Há esperança...
Tenho para mim que a Igreja representa, para muitas das mentes arejadas que para aí semeiam ventos, o último obstáculo à afirmação de tempos de verdadeira modernidade. Obstáculo que importa, mais ou menos directamente, derrubar. E o derrube da Igreja é um passo para se amputar do coração dos homens qualquer sentimento religioso.
O certo é que temos visto frutos desse constante e laborioso esforço. A agudeza do cristianismo vem dando lugar a uma inodora e sensaborona ética social. Mesmo algum clero tem caído nesta tentação. Entendamo-nos. Para ser bom e para fazer bem aos outros não é preciso ser cristão. E também é verdade que viveríamos num mundo muito melhor se houvesse mais gente disposta a ser boa e a fazer bem aos outros. Falta dizer que não é cristão quem se abstém de ser bom e de fazer bem aos outros. Portanto, não é por aqui que o cristianismo (e o espírito religioso, em termos gerais) se distingue. É pelo apelo à integral, íntima, conversão. O cristianismo não é uma história, uma teoria ou uma filosofia. É um encontro. Um encontro com um Deus que não pretende apenas que sejamos bons e que façamos bem aos outros. É um encontro com um Deus que quer apenas que nós O amemos sobre todas as coisas. E que o vejamos a Ele em cada um dos que nos rodeiam.
Estou neste momento em África. Quando vejo o Ocidente convencidíssimo da sua auto-suficiência e crente na omnipotência dos homens, surpreendo-me com a vitalidade e com a alegria da Fé que aqui se vive. Afinal, há Esperança!
O certo é que temos visto frutos desse constante e laborioso esforço. A agudeza do cristianismo vem dando lugar a uma inodora e sensaborona ética social. Mesmo algum clero tem caído nesta tentação. Entendamo-nos. Para ser bom e para fazer bem aos outros não é preciso ser cristão. E também é verdade que viveríamos num mundo muito melhor se houvesse mais gente disposta a ser boa e a fazer bem aos outros. Falta dizer que não é cristão quem se abstém de ser bom e de fazer bem aos outros. Portanto, não é por aqui que o cristianismo (e o espírito religioso, em termos gerais) se distingue. É pelo apelo à integral, íntima, conversão. O cristianismo não é uma história, uma teoria ou uma filosofia. É um encontro. Um encontro com um Deus que não pretende apenas que sejamos bons e que façamos bem aos outros. É um encontro com um Deus que quer apenas que nós O amemos sobre todas as coisas. E que o vejamos a Ele em cada um dos que nos rodeiam.
Estou neste momento em África. Quando vejo o Ocidente convencidíssimo da sua auto-suficiência e crente na omnipotência dos homens, surpreendo-me com a vitalidade e com a alegria da Fé que aqui se vive. Afinal, há Esperança!
3 Comments:
Nuno,
Bom post.
É claro que há esperança.
Belas palavras, bom testemunho.
Um grande abraço
Ó meu amigo,
Belo testemunho.
Gritemo-lo!
Um abraço!
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