Portugal responde a Saramago
Que o senhor tenha sido o primeiro lusófono a ganhar o Nobel antes de Torga, Jorge Amado, et al., apesar dos seus textos menos-que-notáveis, posso entender. Que apele ao voto em branco, ainda vá. Que tenha sido o pide-pós-pide no DN, estou disposto a esquecer. Que tenha buscado incessantemente um pretexto para se pirar para Espanha, para aumentar as tiragens da sua obra e tentar assegurar o lugar no Panteão que tanto almeja, estou disposto a nem lembrar. Que o tenha conseguido e aproveitado com o patético index do Sousa Lara, idiota útil da ocasião, vá, fez o seu papel de vitimazinha da treta. Agora que queira que Portugal seja uma província de Espanha, vá para o Diabo que o carregue. Se o senhor é espanhol, eu quero ser português, pim. Recomendo-lhe uma visita às igrejas da raia portuguesa - a Sé Catedral da Guarda era um bom começo -, levante a cabecinha e veja as estátuas que as encimam, de anatomia virada para o seu novo país. Ou, se já tem vergonha sequer de pisar o torrão, veja esta fotozinha.
E antes de ir à vida, permitam-me dois PS's redundantes, como PS's que se prezam:
PS: Adoro Espanha.
PS2: Li quase tudo do senhor.
8 Comments:
Assino por baixo!
Cada vez me irrita mais a estupidez que sai da boca desta criatura...
:-)
Não pude deixar de ler. É de facto impressionante! Eu, que não sou de palavras tão duras, só posso assinar por baixo. Só é pena que gente tão esclarecida, tão rápida a ter opinião sobre coisas tão pequeninas, tão efémeras, não aproveite os meios que tem ao dispor para dar uma resposta à letra a esse senhor que cresceu e ganhou o que tem com a língua Portuguesa. Devia começar a falar e a escrever em castelhano, seria mais consequente com o que defende.
Mais um bocadinho - só mais um bocadinho - e passaremos a contabilizar apenas um prémio Nobel na nossa História.
Injusto, ressabiado e de baixo nível é o mínimo que se pode dizer sobre o que aqui escreveu. Além disso, se leu quase, tudo não leu, ou leu mal, pelo menos a Jangada de Pedra. Coerência e intervenção cívica caracterizam um dos grandes escritores portugueses da actualidade,merecedor do Nobel, mas sobretudo do reconhecimento do seu país. Se já dizem do Aquilino o que dizem, imagino o que não diriam do Saramago se por acaso, muito merecidamente, lhe destinassem um lugar no Panteão. Concordo (e acredito) com o que Saramago diz na entrevista, mais!, profetizo o mesmo e tenho esperança que assim seja no meu tempo de vida. Quando os nossos governantes deixarem de ser tacanhos, tal qual esta série de impropérios que lhe dirige. Tudo o que diz dar de barato, vê-se a léguas que, afinal, não dá de barato. Portanto, não vale a pena dar o cu... Quero dizer, mostrar o cu... Já abriu a boca!
Passar bem.
nils eres un gillipollas. Baba-te lá com a trampa saramagal: por muito que o lobby funcione o beócio canário nunca passará de uma nota de rodapé na história da literatura portuguesa. Na espanhola nem isso. Cuidado, Aquilino sabia gramática, tinha o seu latim - a basezinha, lá dizia o outro -, leu os clássicos. Saramago? bah, um apedeuta.
Eu acho que é mais uma propaganda, genial porque é gratuita, para promover o seu novo livro. Comecei a detesta-lo quando pela primeira e ultima vez tive de recorrer aos livrinhos amarelos para fazer o teste.
PS - ovbiamente não li nada dele
Também li muito dele porque sim. Mas gostava de o mandar à M&%da!
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