Neste momento, a posição de consenso que se começa a formar nos EUA, entre a maioria da população favorável ao uso e porte de armas é que uma tragédia como estas se evitava com uma "maior" disseminação das armas. O raciocínio é que, se houvesse mais pessoas armadas, alguém teria dado um tiro no psicopata e posto fim ao massacre. Para qualquer europeu médio, isto foge a toda a compreensão. Não passa pela cabeça de nenhhum dos defensores desta aberrante teoria que, pela altura em que alguém reagisse, já haveria várias pessoas mortas? Que a receita prescrita envolve um julgamento, sentenciamento e execução da pena de morte no espaço de uns segundos por parte de um único cidadão com o mesmo complexo de Deus que o próprio psicopata? Dos tempos que vivi nos EUA, sempre houve dois tópicos que nunca consegui deixar de me espantar, pelo consenso que geram na sociedade norte-americana: a pena de morte e o uso e porte de armas. Ambas as políticas demonstram cada dia que passa a sua completa ineficácia. E, no entanto, nada muda naquelas mentalidades.
2 Comments:
Neste momento, a posição de consenso que se começa a formar nos EUA, entre a maioria da população favorável ao uso e porte de armas é que uma tragédia como estas se evitava com uma "maior" disseminação das armas.
O raciocínio é que, se houvesse mais pessoas armadas, alguém teria dado um tiro no psicopata e posto fim ao massacre.
Para qualquer europeu médio, isto foge a toda a compreensão.
Não passa pela cabeça de nenhhum dos defensores desta aberrante teoria que, pela altura em que alguém reagisse, já haveria várias pessoas mortas? Que a receita prescrita envolve um julgamento, sentenciamento e execução da pena de morte no espaço de uns segundos por parte de um único cidadão com o mesmo complexo de Deus que o próprio psicopata?
Dos tempos que vivi nos EUA, sempre houve dois tópicos que nunca consegui deixar de me espantar, pelo consenso que geram na sociedade norte-americana: a pena de morte e o uso e porte de armas. Ambas as políticas demonstram cada dia que passa a sua completa ineficácia. E, no entanto, nada muda naquelas mentalidades.
Nem mais, caro JLM.
Abraço
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