quarta-feira, abril 25, 2007

Provocação abrilina

Aproveitando os ares da liberdade que Abril permitiu soprassem na nossa terra, aqui vos deixo um excerto de um poema contra-revolucionário da autoria de António Manuel Couto Viana. Um poeta do outro lado da História, onde também moram Portugueses.

Identidade
O que diz Pátria mas não diz Glória,
com um silêncio de cobardia,
e ardendo em chamas chamou vitória
ao medo e à morte daquele dia;

A esse eu quero negar-lhe a mão,
negar-lhe o sangue da minha voz
que foi ferida pela traição
e teve o nome de todos nós.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

vox patriae,

Os ares que sopraram a partir da revolução dos cravas trouxeram traidores e a destruição da nossa Pátria.
Essa liberdade é pestilenta e mais soa a libertinagem.

Nuno

4/26/2007 6:30 da manhã  

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