James who?
Fui ver o último filme do James Bond e saí decepcionado pois mata mais um dos nossos heróis. O argumento deste filme é lamentável e assassina o maior espião hollywoodesco de todos os tempos.
Quem ainda não viu o filme, não leia mais pois vou contar pormenores que podem tirar a pouca piada que o filme opssa ter. Quem já o viu ou não o quer ver, pode continuar a fazer-me companhia.
Vejamos então alguns dos vários tiros que são desferido ao James nesta última saga:
1. Começando logo no princípio, comete um erro imperdoável ao deixar-se filmar na Embaixada. James Bond nunca o permitiria.
2. Depois de aviar dois africanos fica muito perturbado e tem que ir lavar as mãos. James Bond nunca fica perturbado com o simples facto de aviar meia dúzia de criminosos. Ainda que se perceba a perturbação na sua primeira execução, o facto é que na segunda execução ele já não pertanejou (o que nos deixou algumas esperanças... infundadas, conforme se confirma posteriormente...).
3. O actor (para não lhe chamar James) vence o seu inimigo através de pura sorte ao jogo. James Bond nunca tem sorte, arranja-a ou inventa-a. Nunca tem sorte só por ter... Isso é nos filmes!
4. O palerma (mais uma vez o objectivo é evitar chamar-lhe James) despista-se e destrói um Aston Martin!!!!!! James Bond nunca faria um arrranhão num Aston Martin. A menos que fosse de propósito.
5. Não existe no filme um único gadget fornecido pelo Q (que nem aparece neste filme!!). James Bond tem sempre um gadget na manga que o permite sair da pior situação.
6. Não manda nenhum piropo à Money Penny, pelo simples facto da Monney Penny neste filme ser um homem!!!!!!!!!!!!!!!!! James Bond teria capado um homem que fizesse o lugar da Monney Penny.
7. A Bond Girl tem bom coração do princípio ao fim da história e é inteligente. James Bond nunca se apaixonaria por uma mulher assim.
8. A única Bond Girl digna desse nome "escapa-se" sem que James Bond acabe o seu "serviço". James Bond nunca deixaria uma Bond Girl com o "serviço" a meio.
9. Este personagem apaixona-se pela Bond Girl de tal forma que deixaria os Serviços Secretos para se casar com ela. Que se apaixone e que se queira casar, ainda percebo embora não concorde (até tiveram que ir buscar o George Lazenby para o interpretar da única vez que tiveram o descaramento de o fazer...). Agora deixar os Serviços Secretos, James Bond nunca o faria.
10. Pede um Vodka Martini e diz ser indiferente ser "Shaken and Not Stirred". I rest my case. Há mínimos olímpicos que todos temos que cumprir e este James Bond definitimente não os cumpre.
Não me venham com histórias que este episódio passa-se no início da sua vida enquanto 007. Não interessa. Uma vez 007, tem que se portar enquanto tal. Tem que ser digno do nome e do número que traz.
E não me interessa se o actor é bom ou não, se é bonito ou se tem físico de James Bond. Estou a falar do argumento que matou um mito e não há actor que o salve. O actor até passa despercebido no meio desta chacina de que James é vítima.
Quem ainda não viu o filme, não leia mais pois vou contar pormenores que podem tirar a pouca piada que o filme opssa ter. Quem já o viu ou não o quer ver, pode continuar a fazer-me companhia.
Vejamos então alguns dos vários tiros que são desferido ao James nesta última saga:
1. Começando logo no princípio, comete um erro imperdoável ao deixar-se filmar na Embaixada. James Bond nunca o permitiria.
2. Depois de aviar dois africanos fica muito perturbado e tem que ir lavar as mãos. James Bond nunca fica perturbado com o simples facto de aviar meia dúzia de criminosos. Ainda que se perceba a perturbação na sua primeira execução, o facto é que na segunda execução ele já não pertanejou (o que nos deixou algumas esperanças... infundadas, conforme se confirma posteriormente...).
3. O actor (para não lhe chamar James) vence o seu inimigo através de pura sorte ao jogo. James Bond nunca tem sorte, arranja-a ou inventa-a. Nunca tem sorte só por ter... Isso é nos filmes!
4. O palerma (mais uma vez o objectivo é evitar chamar-lhe James) despista-se e destrói um Aston Martin!!!!!! James Bond nunca faria um arrranhão num Aston Martin. A menos que fosse de propósito.
5. Não existe no filme um único gadget fornecido pelo Q (que nem aparece neste filme!!). James Bond tem sempre um gadget na manga que o permite sair da pior situação.
6. Não manda nenhum piropo à Money Penny, pelo simples facto da Monney Penny neste filme ser um homem!!!!!!!!!!!!!!!!! James Bond teria capado um homem que fizesse o lugar da Monney Penny.
7. A Bond Girl tem bom coração do princípio ao fim da história e é inteligente. James Bond nunca se apaixonaria por uma mulher assim.
8. A única Bond Girl digna desse nome "escapa-se" sem que James Bond acabe o seu "serviço". James Bond nunca deixaria uma Bond Girl com o "serviço" a meio.
9. Este personagem apaixona-se pela Bond Girl de tal forma que deixaria os Serviços Secretos para se casar com ela. Que se apaixone e que se queira casar, ainda percebo embora não concorde (até tiveram que ir buscar o George Lazenby para o interpretar da única vez que tiveram o descaramento de o fazer...). Agora deixar os Serviços Secretos, James Bond nunca o faria.
10. Pede um Vodka Martini e diz ser indiferente ser "Shaken and Not Stirred". I rest my case. Há mínimos olímpicos que todos temos que cumprir e este James Bond definitimente não os cumpre.
Não me venham com histórias que este episódio passa-se no início da sua vida enquanto 007. Não interessa. Uma vez 007, tem que se portar enquanto tal. Tem que ser digno do nome e do número que traz.
E não me interessa se o actor é bom ou não, se é bonito ou se tem físico de James Bond. Estou a falar do argumento que matou um mito e não há actor que o salve. O actor até passa despercebido no meio desta chacina de que James é vítima.
3 Comments:
O Q não aparece neste filme porque o actor que o representava há décadas faleceu antes do início das filmagens... Um pana, porque eu adorava
Tudo quanto diz é altamente convincente. Não vi nem quero ver! Os mitos devem ser preservados! Para crises existenciais, estamos cá nós, pobres mortais!... ;)
Outra coisa que não compreendo, é que quase todas as pessoas que gostaram, insistem em atribuir ao ACTOR coisas que na realidade dependem do argumento, como a HISTÓRIA em si e os actos atribuídos ao herói. Ou seja: responsabilizam o ACTOR pelo novo script, dizendo que este retomou Bond na sua verdadeira dimensão. Ora a gente pode preferir o trabalho ou o estilo ou a figura de um certo actor, mas não o pode responsabilizar pela intriga da história.
Tudo isto me fez pensar que não valia a pena mesmo...
Acho que pouca gente percebeu que este filme não é mais um filme.
Este, o Casino Royal, é um remake do 1º James Bond. Tanto que ele nem pede a bebida do costume e comete alguns erros! ;)
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