Há males que vêm por bem...
Quero hoje agradecer formalmente a todos os que tornaram possível o aborto livre em Portugal.
Hoje a nossa empregada doméstica informou-nos que estava grávida de gémeos!!!
Há dois meses atrás, estaríamos todos lixados. Hoje só se lixaram dois fetos.
Hoje a nossa empregada doméstica informou-nos que estava grávida de gémeos!!!
Há dois meses atrás, estaríamos todos lixados. Hoje só se lixaram dois fetos.
14 Comments:
tão mauzinhos ;-)))))
Caro Vito,
Apesar de ser uma apreciadora assídua das vossas incontinências, deixe-me que lhe diga que este post é profundamente infeliz... pois faz piada á custa de 2 seres humanos que vão á viola só porque não dá jeito...
Nem toda a ironia é boa...
Falhou a ironia. Que tristeza
Caro Vito,
fui eu que escrevi o comentário das 10:09 mas n reparei que ainda não tinha feito o log in.
Eu não acho que tenha falhado a ironia. A verdade nua e crua é que o "consenso social nacional" aprova este tipo de raciocínios, ao considerar o aborto um direito e que um feto até ás 10 semanas não tem direitos nenhuns. E este post demonstra cruel mas realmente aquilo que se pode(rá?) passar com esta nova lei.
JDC
Por mais triste que seja, agora não há volta a dar. A pergunta em referendo compreendia todas as desculpas possíveis. Lixam-se os fetos. Em cheio.
Este comentário foi removido pelo autor.
ao ler este artigo parto do princípio que para o autor foi um alívio o resultado de referendo pois assim pode continuar com a sua empregada doméstica...
Este tipo de piada é horrososo caro autor e no mínimo deveria ter a decência de fazer desaparecer rápidamente este artigo, até por respeito aos seus colegas de blog que muito lutaram pela defesa da vida!
Fico contente por ver que alguns perceberam onde queria chegar.
O facto da minha empregada ter ficado grávida de gémeos é de facto verdade.
O facto de abortar, logicamente que não... Mas estou certo que em muitas casas portuguesas esta poderá vir a ser uma realidade mais habitual. Infelizmente.
E embora seja um facto consumado, acho que não nos devemos esquecer disto e que temos que continuar a lutar para que estes casos não ocorram. Tenho a esperança que ainda "haja volta a dar".
Vito
"O facto de abortar, logicamente que não... "
piadinha de mau gosto, Vito. Sei que tentou fazer ironia mas olhe... saiu-lhe mal...
Já agora: a despenalização será até às dez semanas. Nenhuma mulher que queira ter um filho e suspeite que possa ser vítima de coacção, apresenta sinais "evidentes" dessa gravidez às dez semanas (muitas vezes só bem mais tarde)
A não ser que haja patrões a controlar o período das empregadas - o que duvido - não há forma de "obrigar" nenhuma mulher a abortar contra a sua vontade. Aliás, esta lei e o facto da mulher poder dizer claramente a um médico que está a ser coagida só a beneficia.
Não me consta que as abortadeiras tradicionais se preocupem com essas questões, querem é o dinheiro...
Mazinha,
Eu até acho que a ironia saiu bem... Pelo menos provocou discussão e não deixa as pessoas acomodarem-se.
Agora, se eu de facto quisesse que a minha empregada abortasse, acho que não precisava de a coagir directamente... Nem precisava de saber que estava grávida... Bastava dar-lhe a entender que se tivesse filhos, teria que procurar outro emprego. E até lhe podia lembrar que era legal abortar...
Por fim, deixe -me que lhe diga que não deixo de continuar a rir à gargalhada quando leio as suas palavras de que esta lei só beneficia as mulheres!
Vito
(continuo a não conseguir comentar com o meu nome de utilizador...)
(ligue o pc e volte a ligar. Às vezes funciona, vá lá alguém perceber porquê)
A diferença entre nós é que eu acredito que uma mulher só deve ser mãe se o desejar e não porque teve o azar de engravidar.
A decisão cabe à mulher, só ela sabe se quer ou não ter aquele filho.
E digo "quer" e não "pode" porque nos casos em que a mãe quer ter a criança mas n tem condições financeiras (por exemplo) deve ser ajudada financeira e socialmente.
Acredita mesmo que eu ache aceitável coagir uma mulher a tomar uma dada decisão???
(não funcionou...)
Tenho a certeza que não acha aceitável coagir uma mulher a tomar qualquer que seja a decisão! Nem um homem...
A questão é que eu temo que esta solução sugfragada pelo povo português possa alimentar esses casos.
Mas, não vale a pena discutir o que cada um acha, pois já o fizemos até à exaustão e sabemos o que cada um pensa...
Só quero é que as pessoas continuem atentas a esta realidade e às suas consequências e que daqui a 2/3 anos se faça um balanço e se tirem as devidas consequências: ou aplaudir a decisão da maioria dos portugueses que quiseram votar ou repensá-la.
Vito
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