nestes seis casos não é só a decisão médica face aos resultados clínicos existentes. É também o modo como as decisões foram tomadas e como os funcionários foram tratados. Cada um dos seis funcionários foi ouvido pelas juntas médicas entre três e cinco minutos, por três elementos que se recusaram identificar. A isto acrescenta-se a pouca atenção prestada aos relatórios médicos elaborados por outros especialistas e os comentários de mau gosto feitos por alguns e mesmo manifestações de má educação por parte destes especialistas: "A senhora não quer é trabalhar"; "mas a senhora já cá veio e volta cá outra vez?"; ou ainda a senhora está com muito bom aspecto. Quer é andar para aí a passear"." (dn)

13 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A fotografia retrata o autor do post?

7/26/2007 5:48 da tarde  
Blogger José Luís Malaquias said...

Isto é o resultado de a direita ter andado estes anos todos a bradar contra os funcionários públicos, a dizer que são todos uns malandros que não querem trabalhar.
Agora espantam-se por verem que, se calhar, os ditos funcionários públicos até tinham alguma razão quando diziam que sempre foram tratados abaixo de cão em Portugal.

7/27/2007 12:45 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

o sr.José Luís Malaquias sabe com quanto se reformariam esses srs professores que poderão estar inválidos para a componente lectiva mas que aparentam poder trabalhar em qq outra área?

Saberá o sr.José Luís Malaquias que custará a uma lavradora com 65 anos idade labotar nos campos alentejanos sob calor abrasador?

saberá o sr.José Luís Malaquias quanto custará a um trabalhador da construção civil de 65 anos subir e descer andares ou carregar pesos depois de uma vida de trabalho?

Não terão estas criaturas direito
a reforma aos 52 anos de idade tal como as senhoras professoras primárias? Ou será que por não serem funcionárias públicas o sr José Luís Malaquias achará que não têm os mesmos direitos?

É único no mundo: em Portugal um professor do liceu ou da escola primária reforma-se com 4 vezes o salário médio nacional. QUATRO VEZES MAIS! Se não é exploração eu vou ali e já venho...

7/27/2007 1:13 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

A fotografia é a do Malaquias?

...

7/27/2007 7:21 da manhã  
Blogger Nuno Pombo said...

Não, sua besta. É um espelho.

7/27/2007 9:15 da manhã  
Blogger José Luís Malaquias said...

Meu caro Libertas,

relativamente à idade de reforma e à fórmula de cálculo, sou o mais possível a favor da uniformização entre público e privado. Por isso, não o vou contestar aí. Digo-lhe até mais. Acho que uns e outros deveriam reformar-se apenas aos 70 anos, assim tenham saúde, para acompanhar o aumento da esperança média de vida.
Agora, relativamente aos exemplos que dá, a agricultora de 60 anos muito provavelmente nunca descontou um tostão e, se vai receber uma pensão não contributiva será porque muitos funcionários públicos descontaram dos seus impostos para lha pagar. Quanto ao pedreiro e demais trabalhadores do privado, o motivo porque têm pensões mais baixas, ainda que se considere a mesma fórmula, é porque no sector privado se sub-declara sistematicamente os rendimentos. Ora, se não se desconta, não se pode esperar no fim ter lá a reforma à espera. Até há pouco tempo, muitos privados declaravam um ordenado mínimo toda a vida e, nos últimos dez anos, declaravam um rendimento sumptuoso, para receberem uma pensão que não tinham pago. Com a revisão do Ferro Rodrigues, as contas sairam-lhes furadas e agora têm uma pensão baixa. Mas só se podem queixar de si mesmos, por terem andado a sub-declarar os seus rendimentos.
Por isso, com as actuais reformas que vão acabar com a CGA e integrar a FP na SS, com a uniformização da idade de reforma, vão acabar os pretextos para cair em cima da FP. Quero ver que desculpa arranjarão a seguir para continuarem a dizer mal dos funcionários públicos e a fazerem deles bodes expiatórios de um sistema em que são os únicos a pagar IRS e SS até ao último tostão.

7/27/2007 9:32 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

De acordo na questão da fuga aos impostos.

Só uma observação.«muitos funcionários públicos descontaram»; «únicos a pagar IRS e SS até ao último tostão»
Há contribuintes líquidos e os beneficiários desses contribuintes. Os funcionários públicos, ao contrário do que se possa pensar, não descontam nem pagam IRS. Na verdade, os funcionários públicos recebem dos contribuintes o fruto dos impostos. O Estado simplesmente simula cobrar impostos ao FP quando na verdade todo o seu rendimento provém dos impostos dos contribuintes do sector privado.

7/27/2007 10:46 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

para nuno pombo que disse... at 7/27/2007 9:15 AM

Espelho seu ou do Malaquias Malacueco?

A propósito de besta, você, na sua condição de pombaço, não está ai a mais e, também, a levar longe demais a afronta?
Quer-me parecer que se quer magoar... se assim for, diga claramente que a gente trata do assunto.


...

7/28/2007 4:02 da manhã  
Blogger Nuno Pombo said...

Anónimo said...

Espelho seu ou do Malaquias Malacueco? A resposta é: espelho seu, espelho seu, minha querida anónima.

7/30/2007 12:38 da tarde  
Blogger Rui Castro said...

Gostava de saber a razão que vos leva a responder a anónimos que não passam de anormais. É deixá-los zurrar. Se ninguém lhe disser nada, pode ser que o atrasado mental que anda por aí, de forma cobarde, a poluir as caixas de comentários perceba que será mais apreciado num qualquer circo ou no jardim zoológico.

7/30/2007 4:33 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O rui castro não quer apanhar no rabinho?

...

7/30/2007 6:34 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Esta reacção de putos até dá um certo gozo...

hehehehehe

...

7/31/2007 4:14 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Acrescento: o pior seria se a coisa acabasse a sério.


hehehehe

...

7/31/2007 4:15 da manhã  

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