IPA ressuscitado ou os outros espoliados
Há atrasado era frequente ouvir-se falar nos espoliados. Sobretudo os de África. Aqueles que a descolonização exemplar legou ao nosso Futuro. Desde que o Paulo Porta abraçou outras causas, eventualmente mais rendosas mas não necessariamente mais justas, e em obediência àquele princípio segundo o qual não se deve regressar aos sítios que nos fizeram felizes, à palavra “espoliado” aconteceu o mesmo que às folhas das árvores caducas no Outono. Num baile cúmplice com o mais suave sopro do vento, cedem à inevitável força da gravidade. E já no chão, esmaecidas, jazem na companhia de outras tantas que delas se não distinguem.
Mas há outros espoliados que a demagogia ainda não descobriu. Espoliados que são igualmente vítimas do capitalismo selvagem que nos vai privando do melhor que o mundo nos pode oferecer. A atenção deste vosso blogue vai recuperar uma fatia muito significativa desses ignorados espoliados. Os espoliados do IPA. São hordas de fanáticos que ainda lidam mal com a abrupta interrupção daquilo a que os mais distraídos chamam apenas de "palavras cruzadas" e que o Independente publicava todas as 6ª feiras. As dificuldades financeiras do jornal, primeiro, e o seu definitivo encerramento, depois, empurraram milhões e milhões de “ípicos cruzadistas" para as malhas da depressão. Da orfandade. Ainda lá repousam, amorfos, os que ainda não se entregaram à eternidade.
É para esses que os incontinentes verbais agora se voltam. Temos o grato prazer de divulgar aqui, todas as 6ª feiras, problemas antigos, na esperança de que a amnésia ou a escleró, vos façam regressar ao paraíso que já foi o nosso. Está prometido. A partir da próxima semana, e religiosamente todas as 6ªs feiras, publicaremos um antigo problema do IPA. É o que se arranja. Mas é com muito amor.
Mas há outros espoliados que a demagogia ainda não descobriu. Espoliados que são igualmente vítimas do capitalismo selvagem que nos vai privando do melhor que o mundo nos pode oferecer. A atenção deste vosso blogue vai recuperar uma fatia muito significativa desses ignorados espoliados. Os espoliados do IPA. São hordas de fanáticos que ainda lidam mal com a abrupta interrupção daquilo a que os mais distraídos chamam apenas de "palavras cruzadas" e que o Independente publicava todas as 6ª feiras. As dificuldades financeiras do jornal, primeiro, e o seu definitivo encerramento, depois, empurraram milhões e milhões de “ípicos cruzadistas" para as malhas da depressão. Da orfandade. Ainda lá repousam, amorfos, os que ainda não se entregaram à eternidade.
É para esses que os incontinentes verbais agora se voltam. Temos o grato prazer de divulgar aqui, todas as 6ª feiras, problemas antigos, na esperança de que a amnésia ou a escleró, vos façam regressar ao paraíso que já foi o nosso. Está prometido. A partir da próxima semana, e religiosamente todas as 6ªs feiras, publicaremos um antigo problema do IPA. É o que se arranja. Mas é com muito amor.
4 Comments:
Como não sabia o que é o IPA, fui ver ao Google. Instituto Português de Arqueologia?
Abençoados! Isso sim é serviço público. Eu, Ípico, me confesso. Órfão, pois claro. E quase esclerótico. E triste. E tudo.
Mas eis que a luz de antanho volta a brilhar! Se não há IPAs novos, que ressurjam os IPAs antigos. IPA, IPA, hurra!
Obrigadinho, pá (cedência breve e fugaz à ala esquerda aqui da barraca).
João
P... estão a falar de quê?
Alvíssaras, Mestre!
A tão prometida ressurreição Ipica só é pena que não tenha já ocorrido...
Vasco
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