quinta-feira, abril 19, 2007

Eu (também) acredito - as directas do CDS


Portugal vive momentos de dificuldades. Momentos que reclamam a mobilização de todos aqueles que entendem que sobre si impende o dever de ajudar a construir um país melhor. Um país mais justo, mais moderno, mais competitivo, mais solidário. Os tempos que vivemos dispensam angústias estéreis, antes nos convocam para a acção. É tempo de contribuirmos para a construção desse País novo.

Acredito que Portugal precisa de confiança. Não conseguiremos, enquanto colectivo, vencer as dificuldades que temos pela frente se não acreditarmos em nós próprios, naquilo que sentimos e naquilo que sabemos fazer. Portugal precisa de confiança e essa confiança há-de resultar do poder de realização dos portugueses e do seu sentido humanista.

Acredito que o Governo precisa de oposição. Uma oposição incisiva e combativa. Uma oposição determinada e sólida. Uma oposição séria e responsável. Uma oposição construtiva e leal. Portugal precisa que todos os que não se revêem nas propostas das esquerdas unam os seus esforços e tomem em mãos a tarefa de contribuir para a qualificação do discurso político e da acção governativa.

Acredito que a oposição precisa de liderança. Uma liderança apoiada em convicções, em valores. Uma liderança que se coloque ao serviço de Portugal e dos portugueses. Uma liderança dialogante, dinâmica e federadora. Uma liderança claramente personalista na sua afirmação matricial, na sua vocação e na sua ambição.

Acredito que há esperança no que o CDS representa e no seu projecto político. Acredito, por isso, que o partido precisa de mudança. Uma mudança que reforce a linha programática definida nos últimos congressos. Uma mudança que permita recomeçar a partir do capital reencontrado e restabelecido como partido de Governo e partido indispensável ao arco de governabilidade de Portugal.

Acredito, por isso, no projecto político apresentado pelo Dr. José Ribeiro e Castro aos militantes do CDS e, por seu intermédio, aos portugueses. Acredito também que é deste projecto, desta seriedade e desta lucidez que Portugal precisa.

Não faço a minha escolha por exclusão de partes, nem pela rejeição da alternativa. A minha decisão funda-se no mérito intrínseco da proposta protagonizada por esta candidatura e no reconhecimento dos bons resultados que foram conseguidos, apesar das circunstâncias particularmente difíceis, senão mesmo injustas, em que o trabalho foi desenvolvido.


Acredito neste projecto e digo “presente”. Quer o Dr. José Ribeiro e Castro um partido de 1000 protagonistas. Aceito o desafio. Seremos, pelo menos, 1001.

1 Comments:

Blogger José Luís Malaquias said...

Eu, pelo simples alívio de ver reduzidas as horas de emissão televisiva com a cara de cínico de Paulo Portas, secundo essa moção.
Metade do debate de ontem foi pura tortura a rever aquela cara e a ouvir de novo aquela voz de vendedor de tapetes que quer parecer sério.

4/19/2007 7:15 da tarde  

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