segunda-feira, julho 16, 2007

De resto, os resultados mostram o que a direita não quer e eles não se conformam...

O Paulo Pinto de Mascarenhas tem alguns problemas em ver as horas e os dias. Nada que não seja, porém, consentâneo com a incapacidade de perceber que a derrota histórica que o CDS sofreu ontem se ficou a dever à deriva relativista e à incompetência patenteada pelos dirigentes nacionais desde o regresso de Paulo Portas.
Enquanto acharem que promessas de subsídios aos eventos gays (fazendo prova de que o liberalismo de que são arautos mais não é do que libertinagem, dado o carácter surreal da defesa de políticas liberais estribadas em apoios estaduais) os tornam modernos, que coisas como crimes de responsabilidade civil não são dislates justificadores de um redondo chumbo num curso de direito, ou que a denúncia dos jobs for the boys pelos mesmos que, ao longo destes tempos, os alimentaram viabilizam bons resultados, a agonia será uma constante.
E como o CDS do Portas pós-moderno, de tão vazio que é, não faz falta, acho delicioso assistir, no sossego do lar, à derrocada. Porque só ela poderá viabilizar o renascer da axiologia que sempre fundou o partido que querem destruir. Porque só ela fará calar aqueles que, como Paulo Pinto de Mascarenhas, preferem acusar Maria José Nogueira Pinto a ter a humildade de reconhecer o erro.
Mafalda
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