DEFINITIVAMENTE, ESTA GENTE CONVIVE MUITO MAL COM A LIBERDADE
"Referindo-se ao concurso promovido pela estação pública de televisão como uma «farsa», Fernando Rosas lamentou a «escolha maniqueia e sem sentido» que era proposta, com o pretexto que «só havia lugar para um» e a deformação da realidade histórica feita «com o fito de obter audiências sem qualquer escrúpulo de seriedade».
«Farsa particularmente atentatória dos valores da democracia e da liberdade que inspiram a Constituição da República, ao promover a apologia grosseira do regime salazarista e do ditador que o chefiou durante 36 anos, sem respeitar os critérios mínimos de rigor e isenção, num estilo hagiográfico digno dos piores episódios de falsificação e primarismo dos aparelhos de propaganda do Estado Novo», disse." (DD)
«Farsa particularmente atentatória dos valores da democracia e da liberdade que inspiram a Constituição da República, ao promover a apologia grosseira do regime salazarista e do ditador que o chefiou durante 36 anos, sem respeitar os critérios mínimos de rigor e isenção, num estilo hagiográfico digno dos piores episódios de falsificação e primarismo dos aparelhos de propaganda do Estado Novo», disse." (DD)
Rui Castro em 3/29/2007 11:34:00 da manhã
2 Comments:
Ao mesmo tempo comentário e pergunta:
Essa história do Salazar: rendeu assunto!
Tem alguma importância real?
Programas populares-populistas e manipuladores, nivelados pelo que há de mais imbecil na sociedade são quase um padrão mundial.
O que é espantoso é verificar tanta confusão nas mentes, já de si idiotas e baralhadas, dos esquerdelhos actuais que, como se verificou, não sabem nada de nada e arranjaram maneira de promover a figura do ganhador em vez de defenderem a sua dama.
Seguramente havia muitos Portugueses de muito mais relêvo que um Cunhal traidor ou um Arístides jogador.
No caso, parece-me que contribuiram para uma escolha acertada, embora tivesse sido o Zé Povo, pagando do seu bolso vazio, quem acorresse a sustentar um nome que, em tempos, lhe alimentou esperanças ao contrário daquilo com que conta hoje em dia.
Terá sido apenas um símbolo pois, tal como eu, sabem bem que Salazar morreu e não regressará.
Nuno
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