Declaro por este meio que, apesar de «habitante desta casa», não sou monárquico, e que a possibilidade de este senhor, posto que excelente pessoa, segundo julgo saber, um dia presidir aos destinos da Nação constitui o maior óbice a que um dia eu o possa ser - monárquico. Mais declaro que isso não se deve a uma embirração formal com a aparência visual do senhor, tal como documentada neste vídeo, mas ao que fui ouvindo sair da sua boca ao longo dos anos.
E mais uma: o que realmente me impede de aderir à ideia de Monarquia - cujo mérito fundamental, seria, reconheço-o, embora apenas termos ideais: 1) representar de facto toda a Nação 2) dar estabilidade ao sistema político, é o facto de a Monarquia não assegurar o mérito pessoal na escolha do Chefe de Estado. Para ser ainda mais claro: em Espanha, eu seria Monárquico, mas apenas em vida do actual Monarca, D. Juan Carlos, pelas provas dadas na defesa da democracia, contra o golpista Tejero de Molina. Mas quantas vezes se dá um tal evento histórico, em que um homem se revela, além de Homem, digno de ser Rei?
Eu, pelo contrário, sou Monárquico. Tal não se deve, porém, a quaisquer méritos do actual Duque de Bragança. Seria Monárquico antes dele ser o Chefe da Casa Real, sou-o agora e sê-lo-ei depois dele fechar os olhos (se partir antes de mim). O monarquismo está para além das pessoas. É esse o seu principal trunfo.
Caro Nuno Pombo, Diria que essa é a sua principal falha.
Caro José Luis, Precisamente, a "Maria da fonte": "E avante! Portugueses! E avante sem temer. Pela pátria lusitana, triunfar ou perecer." Se não estou em erro.
Ora sabendo como certas palavras fazem alergia a algumas pessoas, como "trabalhador" "Colectivo" ou "classe", pensei que "avante" também. Pelos vistos, não.
Porque se diz tanta idiotice àcerca de assuntos tão sérios? Porquê denegrir tanto a História de Portugal? Porquê aceitar um Juan Carlos que, a bem ou a mal, vai aguentando um sistema que tem como objectivo acabar com a monarquia e instalar uma esquerda caduca - assunto que é de Espanha e não nosso? Porque será que não se apresenta um post capaz, em vez de idiotices de gente imprópria - ou o "artista" é impoluto? -, a proporcionar comentários imbecis.
O raciocínio de Libertas é, no mínimo, tendencioso. Primeiro, puxa um exemplo, o da Dinamarca, e faz com que seja representativo de todas as monarquias do mundo. Uma andorinha não faz a primavera e a monarquia dinamarquesa não representa a generalidade das monarquias onde não existe esse escrutínio à figura do rei. Segundo, o rei não é "escolhido", pois ter a possibilidade de confirmar não é a mesma coisa do que escolher. Terceiro, a pressão institucional para escolher o rei que segue a linha natural de sucessão é de tal forma grande que a confirmação dificilmente será mais do que um pro forma, a menos que o pretendente sofra de uma tal incompetência flagrante ou condição médica mental, o parlamento o escolherá sempre. Já agora, tenho curiosidade de saber o que pensam os leitores monárquicos deste blogue da sucessão dinástica de Kim Jong Il, na Coreia do Norte e de Bashar al-Assad na Síria. Também foram educados, desde pequenos, para suceder no comando dos regimes autocráticos de seus pais. Isso significa que foram a melhor escolha desses países para assumirem a posição de chefe de estado?
«confirmar não é a mesma coisa do que escolher» Respondo: creio que estamos com um jogo de palavras. Então se o parlamento da livre Dinamarca não confirmar, teremos ou não de escolher outro candidato a Rei?
«tenho curiosidade de saber o que pensam da sucessão dinástica de Kim Jong Il, na Coreia do Norte e de Bashar al-Assad na Síria» Respondo: um Rei não governa. Um Rei reina. Neste países os chefes de estado governam (e em ditadura).
A Monarquia tem uma evidente superioridade moral sobre a República. Na República o chefe de estado representa quem nele votou. O presidente da república é um títere dos partidos políticos: precisou de algum partido do sistema para se alcandorar ao poder e será sempre visto como representante do seus eleitores. Em circunstância alguma representará a Nação. Um Rei é um símbolo da Nação, representando os seus valores perenes.
Acho espantosa a lata de uns quantos cabotinos que se atrevem a denegrir famílias sem o menor conhecimento de quem pretendem atingir. Sendo ou não monárquico, não há necessidade de ofender a dignidade das pessoas ou, então, terão de aceitar o que os outros possam dizer deles. Quem escreveu esta trampa assinou "Rui Castro". Será que a família dele é abjecta? Se o autor não é monárquico, tenho o direito de o ofender? Mas em que merda de País isto se pode passar? Infelizmente, passa-se em Portugal. Quem é o idiota que se propõe corrigir um visitante do blog e comentador a dizer (escrever) que o seu raciocínio é, no mínimo, tendencioso? Será alguma ave rara, conhecedora de tudo e com poder de cátedra? Pelo que escreve parece um ignorante chapado. Isto já chateia e seria melhor que tivessem tento no juízo.
19 Comments:
Declaro por este meio que, apesar de «habitante desta casa», não sou monárquico, e que a possibilidade de este senhor, posto que excelente pessoa, segundo julgo saber, um dia presidir aos destinos da Nação constitui o maior óbice a que um dia eu o possa ser - monárquico. Mais declaro que isso não se deve a uma embirração formal com a aparência visual do senhor, tal como documentada neste vídeo, mas ao que fui ouvindo sair da sua boca ao longo dos anos.
Paço de Arcos, 29 de Junho de 2007
Adenda:
Ou, se quiserem, ao que não lhe fui ouvindo dizer.
Caro Rui, espero que este vídeo seja prenúncio de uma "conversão"...
Qualquer dia vêmo-lo a deixar um vídeo do Sporting por aqui!
E mais uma: o que realmente me impede de aderir à ideia de Monarquia - cujo mérito fundamental, seria, reconheço-o, embora apenas termos ideais: 1) representar de facto toda a Nação 2) dar estabilidade ao sistema político,
é o facto de a Monarquia não assegurar o mérito pessoal na escolha do Chefe de Estado.
Para ser ainda mais claro: em Espanha, eu seria Monárquico, mas apenas em vida do actual Monarca, D. Juan Carlos, pelas provas dadas na defesa da democracia, contra o golpista Tejero de Molina. Mas quantas vezes se dá um tal evento histórico, em que um homem se revela, além de Homem, digno de ser Rei?
A letra normalmente associada àquela música (para não dizer "aquela canção")não tem uns "avantes" pelo meio?
Não, a música é a Maria da Fonte.
O PS e o PCP gostam dela mas já vem do tempo dos Cabrais.
Eu, pelo contrário, sou Monárquico.
Tal não se deve, porém, a quaisquer méritos do actual Duque de Bragança.
Seria Monárquico antes dele ser o Chefe da Casa Real, sou-o agora e sê-lo-ei depois dele fechar os olhos (se partir antes de mim). O monarquismo está para além das pessoas. É esse o seu principal trunfo.
Caro Nuno Pombo,
Diria que essa é a sua principal falha.
Caro José Luis,
Precisamente, a "Maria da fonte":
"E avante! Portugueses! E avante sem temer. Pela pátria lusitana, triunfar ou perecer."
Se não estou em erro.
Ora sabendo como certas palavras fazem alergia a algumas pessoas, como "trabalhador" "Colectivo" ou "classe", pensei que "avante" também. Pelos vistos, não.
Caro L. Rodrigues,
Houve palavras que a imundície marxista para sempre conspurcou. Avante, não.
Sim, nesse aspecto, temos de ter solidariedade com o Nuno, que nem pode dizer que o clube dele é o vermelho. Tem de dizer que é o encarnado...
«Monarquia não assegurar o mérito pessoal na escolha do Chefe de Estado»
Quem disse???!
Na Dinamarca, após o falecimento do monarca, é o parlamento que aceita (ou não) o primogénito como herdeiro. O Rei é escolhido!
O óbice de Jorge Lima é destituido de fundamento!
Porque se diz tanta idiotice àcerca de assuntos tão sérios?
Porquê denegrir tanto a História de Portugal?
Porquê aceitar um Juan Carlos que, a bem ou a mal, vai aguentando um sistema que tem como objectivo acabar com a monarquia e instalar uma esquerda caduca - assunto que é de Espanha e não nosso?
Porque será que não se apresenta um post capaz, em vez de idiotices de gente imprópria - ou o "artista" é impoluto? -, a proporcionar comentários imbecis.
Viva Portugal. Viva a restauração!
O raciocínio de Libertas é, no mínimo, tendencioso.
Primeiro, puxa um exemplo, o da Dinamarca, e faz com que seja representativo de todas as monarquias do mundo. Uma andorinha não faz a primavera e a monarquia dinamarquesa não representa a generalidade das monarquias onde não existe esse escrutínio à figura do rei.
Segundo, o rei não é "escolhido", pois ter a possibilidade de confirmar não é a mesma coisa do que escolher.
Terceiro, a pressão institucional para escolher o rei que segue a linha natural de sucessão é de tal forma grande que a confirmação dificilmente será mais do que um pro forma, a menos que o pretendente sofra de uma tal incompetência flagrante ou condição médica mental, o parlamento o escolherá sempre.
Já agora, tenho curiosidade de saber o que pensam os leitores monárquicos deste blogue da sucessão dinástica de Kim Jong Il, na Coreia do Norte e de Bashar al-Assad na Síria. Também foram educados, desde pequenos, para suceder no comando dos regimes autocráticos de seus pais. Isso significa que foram a melhor escolha desses países para assumirem a posição de chefe de estado?
«confirmar não é a mesma coisa do que escolher»
Respondo: creio que estamos com um jogo de palavras. Então se o parlamento da livre Dinamarca não confirmar, teremos ou não de escolher outro candidato a Rei?
«tenho curiosidade de saber o que pensam da sucessão dinástica de Kim Jong Il, na Coreia do Norte e de Bashar al-Assad na Síria»
Respondo: um Rei não governa. Um Rei reina. Neste países os chefes de estado governam (e em ditadura).
A Monarquia tem uma evidente superioridade moral sobre a República. Na República o chefe de estado representa quem nele votou. O presidente da república é um títere dos partidos políticos: precisou de algum partido do sistema para se alcandorar ao poder e será sempre visto como representante do seus eleitores. Em circunstância alguma representará a Nação. Um Rei é um símbolo da Nação, representando os seus valores perenes.
libertas disse... at 7/01/2007 12:01 AM
Se calhar, o autor da "posta" não entendeu...
Não nos podemos esquecer que a burrice é muita.
Viva a anarquia!
Acho espantosa a lata de uns quantos cabotinos que se atrevem a denegrir famílias sem o menor conhecimento de quem pretendem atingir.
Sendo ou não monárquico, não há necessidade de ofender a dignidade das pessoas ou, então, terão de aceitar o que os outros possam dizer deles.
Quem escreveu esta trampa assinou "Rui Castro". Será que a família dele é abjecta? Se o autor não é monárquico, tenho o direito de o ofender?
Mas em que merda de País isto se pode passar?
Infelizmente, passa-se em Portugal.
Quem é o idiota que se propõe corrigir um visitante do blog e comentador a dizer (escrever) que o seu raciocínio é, no mínimo, tendencioso? Será alguma ave rara, conhecedora de tudo e com poder de cátedra?
Pelo que escreve parece um ignorante chapado.
Isto já chateia e seria melhor que tivessem tento no juízo.
Parece que a gajada foi para casa tratar dos muitos problemas familiares.
Ainda bem.
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