sexta-feira, abril 27, 2007

EXIT

Carmona Rodrigues foi constituído arguido, segundo parece, em processo-crime relativo a factos praticados no exercício das suas funções na Câmara Municipal de Lisboa. É pacífico que a constituição de alguém como arguido tem, como principal objectivo, assegurar todos os meios de defesa a quem se vê confrontado com factos indiciadores da prática de um qualquer crime, presumindo-se a sua inocência até trânsito em julgado de sentença condenatória. Ainda assim, parece-me evidente que não existem condições políticas para a continuidade de Carmona à frente da maior autarquia do país. Já não existiam antes do dia de hoje, quando os seus colaboradores mais próximos se viram envolvidos neste processo. Não existem hoje, quando o presidente da Câmara é suspeito da prática de diversos crimes que colocam em causa a confiança e o respeito que quem mora em Lisboa merece, em especial quem nele votou, como é o meu caso.

7 Comments:

Blogger José Luís Malaquias said...

Volta, João Soares, estás perdoado!

4/27/2007 2:27 da tarde  
Blogger R. Spitz said...

Seguindo o slogan da campanha de Carmona, "Vamos a isto Lisboa". Às eleições, claro.

4/27/2007 2:49 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

"Volta, João Soares, estás perdoado!"


Cruzes...

MSN

4/27/2007 3:55 da tarde  
Blogger José Luís Malaquias said...

Em resposta ao MSN, vamos ver os presidentes da câmara que Lisboa já teve:

Carmona Rodrigues: o resultado está à vista.
Santana Lopes: Se os cartazes fossem obra, tinha sido o super presidente. Infelizmente, foi o pai da actual câmara.
João Soares: Com todos os seus defeitos, pôs ordem na capital, terminou as grandes obras de circulação, fez um grande trabalho na zona oriental de Lisboa, em conjunto com a Parque Expo.
Jorge Sampaio: lançou algumas obras estruturantes, mas esteve lá essencialmente a fazer tempo para concorrer a voos mais altos. Na prática, a câmara era governada por João Soares.
Cruz Abecassis: O império do betão, da desumanização da cidade. Só não foi mais longe, porque o travaram. Senão, hoje tínhamos uma torre atrás dos Jerónimos.

No meio deste ramalhete, acho que o João Soares até nem sai mal no retrato. Mas admito que a capital não tem tido muita sorte com os seus presidentes.

4/27/2007 5:21 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Mas, afinal, qual é o crime do Carmona Rodrigues?
Gostava de saber.
Há por aí quem alvitre o retorno do Joãozinho (Vilaret) Soares. Para quê? Para continuar o disparate?

Nuno

4/28/2007 5:45 da manhã  
Blogger Pedro Morgado said...

Este é um problema de Lisboa. Os lisboetas que o resolvam.

De qualquer modo o líder da oposição não tem grande saída: ou demite Carmona ou se demite ele próprio (Marques Mendes).

4/29/2007 9:12 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Em tempos, os doentes do Hospital Júlio de Matos também escreveram nos muros que o rodeiam: «Volta Vasco que ainda não estás curado!».
Se o Joãozinho Soares lá tivesse estado residente - um lugar próprio para a sua idiotice e que destoa do seu pai natural, João Vilaret -, teria tido o mesmo apelo, sobretudo depois de ter escaqueirado a mioleira com a queda do avião em que seguia.
Ficou vivo? Ainda bem.
Paz à sua alma.

Nuno

5/04/2007 7:46 da manhã  

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